quarta-feira, dezembro 31, 2008
BES Investimento vai abrir sucursal em Nova Iorque
Finalizado processo de autorização instituição quer reforçar presença na américa
O Banco Espírito Santo de Investimento informa que foi autorizada pelo Banco de Portugal, pela Federal Reserve e pelo New York State Banking Department a abertura de uma sucursal da instituição na cidade de Nova Iorque, Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
Segundo o comunicado do banco à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), encontra-se, deste modo, concluído o processo de autorização para o estabelecimento da referida sucursal.
Com o estabelecimento de uma sucursal em Nova Iorque, «o banco alarga o âmbito da sua actividade internacional, tendo por objectivo o reforço da sua presença no continente americano», conclui.
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Vêm aí mais 4 mil habitações sociais
Municípios vão receber 25 milhões de euros ainda este ano. Norte e Lisboa lideram.
O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) vai disponibilizar até final do ano mais de 25 milhões de euros a vários municípios para programas sociais de habitação.
De acordo com os dados do IHRU, citados pela Lusa, esta verba permitirá apoiar cerca de quatro mil fogos, entre aquisições, construção, reabilitação, arrendamento e ainda o programa PER Famílias.
Por regiões, a que maior fatia vai receber é o Norte, com mais de 11,5 milhões de euros para um total de 2.330 fogos, seguido da região de Lisboa, com mais de 7,7 milhões para 1.059 casas de habitação social.
Na região de Lisboa a comparticipação do IHRU será para apoiar a resolução do programa PER, com a aquisição de 242 fogos e a construção de outros 817.
Os contratos assinados com os diversos municípios resultam de compromissos anteriormente assumidos e o respectivo financiamento corresponde à aplicação da primeira tranche do empréstimo de 200 milhões de euros contraído pelo IHRU junto do Banco Europeu de Investimento (BEI).
O Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) vai disponibilizar até final do ano mais de 25 milhões de euros a vários municípios para programas sociais de habitação.
De acordo com os dados do IHRU, citados pela Lusa, esta verba permitirá apoiar cerca de quatro mil fogos, entre aquisições, construção, reabilitação, arrendamento e ainda o programa PER Famílias.
Por regiões, a que maior fatia vai receber é o Norte, com mais de 11,5 milhões de euros para um total de 2.330 fogos, seguido da região de Lisboa, com mais de 7,7 milhões para 1.059 casas de habitação social.
Na região de Lisboa a comparticipação do IHRU será para apoiar a resolução do programa PER, com a aquisição de 242 fogos e a construção de outros 817.
Os contratos assinados com os diversos municípios resultam de compromissos anteriormente assumidos e o respectivo financiamento corresponde à aplicação da primeira tranche do empréstimo de 200 milhões de euros contraído pelo IHRU junto do Banco Europeu de Investimento (BEI).
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Mediadores criam aliança ibérica para sector
Pretende potenciar negócios
A Associação de Profissionais e Empresas da Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e o Conselho Geral dos Colégios dos Agentes da Propriedade Imobiliária de Espanha(CGCOAPI) criaram uma aliança ibérica para a mediação imobiliária.
As duas entidades dizem ainda estarem disponíveis para alargar este acordo aos profissionais do sector em Andorra e em países onde se fala português e espanhol.
Esta aliança tem como objectivo «criar condições para que as duas entidades se unam na construção de um mercado imobiliário ibérico único e com idênticos níveis jurídicos de segurança nos dois países, bem como na adopção de um código deontológico comum e na organização conjunta de eventos que projectem o sector e potenciem os negócios imobiliários na área de influência das duas organizações», salienta em comunicado.
A Associação de Profissionais e Empresas da Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e o Conselho Geral dos Colégios dos Agentes da Propriedade Imobiliária de Espanha(CGCOAPI) criaram uma aliança ibérica para a mediação imobiliária.
As duas entidades dizem ainda estarem disponíveis para alargar este acordo aos profissionais do sector em Andorra e em países onde se fala português e espanhol.
Esta aliança tem como objectivo «criar condições para que as duas entidades se unam na construção de um mercado imobiliário ibérico único e com idênticos níveis jurídicos de segurança nos dois países, bem como na adopção de um código deontológico comum e na organização conjunta de eventos que projectem o sector e potenciem os negócios imobiliários na área de influência das duas organizações», salienta em comunicado.
sexta-feira, dezembro 12, 2008
UE: Líderes chegam a acordo sobre plano de relançamento da economia
Plano inspirado num projecto apresentado por Durão Barroso
Os líderes da União Europeia chegaram a acordo sobre um plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 1,5 por cento do PIB dos 27, segundo o texto das conclusões provisórias da cimeira.
Uma cópia do documento citado pela agência «Lusa», que deverá ser formalmente aprovado ao fim da manhã, explica que este plano tem um «valor equivalente a cerca de 200 mil milhões de euros».
O plano inspirado num projecto apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, «prevê igualmente o lançamento de iniciativas prioritárias destinadas a acelerar o ajustamento» das economias europeias «face aos actuais desafios».
Uma versão inicial do projecto de conclusões previa um esforço orçamental de pelo menos 1,5% do PIB mas a versão distribuída esta sexta-feira de manhã pela presidência francesa da UE é menos ambiciosa, prevendo um esforço «equivalente a cerca de 1,5%».
Quanto ao pacote energético e climático, fontes diplomáticas disseram que se está também mais próximo de um consenso, inclusive em torno da questão mais sensível da repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases nocivos para o planeta.
Os líderes da União Europeia chegaram a acordo sobre um plano de relançamento da economia europeia, equivalente a cerca de 1,5 por cento do PIB dos 27, segundo o texto das conclusões provisórias da cimeira.
Uma cópia do documento citado pela agência «Lusa», que deverá ser formalmente aprovado ao fim da manhã, explica que este plano tem um «valor equivalente a cerca de 200 mil milhões de euros».
O plano inspirado num projecto apresentado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, «prevê igualmente o lançamento de iniciativas prioritárias destinadas a acelerar o ajustamento» das economias europeias «face aos actuais desafios».
Uma versão inicial do projecto de conclusões previa um esforço orçamental de pelo menos 1,5% do PIB mas a versão distribuída esta sexta-feira de manhã pela presidência francesa da UE é menos ambiciosa, prevendo um esforço «equivalente a cerca de 1,5%».
Quanto ao pacote energético e climático, fontes diplomáticas disseram que se está também mais próximo de um consenso, inclusive em torno da questão mais sensível da repartição entre os Estados-membros dos esforços de luta contra os gases nocivos para o planeta.
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Este ano vão vender-se menos 75 mil casas do que em 2007
Número de transacções deverá ficar abaixo dos 200 mil em consequência da crise económica que se estendeu ao imobiliário
É preciso recuar 15 anos para encontrar um nível idêntico de transacções imobiliárias em Portugal. Só em 1993 é que o número de imóveis vendidos esteve abaixo dos 200 mil, o que irá repetir-se este ano, escreve o jornal «Público».
Já se anda a falar de crise no sector imobiliário há pelo menos sete anos, mas nunca a queda de transacções foi tão acentuada, são menos 75 mil do que em 2007.
Desde o início da década que o mercado tem vindo a reorganizar-se e a corrigir o «boom» imobiliário em que todos os factores concorriam para a venda das casas e a valorização dos imóveis. A crise bancária e a escassez de liquidez que se abateu sobre o sistema financeiro este ano veio agudizar os problemas.
Diz o mesmo jornal que, apesar dos números com que vai fechar o ano de 2008 ainda não serem conhecidos, é possível estimar que as tendências de quebra até agora reveladas se vão acentuar no número de transacções. Ainda assim, começa a assistir-se a uma ligeira recuperação nos indicadores de valorização dos imóveis.
É preciso recuar 15 anos para encontrar um nível idêntico de transacções imobiliárias em Portugal. Só em 1993 é que o número de imóveis vendidos esteve abaixo dos 200 mil, o que irá repetir-se este ano, escreve o jornal «Público».
Já se anda a falar de crise no sector imobiliário há pelo menos sete anos, mas nunca a queda de transacções foi tão acentuada, são menos 75 mil do que em 2007.
Desde o início da década que o mercado tem vindo a reorganizar-se e a corrigir o «boom» imobiliário em que todos os factores concorriam para a venda das casas e a valorização dos imóveis. A crise bancária e a escassez de liquidez que se abateu sobre o sistema financeiro este ano veio agudizar os problemas.
Diz o mesmo jornal que, apesar dos números com que vai fechar o ano de 2008 ainda não serem conhecidos, é possível estimar que as tendências de quebra até agora reveladas se vão acentuar no número de transacções. Ainda assim, começa a assistir-se a uma ligeira recuperação nos indicadores de valorização dos imóveis.
Estado ataca crédito bonificado
Famílias do regime queixam-se. Direcção-Geral do Tesouro terá dado ordem aos vários bancos.
Dezenas de famílias com crédito à habitação bonificado estão a ser surpreendidas com o débito de centenas de euros das suas contas, desde o início deste mês. Em alguns dos casos, terão sido avisadas previamente pelos bancos, noutros não, explicou ao «Correio da Manhã» fonte da DECO.
A associação de defesa do consumidor já recebeu cerca de duas dezenas de queixas, mas ainda está a recolher informação sobre os casos reportados, acreditando que poderá ter a ver com a cessação da bonificação. Um dos visados alega, segundo informações bancárias, que terá havido um atraso de cerca de um ano na comunicação da Direcção-Geral do Tesouro às instituições que concederam o crédito.
Dezenas de famílias com crédito à habitação bonificado estão a ser surpreendidas com o débito de centenas de euros das suas contas, desde o início deste mês. Em alguns dos casos, terão sido avisadas previamente pelos bancos, noutros não, explicou ao «Correio da Manhã» fonte da DECO.
A associação de defesa do consumidor já recebeu cerca de duas dezenas de queixas, mas ainda está a recolher informação sobre os casos reportados, acreditando que poderá ter a ver com a cessação da bonificação. Um dos visados alega, segundo informações bancárias, que terá havido um atraso de cerca de um ano na comunicação da Direcção-Geral do Tesouro às instituições que concederam o crédito.
terça-feira, dezembro 09, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Prestação da casa desce 118 euros
Com níveis da Euribor as famílias devem poupar mais de 1.400 euros no crédito à habitação em 2009
Cerca de 118 euros é quanto irá descer a prestação da casa para os contratos revistos em Janeiro. Isto se, em Dezembro, a Euribor se mantiver aos níveis actuais, diz o «Diário Económico».
As taxas Euribor voltaram a descer 0,04 pontos percentuais, antecipando o corte de hoje da taxa directora do Banco Central Europeu (BCE). Caso se confirmem as expectativas dos economistas, que apontam para uma manutenção da descida da taxa interbancária, a redução da prestação ainda poderá ser mais expressiva.
Apesar de ainda estarmos no início do mês, com estas quedas, a média mensal de Dezembro da Euribor a seis meses, o indexante mais utilizado no crédito à habitação, encontra-se nos 3,825%, o valor mais baixo desde Janeiro de 2007. O mesmo é dizer que, face aos valores actuais da Euribor, a prestação no próximo mês vai igualar o montante do início de 2007.
Cerca de 118 euros é quanto irá descer a prestação da casa para os contratos revistos em Janeiro. Isto se, em Dezembro, a Euribor se mantiver aos níveis actuais, diz o «Diário Económico».
As taxas Euribor voltaram a descer 0,04 pontos percentuais, antecipando o corte de hoje da taxa directora do Banco Central Europeu (BCE). Caso se confirmem as expectativas dos economistas, que apontam para uma manutenção da descida da taxa interbancária, a redução da prestação ainda poderá ser mais expressiva.
Apesar de ainda estarmos no início do mês, com estas quedas, a média mensal de Dezembro da Euribor a seis meses, o indexante mais utilizado no crédito à habitação, encontra-se nos 3,825%, o valor mais baixo desde Janeiro de 2007. O mesmo é dizer que, face aos valores actuais da Euribor, a prestação no próximo mês vai igualar o montante do início de 2007.
terça-feira, dezembro 02, 2008
IMI não agrava para viúvos
PS vai viabilizar proposta
Pessoas de rendimentos mais baixos ficavam a pagar um valor mais elevado de IMI, apesar de «não haver uma transmissão do uso»
O PS vai viabilizar uma proposta do PSD que dispensa a avaliação de imóveis nos casos de transmissão por morte, tornando-a opcional, evitando o agravamento do IMI nestes casos, disse à agência «Lusa» a deputada socialista, Leonor Coutinho.
A proposta «isenta dessa avaliação obrigatória as transmissões por morte» a cônjuges, ascendentes ou descendentes, «desde que o próprio [o proprietário] não manifeste vontade de o fazer», afirmou a deputada do PS.
O Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) prevê que sempre que haja uma transmissão de imóveis tenha de ser feita a avaliação do mesmo, agravando assim o valor do imposto a pagar.
Assim, tanto eram reavaliados os imóveis vendidos como os que eram parte de herança. Segundo Leonor Coutinho, as pessoas de rendimentos mais baixos ficavam a pagar um valor mais elevado de IMI, apesar de «não haver uma transmissão do uso» do imóvel.
A deputada socialista afirmou que a proposta inicial do PSD, de alteração ao Orçamento do Estado para 2009, previa que a transmissão por herança deixasse de ser motivo de avaliação do imóvel, ao que o PS acrescentou a opção de o proprietário o poder fazer, se manifestar essa vontade.
Pessoas de rendimentos mais baixos ficavam a pagar um valor mais elevado de IMI, apesar de «não haver uma transmissão do uso»
O PS vai viabilizar uma proposta do PSD que dispensa a avaliação de imóveis nos casos de transmissão por morte, tornando-a opcional, evitando o agravamento do IMI nestes casos, disse à agência «Lusa» a deputada socialista, Leonor Coutinho.
A proposta «isenta dessa avaliação obrigatória as transmissões por morte» a cônjuges, ascendentes ou descendentes, «desde que o próprio [o proprietário] não manifeste vontade de o fazer», afirmou a deputada do PS.
O Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) prevê que sempre que haja uma transmissão de imóveis tenha de ser feita a avaliação do mesmo, agravando assim o valor do imposto a pagar.
Assim, tanto eram reavaliados os imóveis vendidos como os que eram parte de herança. Segundo Leonor Coutinho, as pessoas de rendimentos mais baixos ficavam a pagar um valor mais elevado de IMI, apesar de «não haver uma transmissão do uso» do imóvel.
A deputada socialista afirmou que a proposta inicial do PSD, de alteração ao Orçamento do Estado para 2009, previa que a transmissão por herança deixasse de ser motivo de avaliação do imóvel, ao que o PS acrescentou a opção de o proprietário o poder fazer, se manifestar essa vontade.
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