quarta-feira, dezembro 30, 2009

Porta 65 vai abranger mais jovens em 2010

O programa de arrendamento jovem Porta 65 vai sofrer algumas alterações a partir do próximo ano, alargando o número de abrangidos, reduzindo as fragilidades sociais e promovendo a mobilidade. Segundo Fernanda do Carmo, secretária de Estado do Ordenamento do Território, a primeira avaliação externa do Porta 65 Jovem ficou concluída no início de Outubro, mas a tutela preferiu esperar pela apresentação das candidaturas da última fase deste ano, em Dezembro, para divulgar os resultados.
A secretária de Estado revelou que «a avaliação, no global, foi boa», aos níveis do «comportamento do programa», do universo de pessoas abrangidas, dos objectivos de incentivar um estilo de vida mais autónomo e da simplificação administrativa deste tipo de procedimentos. No entanto, admitiu, foram identificados «alguns aspectos que poderiam ser melhorados com pequenos ajustamentos» já no primeiro concurso do próximo ano, que deverá ocorrer em Abril, tal como em 2008 e 2009. De acordo com a responsável, as linhas de ajustamento visam «alargar um bocadinho o perfil dos potenciais beneficiários para garantir que mais jovens cheguem ao programa e para atingir todo o universo que queremos atingir», explicou, referindo que o Governo pondera incluir nos potenciais beneficiários pessoas que estejam «nos escalões mais baixos de rendimento». A medida será concretizada, contudo, «sem comprometer a taxa de esforço». Outro dos objectivos é auxiliar mais situações de fragilidade social - como casos de portadores de deficiência, famílias monoparentais ou que tenham sofrido algum «percalço temporário» - e assim introduzir «critérios de justiça social», que permitam diferenciar estas maiores dificuldades na selecção das candidaturas. Por outro lado, explicou Fernanda do Carmo, a tutela quer que os jovens consigam mudar de casa ao longo dos três anos em que se pode usufruir das subvenções. Na terceira e última fase da edição de 2009, de Dezembro, foram recebidas 1.456 candidaturas.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Entrou em vigor lei sobre prémios de seguro dos créditos à habitação

Entrou ontem em vigor o diploma que obriga todas as companhias a reflectir nos prémios de seguro as amortizações que vão sendo feitas nos empréstimos para habitação vai aplicar-se a todos os contratos de crédito em vigor e não apenas aos novos. O diploma define o conteúdo mínimo de um contrato de seguro de vida, estabelecendo a regra de que o capital seguro deve acompanhar o montante em dívida do crédito à habitação.
Passa assim a ser obrigatória a actualização automática do capital seguro em função da redução progressiva do montante em dívida, reflectindo-se essa evolução no cálculo do prémio de seguro. Desta forma, sempre que a instituição de crédito exija, para a celebração do contrato de crédito à habitação, a contratação de um seguro de vida, deverá, na fase pré-contratual declarar que a celebração do contrato de crédito à habitação se encontra subordinada à condição de contratação de um seguro de vida. Na fase pré-contratual e aquando da celebração do contrato de crédito à habitação, deve ainda ser fornecida uma cópia do contrato de seguro de vida, caso o cliente opte pela contratação do seguro proposto pela instituição de crédito.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Revista de Dezembro

segunda-feira, novembro 30, 2009

Habitação em Angola é oportunidade para as empresas portuguesas

O programa de urbanismo e habitação angolano, que prevê a construção de 1.000.000 de novas casas nos próximos três anos, até 2012, deve ser encarado pelas empresas como uma oportunidade de crescimento, que podem inclusivamente ali criar um cluster, defendeu o ministro das Obras Públicas português, António Mendonça, no âmbito da conferência Habitação em Angola: Desafios e Oportunidades, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA), em Lisboa.
Na opinião do governante, «as empresas portuguesas não poderão ficar fora deste processo» . António Mendonça defendeu que esta é uma oportunidade para as empresas nacionais que querem enveredar pela internacionalização, e que podem aproveitar os projectos habitacionais associados a este programa para criar um cluster dinâmico. Até porque à construção, estão associados outros sectores que também podem crescer. «Não é apenas a construção, mas também a arquitectura, a decoração. À volta da construção, há todo um outro conjunto de oportunidades que surgem para empresas portuguesas», afirmou. Mas, para tal é importante que sejam levantados «todos os constrangimentos que existem ao desenvolvimento normal das actividades e dos negócios», como, por exemplo, as dificuldades inerentes à obtenção de visto e os atrasos nos pagamentos aos empresários portugueses. António Mendonça defendeu também que sejam criadas «todas as condições» para que as empresas angolanas possam trabalhar em Portugal. O vice-ministro angolano do Urbanismo e Habitação, António Flor, definiu o o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação de Angola como uma «empreitada de mobilização da sociedade angolana». Até porque, sublinhou, «construir um milhão de fogos é uma meta ambiciosa. É um esforço gigante e inédito no nosso país e só será possível com a participação de todos». Actualmente, as atenções dp governo angolano «está virado para a construção de habitação social, principalmente para famílias de baixa e média renda», explicou António Flor. Lançado por José Eduardo dos Santos para as legislativas de Setembro de 2008, o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação angolano prevê a construção de um milhão de novas casas no país até 2012. Este projecto prevê a concretização de parcerias público-privadas nos mais diversos sectores de actividade, incluindo, entre outros, a concepção de de espaços, ordenamento de território e urbanismo, financiamento de projectos ou prestação de serviços de telecomunicações.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Lisboa aprovou fixação das taxas de IMI

A Assembleia Municipal de Lisboa fixou ontem o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2010 em 0,7% para os edifícios com matrizes actualizadas e em 0,35% para aqueles em que as matrizes não foram reavaliadas. No caso dos prédios degradados, o IMI será 30%, degradados em relação aos quais a Câmara tenha determinado a execução de obras de conservação e será cobrado m dobro no caso de prédios devolutos há mais de um ano.
Os prédios classificados como de interesse público, valor municipal ou património cultural sofrem uma redução de 30% no mesmo imposto e Foi também aprovada a fixação de uma minoração em 20% do valor da taxa a aplicar em todas as freguesias nos prédios reabilitados ou em reabilitação, que não estejam localizados na área de aplicação do regime extraordinário de apoio à reabilitação

terça-feira, novembro 24, 2009

Douro mostra-se aos investidores em Paris

A primeira missão internacional do Douro arranca na próxima quarta-feira, em Paris, com o objectivo de promover a mais antiga região demarcada do mundo junto de operadores, decisores institucionais e imprensa especializada. A acção promocional no mercado francês, que se vai realizar na embaixada portuguesa em Paris, pretende também demonstrar as vantagens competitivas do Douro a potenciais investidores, dando a conhecer a estratégia de desenvolvimento turístico em curso.
Na apresentação da missão internacional, o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, disse que "o Douro reúne condições para atrair turistas e investidores com um elevado perfil de exigência".

terça-feira, novembro 17, 2009

Última fase do Porta 65 arranca em Dezembro

A 4ª e última fase de candidaturas de 2009 ao Programa Porta 65 – Jovem vai decorrer de 2 a 16 de Dezembro. Estes anos já estiveram abertos períodos de candidatura nos meses de Abril, Maio e Setembro, que receberam no total 7043 candidaturas. No caso de renovação de candidaturas, o prazo decorrerá entre os dias 17 e 4 de Janeiro. Ainda em Dezembro serão entregues os Prémios IRHU 2009, no dia 4 de Dezembro, que premeiam empreendimentos de habitação de interesse social e a obras de reabilitação no meio urbano.
A Cerimónia será presidida pela Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Engª Dulce Pássaro, e contará com a presença da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Dra. Fernanda Carmo.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Prédios devolutos em Lisboa pagam o triplo do IMI

Os prédios devolutos da cidade de Lisboa poderão pagar o triplo de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2010 e os devolutos há mais de um ano o dobro daquela taxa, segundo a proposta em discussão quarta-feira pelo executivo municipal. Na primeira reunião pública do novo executivo liderado por António Costa, a vereadora com o pelouro das Finanças, Maria João Mendes, propõe igualmente que sejam desencadeados junto da Administração Central as diligências necessárias para a publicação do diploma que permitirá às autarquias a cobrança directa de impostos, tal como previsto na lei das Finanças Locais.
A vereadora das Finanças propõe igualmente um valor de 0,7% de IMI para os prédios urbanos não avaliados e 0,35% para os avaliados ao abrigo do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. Segundo a Agencia Lusa, para os prédios reabilitados ou em reabilitação fora das Áreas Críticas de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU) é proposta uma minoração de 20% no valor da taxa a aplicar, enquanto aos prédios arrendados para habitação localizados nas mesmas zonas é proposta uma redução de 10%. Já os prédios urbanos degradados para os quais a autarquia tenha determinado a execução de obras de conservação, enquanto não tiverem tais obras iniciadas e caso os motivos sejam alheios ao município, verão a taxa aplicável agravada em 30%. Ao contrário, é proposta uma redução semelhante (30%) na taxa aplicável a prédios urbanos classificados de interesse público, de valor municipal ou património cultural.

terça-feira, novembro 03, 2009

sexta-feira, outubro 30, 2009

Crédito habitação: prestações vão cair mais 34 euros

Poupança chega mesmo a tempo do Natal.

Euribor a 6 meses cada vez mais próxima de 1%

A continuada queda das taxas Euribor, que registam sucessivos mínimos, continua a beneficiar as famílias portuguesas com crédito habitação. Aquelas cuja prestação for revista em Novembro vão registar uma nova descida.

Para a revisão de Novembro, será tida em conta a média mensal de Outubro, que no caso da taxa a seis meses, a mais usada como indexante dos contratos de crédito à habitação, ficou em 1,1%, cada vez mais próxima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE), que está em 1%.

Euribor a 6 meses mantém-se nos 1,004%

No entanto, as famílias só vão sentir a descida da prestação em Dezembro. Mesmo a tempo de poupar mais algum dinheiro para o Natal.

Segundo as contas feitas pela Agência Financeira, uma família com um empréstimo de 100 mil euros a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses - a mais usada no empréstimo à habitação - e com um spread de 0,7%, passará a pagar em Dezembro uma prestação mensal de 359,70 euros. Menos 33,86 euros do que está a pagar desde Maio, quando a prestação mudou pela última vez, revista em Abril com base na média mensal de Março.

Portugueses voltam a querer comprar casa
Renegociar empréstimos à habitação vai ser mais fácil

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a cair prosseguiu a trajectória descendente em Setembro passado para novos mínimos históricos, fixando-se nos 2,361%.

O valor médio da prestação vencida em Setembro foi de 263 euros, menos cinco euros do que em Agosto. A descida acumulada desde o início do ano já vai nos 106 euros.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Grupo Pestana inaugura Pousada do Freixo

O Grupo Pestana Pousadas acaba de inaugurar a Pousada Palácio do Freixo, num investimento de 15 milhões de euros, assinado pelo arquitecto David Sinclair e decorado pelo arquitecto Jaime Morais. O Palácio do Freixo constitui a maior unidade da rede no nosso país e na cerimónia de abertura, que decorreu na passada sexta-feira, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio. Esta nova unidade, com um investimento de 15 milhões de Euros, é a primeira unidade das Pousadas de Portugal a instalar-se no tecido urbano do Porto, dotando a cidade invicta de uma infra-estrutura turística de elevada qualidade.
“Este é um projecto especial para Grupo Pestana pelo facto de ser a maior Pousada de sempre, dando continuidade ao plano de expansão das Pousadas de Portugal. Por outro lado, é um marco histórico no novo conceito das Pousadas de Portugal, pela sua dimensão e por todo o conforto e utilidades que oferece. Estamos certos de que a Pousada do Porto em muito contribuirá para o aumento do turismo na cidade do Porto”, realça Castelão Costa, Presidente do Grupo Pestana Pousadas. Enquadrada na nova geração de Pousadas definida pelo Grupo Pestana Pousadas, a Pousada do Porto apresenta 87 quartos, restaurante com gastronomia requintada e variada, espaço exterior e cinco salas para reuniões e eventos, bar e coffee-shop, piscina exterior com um vista ímpar sobre o Rio Douro e um SPA com piscina interior, sauna e banho turco. Dos 87 quartos, com áreas que vão desde os 26 m2 até aos 70 m2, 10 são suites com uma espantosa varanda virada para o Rio Douro em três delas, quatro são comunicantes e um encontra-se capacitado para deficientes motores. Todos os quartos estão equipados com ar condicionado, televisão, tv cabo, mini bar, secador de cabelo, cofre, Internet wireless e 220 volts. A Pousada do Porto preserva toda a fachada dos seus edifícios, qualificados como Património Nacional, em 1910. Mantendo a estrutura de um exemplar de arquitectura industrial do passado, o contraste com a modernidade dos quartos e a vista privilegiada do Douro são alguns dos elementos convidativos para que aqui possam ser construídas e vividas novas histórias. O Palácio do Freixo e a antiga Fábrica de Moagens Harmonia são agora palco de requinte e conforto. No Palácio estão localizadas as áreas comuns e restaurante da Pousada e, a antiga Fábrica, é destinada à zona de quartos e suites, spa, piscina interior e espaços com vista para o Douro projectados para reuniões e eventos.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Porto reduz burocracia dos licenciamentos urbanísticos

A Câmara Municipal do Porto anunciou a implementação de um conjunto de medidas de modernização e simplificação administrativa, de modo a reduzir o tempo de resposta nos serviços, nomeadamente ao nível dos licenciamentos urbanísticos. A partir de agora, o licenciamento pode ser requerido «através de um formulário online» e a sua evolução pode ser acompanhada via online. Segundo um comunicado enviado à Lusa, entre 2008 e 2009, a autarquia já introduziu 38 medidas de simplificação, integradas no projecto-piloto Simplex Autárquico, todas com o objectivo de «desburocratizar os processos e poupar tempo e dinheiro aos munícipes».
A digitalização do licenciamento urbanístico, «um dos processos que maior número de pedidos e diligências acarreta», foi uma das apostas da Câmara, que, com isto, conseguiu reduzir o tempo de resposta dos serviços em 40% e cumprir os prazos legais de decisão em 90%. Para além disso, fundiram-se vários procedimentos de licenciamento, permitindo poupar mais de cinco milhões de euros «de encargos administrativos para os cidadãos e para as empresas». Através do site da autarquia, também já é possível simular taxas, obter gratuitamente plantas de localização e submeter pedidos de licenciamento, com 50% de desconto nas taxas respectivas, refere a autarquia.

sexta-feira, setembro 04, 2009

3ª fase de candidaturas ao Programa Porta 65-Jovem

De 7 a 22 de Setembro decorre a 3ª fase de candidaturas ao Programa Porta 65-Jovem.

Este programa apoia o arrendamento de habitação para residência permanente, atribuindo uma percentagem de valor da renda como subvenção mensal.

As candidaturas, que têm de ser feitas on-line, podem concorrer todos os jovens entre os 18 e os 30 anos (no caso de casais jovens um dos elementos pode ter até 32 anos), e ainda concorrer os jovens em coabitação sendo beneficiadas as candidaturas que englobem menores e pessoas com deficiência.

Chama-se a particular atenção dos interessados para os seguintes aspectos:
- Preenchimento dos Rendimentos com base na Declaração do IRS deste ano;
- Apoio até 50% das rendas;
- Morada de residência nas Finanças deve ser a da habitação arrendada.

Em caso de necessidade para apoio às candidaturas, os interessados poderão dirigir-se às Lojas Ponto Já, do Instituto Português da Juventude, às instalações do IHRU de Lisboa e Porto e ao INR - Instituto Nacional para a Reabilitação.

Refira-se que as candidaturas deverão ser entregues, impreterívelmente, até às 20h do dia 22 de Setembro.

quinta-feira, agosto 27, 2009

Imobiliário: mediadores vão ter acesso a informação fiscal

Penhoras mais fáceis de identificar.

Os mediadores imobiliários assinam na sexta-feira (28.08.2009) um protocolo com os serviços de registo e notariado que lhes vai permitir aceder «online» a informações jurídicas e fiscais sobre as casas, afirmou à Lusa o presidente da APEMIP, Luis Lima.

«É um seminário histórico para a mediação imobiliária portuguesa pois, como se sabe, inclui a assinatura de um protocolo que consagra uma velha aspiração da classe - a do acesso rápido a informações indispensáveis a uma boa mediação», afirmou Luis Lima.

O objectivo é permitir aos mediadores imobiliários, antes de fazerem uma transacção, acesso «online» a dados importantes sobre uma casa como ónus e encargos que pendem sobre a mesma, como por exemplo penhoras, de modo a tornar o negócio mais seguro.

terça-feira, junho 23, 2009

Lançada a primeira pedra do Convento das Bernardas

O Grupo Entreposto vai lançar no próximo mês a primeira pedra do projecto imobiliário de Tavira, o Convento das Bernardas. A obra deverá arrancar este mês e estar concluída no próximo ano. No total, o Grupo Entreposto tem projectos de reabilitação urbana no valor de 70 milhões de euros de investimento. Com 500 anos de história, o Convento das Bernardas dará lugar a um condomínio turístico-residencial de luxo, após sofrer um projecto de reabilitação urbana orçado em 19 milhões de euros.
Além do Convento das Bernardas, o Grupo Entreposto também está a avançar no Algarve com outro projecto residencial de luxo: o Lux Tavira, já em construção, e com conclusão prevista para finais de 2010. António Duarte Guerreiro, administrador da Entreposto Gestão Imobiliária, afirma que o Algarve é uma região estratégica para o grupo: "Há quatro anos que entendemos que estrategicamente era importante apostar no Algarve, mas com o objectivo de fazer projectos diferenciadores, e não mais do mesmo. Por exemplo, no Lux Tavira, que é um produto de nicho, todas as casas têm vista para o mar e o 'standard' dos acabamentos está ao nível de Vilamoura". o projecto do Convento das Bernardas é composto por 78 apartamentos, assinados pelo arquitecto Souto Moura e que funcionarão como moradias. O preço médio de venda é de 300 mil euros. "Está a ser uma alegre surpresa. Sem ter começado a obra, já temos 15 reservas para compra", adianta o administrador da Entreposto Gestão Imobiliária, "A situação de antigamente, em que se conseguia vender em planta, já passou à história. O comprador é cada vez mais sofisticado e quer comprar a casa pronta".

Edifício Vodafone no Porto concluído em Agosto

Com inauguração prevista para Agosto deste ano, o Edifício Vodafone, no Porto, está a ser construído em dois lotes de terreno de cinco pisos, no cruzamento da Avenida da Boavista com a Rua Correia de Sá, e tem uma área de cerca de 3.550 m2 acima do solo. O novo edifício, desenhado pelo atelier Barbosa & Guimarães, destaca-se pelo conceito “vida em movimento”, atendendo ao slogan da marca de telecomunicações Vodafone Live, explica José António Barbosa, coordenador do projecto do edifício sede da Vodafone
"o edifício tem uma configuração dinâmica que tenta reflectir a atitude 'Vodafone Live' – a vida em movimento". "O edifício é um volume de betão branco uno, em que a arquitectura e a estrutura fundem-se num sistema coerente", descreve José Barbosa. Sobre os traços arquitectónicos, o arquitecto explica que "o edifício, ao movimentar-se, eleva-se do solo criando um espaço livre ao nível da Avenida da Boavista, que potencia o convívio e a estadia. É a partir desta pequena praça que se acede à 'megastore', pelo grande plano oblíquo e envidraçado". No interior do edifico os escritórios estão organizados em open space, funcionando em quatro pisos. Terá ainda uma 'megastore' que funcionará em dois pisos, com uma área aproximada de 600 m2, e que se relaciona directamente com a avenida através de um grande envidraçado e um auditório no rés-do-chão, com capacidade para 70 pessoas. O imóvel pertence ao FII do Millennium BCP, que estabeleceu com a Vodafone um contrato de arrendamento de longo prazo.

terça-feira, junho 09, 2009

Catálogo Junho

Para melhor visualização, use "Full-screen" da aplicação.

quinta-feira, maio 28, 2009

Serviço Casa Pronta chega às mediadoras imobiliárias

APEMIP disponibiliza tudo dia 4 de Junho. Todas as operações relativas à compra e venda de habitação num só balcão.

O Serviço Casa Pronta vai chegar à Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Esta entidade vai inaugurá-lo com a Secretaria de Estado da Justiça no próximo dia 4 de Junho.

A iniciativa visa a agilização do processo de compra e venda de habitação, num só balcão. Numa primeira fase estará disponível apenas nas sedes oficiais da APEMIP e, numa segunda fase, chegará às empresas de mediação imobiliária.

Neste único balcão, o utilizador poderá realizar todas as operações relativas à compra e venda de habitação (celebrar o contrato de compra e venda, pedir a isenção de pagamento do imposto municipal sobre imóveis, realizar registos, etc.), sem necessitar de se deslocar à conservatória do registo predial ou a qualquer outro serviço público.

De acordo com o secretário de Estado da Justiça, João Tiago da Silveira, «verificamos a deslocação dos serviços para onde o cidadão mais precisa, reduzindo-se não só no tempo dispendido pelas pessoas em deslocações, como em valores de custos e encargos decorrentes».

segunda-feira, maio 11, 2009

Tata vai lançar a casa mais barata do mundo

Primeiro complexo residencial está em construção.Apartamentos de 26 m2 por menos de 6 mil euros.

A indiana Tata, que criou o carro mais barato do Mundo, o Nano, prepara-se para lançar também a casa mais barata do Mundo, noticia a BBC.

O objectivo da empresa é construir e vender as casas mais baratas do mundo para populações de baixos rendimentos em Mumbai (antiga Bombaim).

As casas do empreendimento «Casas Nano», a Tata Housing, empresa do Tata Group, serão colocadas à venda a partir de 390 mil rupias (cerca de 5.895 euros). Alguns destes apartamentos, de apenas 26 m2, contam com uma única assoalhada, onde sala, cozinha e quarto ocupam o mesmo espaço.

Mas outras opções, mais caras. Os apartamentos com 43m2 contam com cozinha e quarto separados e estarão à venda por 670 mil rupias (10.127 euros).

O conceito Nano, usado nos carros e agora nas casas, destina-se a famílias pobres que sonham com automóvel e habitação próprios. «Esta é uma grande oportunidade para servir aqueles que estão na base da pirâmide», disse Brotin Banerjeee, director da Tata Housing. «A nossa inspiração são os milhões de indianos que não podem comprar as suas casas e que moram nas favelas», explicou.

O primeiro complexo residencial de Casas Nano está em construção em Boisar, uma pequena cidade situada e 96 km de Mumbai. Contará com mil residências, hospital, escola, parque infantil e jardins. A Tata espera obter lucros de até mil milhões de rupias (15 milhões de euros) logo na primeira fase do projecto.

No final do ano, o objectivo da empresa é estender o projecto à capital, Nova Deli, e a Bangalore.

quinta-feira, maio 07, 2009

Dolce Vita Tejo abre em plena crise mas com 99% de ocupação

Cria dez mil empregos indirectos e cinco mil directos.Retorno do investimento chega daqui a 15 anos.

O Dolce Vita Tejo abre portas esta quinta-feira, dia 7 de Maio, ao público, às portas de Lisboa. Em plena crise económica nacional e não só, a empresa promotora, a Chamartín Imobiliária, está confiante e explica porquê.

Dia 7, o centro abre com 99% da área comercial colocada, embora nem todas as lojas abram portas logo no mesmo dia. Um facto que o administrador executivo da empresa em Portugal, Artur Soutinho, descreve como sendo «um sucesso tremendo».

O investimento implicado rondou os 300 milhões de euros, cujo retorno só deverá ser atingido dentro de 12 a 15 anos. Com 18 milhões de visitantes previstos por ano, a facturação anual estimada ascende a 280 milhões de euros.

Este será o 13º centro comercial da empresa em exploração e, apesar de o administrador admitir que, nesta fase de crise, houve dúvidas sobre o projecto, não teme a fase má nem a concorrência.

«A concorrência é uma coisa boa, estimulou-nos a fazer um centro comercial melhor, de maior qualidade», afirmou. O Dolce Vita Tejo tem vários centros comerciais por perto, nomeadamente o Odivelas Parque e o Loures Shopping. A sua área de influência tem 2,5 milhões de potenciais clientes, uma vez que este é considerado um shopping «supra regional», ou seja, pretende servir não só a área local onde se insere, mas também toda a Grande Lisboa, graças à sua dimensão e a algumas das lojas inovadoras em Portugal, como a Primark.

Projecto é de longo prazo e independente da crise

«Nesta fase, é natural que as empresas se questionem se estão no caminho certo. A Chamartín também se colocou essa questão, se devia avançar com este projecto ou não. Decidimos seguir em frente. Este é um projecto simples, mas de grande qualidade», explicou Artur Soutinho, admitindo que a fase de gestão e exploração do centro será agora muito importante para afirmar o projecto.

O centro comercial estava pensado desde há quatro anos, quando a actual crise ainda não era visível no horizonte. Quando a crise chegou, «não fazia sentido desistir do projecto, porque um centro comercial é um projecto a 25 anos. Ao longo da sua vida passará por várias fases do ciclo económico, mas durará para além delas».

Na conferência de imprensa de apresentação daquele que será o maior centro comercial da Península Ibérica e um dos maiores da Europa, o presidente executivo do grupo espanhol, Carlos Cutillas, anunciou que o shopping criará 10 mil empregos indirectos, além dos cinco mil directos já anunciados.

Crise: particulares criam redes sociais de crédito

Caso de sucesso na vizinha Espanha. Dificuldade de financiamento junto da banca estimula novos negócios

A crise está instalada e não é só económica. No campo financeiro os impactos são variados, e entre eles está a maior dificuldade em se conseguir um empréstimo junto da banca, seja o cliente particular ou empresa. As condições de concessão de crédito estão cada vez mais apertadas e os spreads cada vez mais altos. Mas, para os particulares, pode haver uma alternativa.

O sistema não é novidade, segundo noticiou recentemente a Renascença, e existe já em vários países europeus, onde os clientes da banca defrontam as mesmas dificuldades. Em alternativa aos bancos e outras instituições financeiras, as pessoas estão a criar uma rede de financiamento entre particulares.
Estas redes, chamadas de crédito «person to person», consistem numa rede social de empréstimos entre particulares. Nestas redes, cujo modelo se estreou na Europa pela mão do Reino Unido, os particulares com dinheiro disponível para emprestar concedem crédito a outros que necessitem de financiamento.

3 mil utilizadores em Espanha em poucos meses

Além do Reino Unido, outros países contam já com redes destas, como a França, a Itália, a Polónia, a Alemanha e até a vizinha Espanha, onde o modelo começa a ganhar terreno. A mediação destes processos é feita por uma empresa, a Comunitae, cujos promotores são José Miguel Rotaeche e Arturo Cervera, dois ex-directores do BBVA. A Comunitae gere a rede e procura assegurar que as coisas correm bem, impondo algumas regras. Os utilizadores ascendem já a três milhares.

De acordo com dados da empresa, os empréstimos contraídos nesta rede podem ir dos três aos 15 mil euros, por períodos de dois ou quatro anos.

Regras para diminuir o risco e seguros de protecção de pagamentos

A Comunitae funciona como os créditos pessoais disponíveis nos bancos. «Os candidatos aos empréstimos são analisados, do ponto de vista do risco» que têm associado, e «é-lhes atribuída uma notação de risco», uma espécie de rating que mede o risco de os devedores deixarem de pagar.

Outra das regras de segurança impostas pela Comunitae é a «diversificação do risco». Ou seja, «o dinheiro emprestado por uma pessoa nunca é atribuído a um único candidato, mas antes dividido por vários», para que o risco de incumprimento seja minimizado.

A empresa está ainda a estudar a criação de um seguro de protecção de pagamentos e tem já uma empresa de recuperação de crédito, que acciona quando os devedores deixam de pagar as prestações.

Comunitae cobra comissões a ambas as partes e juro é acordado entre elas

Neste sistema é cobrada uma comissão anual a quem empresta dinheiro, de 1%, a título de manutenção, e outra de 5% a quem pede o empréstimo.

«A taxa de juro a cobrar pelo empréstimo é fixada por acordo entre as duas partes» e normalmente varia entre os 7 ou 8%, se o risco do cliente for baixo, e os 15%, quando o cliente apresenta maior risco de incumprimento.

Na vizinha Espanha, esta actividade não está regulada pelo Banco de Espanha, por não existir qualquer legislação sobre esta matéria.

Catálogo Maio 2009

terça-feira, abril 14, 2009

Metade dos novos fogos tem classe energética máxima

Dados da Obras & Negócios dizem respeito ao 4º trimestre. T2 e T3 são tipologias dominantes.

Cerca de 50 por cento dos fogos em promoção na Área Metropolitana de Lisboa num total de 1.797 unidades, contabilizados pelo número de declarações provisórias de certificação energética (DCR) emitidas pela ADENE, classificam-se na categoria máxima da eficiência energética (A+), de acordo com os dados da Obras&Negócios referentes ao 4º trimestre do ano passado.

A outra metade dos fogos distribuem-se entre as categorias A (10%), B (14%) e B- (11%). Do total de DCRs emitidos, 96% dizem respeito à promoção de fogos novos, enquanto que, em termos de tipologias, os T2 e os T3 são dominantes, com 36% e 30%, respectivamente.

O concelho de Lisboa foi o mais representativo nas novas promoções habitacionais no 4º trimestre do ano, concentrando 23% dos DCRs emitidos, contra os 17% do concelho do Seixal, que assume a posição imediatamente a seguir. Em Lisboa, a eficiência energética é também uma nota de destaque, com 40% dos fogos classificados de A e 13% de A+. Dos DCRs atribuídos para este concelho, 83% dizem respeito a promoções novas e os restantes 17% a remodelações, reconstruções e ampliações. No concelho do Seixal, a classificação energética é ainda mais eficiente, com 93% dos fogos integrados na classe A e 5% na classe A+.
No que respeita à promoção de imobiliário não residencial, foram emitidos, durante o 4º trimestre, DCRs para um total de 165,4 mil m² na Área Metropolitana de Lisboa. O segmento de equipamentos sociais e outros lidera a promoção, com 114,3 mil m² do total contabilizado pelos DCRs, seguido, de muito longe, pelos escritórios (19,3 mil m²) e pelo retalho (16,6 mil m²).
O imobiliário industrial/logística contribuiu com 7,7 mil m² e o turístico com 7,5 mil m². No segmento mais representativo, o concelho de Lisboa domina, com 72% da área contemplada. No caso dos escritórios, Lisboa é novamente líder (93%), enquanto que no retalho, a posição de topo cabe a Oeiras (68%). Na promoção de todos os segmentos não habitacionais, dominam, em termos de eficiência energética, as classes B e B-.

quinta-feira, abril 09, 2009

Reabilitação urbana: pode ser forçada a venda ou aluguer

Executivo quer aumentar de eficiência na implementação de políticas. Novo regime jurídico foi aprovado.

O Governo aprovou esta quinta-feira uma Proposta de Lei que aprova o regime jurídico da reabilitação urbana e do regime das obras em prédios arrendados. Esta medida vem permitir que, em casos extremos, os proprietários sejam forçados a vender ou arrendar os seus imóveis ou ainda a fazer obras coercivas.

O objectivo é «obter um aumento de eficiência na implementação de políticas de reabilitação urbana, necessárias em função da dinâmica dos processos económicos, sociais e ambientais de desenvolvimento territorial», refere o Governo em comunicado.

O regime jurídico da reabilitação urbana que se pretende consagrar surge da necessidade de encontrar soluções para cinco grandes desafios que se colocam à reabilitação urbana. Entre estes inclui-se a articulação do «dever de reabilitação dos edifícios que incumbe aos privados com a responsabilidade pública de qualificar o espaço e os equipamentos e modernizar as infra-estruturas e equipamentos das áreas urbanas a reabilitar». Alem disso, o Executivo quer «garantir a complementaridade e coordenação entre os diversos actores, concentrando recursos em operações integradas de reabilitação nas áreas de reabilitação urbana», cuja delimitação incumbe aos municípios e nas quais se intensificarão os apoios fiscais e financeiros».

Habitação: maior bonificação para desempregados em Maio

Medida já saiu em Diário da República. Pode ser usufruída por um máximo de dois anos.

Os desempregados que tenham crédito à habitação bonificado poderão usufruir de um aumento da bonificação, conforme anunciado no mês passada pelo primeiro-ministro no Parlamento, já em Maio.

A medida, que tinha já sido aprovada em Conselho de Ministros, foi publicada esta quinta-feira em Diário da República e a sua entrada em vigor ocorre no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação, ou seja, a 1 de Maio.

Com este aumento, a bonificação, que agora é calculada com base na Euribor a seis meses acrescida de 0,5%, passará a ter por base a Euribor a seis meses mais 1,5%, e pode ser usufruída por um período máximo de dois anos, desde que os desempregados estejam inscritos num centro de emprego há pelos menos três meses.

Os desempregados vão ainda subir automaticamente de escalão, passando assim a usufruir de uma taxa mais favorável.

Apartamentos e Moradias

terça-feira, março 31, 2009

Governo alarga período de isenção do IMI a 472 000 contribuintes

Ministério das Finanças e da Administração Pública

Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças

Governo alargou o período de isenção do IMI a 472 000 contribuintes

Na concretização do pacote de medidas fiscais anti-cíclicas, aprovadas pela Lei n.º 64/2008, de 5 de Dezembro, com vista a minorar o impacto nas famílias dos custos crescentes com a habitação, o Governo procedeu ao alargamento do período de isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de todos os imóveis urbanos afectos à habitação própria e permanente dos proprietários que usufruíam desse benefício fiscal.

Até agora estavam isentos do IMI os prédios urbanos afectos à habitação própria e permanente, nos seguintes termos:

i) Por seis anos para os prédios de valor patrimonial tributário até 157 500 euros; e

ii) Por três anos para os prédios de valor patrimonial tributário superior a 157 500 euros e até 236 250 euros.

O alargamento do período de isenção beneficiou cerca de 472 000 proprietários que reuniam os pressupostos, efectuando-se da seguinte forma:

- O período de isenção de seis anos passa para oito anos, alargando o benefício a cerca de 432 000 proprietários.

- O período de isenção de três anos passa para quatro anos, alargando o benefício a cerca de 40 000 proprietários.

Este benefício aplica-se ainda às isenções cujo período de três ou seis anos se extinguia em 2008, pelo que estes contribuintes já não terão que pagar o IMI relativo ao ano 2008, no mês de Abril de 2009, que em condições normais já preencheriam os pressupostos para a liquidação e pagamento deste imposto.

Procedeu, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), à actualização dos seus sistemas informáticos nos termos constantes daquele diploma legal e irá enviar uma comunicação a todos proprietários beneficiados com o alargamento dos períodos da isenção do IMI.

Esta medida constitui um desagravamento fiscal efectivo para as famílias que possuem habitação própria e permanente, só sendo possível em resultado do aumento da eficácia da Administração Fiscal no combate à fraude e evasão fiscais e na cobrança de dívidas fiscais aos contribuintes que, até agora, se tinham conseguido eximir ao cumprimento das suas obrigações fiscais, sendo essa a estratégia que continuará a ser seguida.

Grupo Prime marcou presença na Imobitur

terça-feira, março 24, 2009

Nordeste Invest terá a participação de grupos portugueses

A feira de turismo imobiliário Nordeste Invest será realizada entre 31 de março e 2 de abril em Maceió, Alagoas, e receberá alguns dos principais grupos do setor de Portugal, como a Tap, Espírito Santo, Pestana, Imocom, JJW Portugal, Neoturis, Banif e o Banco Português de Gestão. Mário Carvalho, diretor geral da Tap no Brasil, vai participar de um debate no dia 2 cujo tema é: "Acessibilidade aérea nacional e internacional no Nordeste brasileiro". Além dele, participam do debate Jorge Viana, da OceanAir, e José Caprioli, da Trip.

Na sua quarta edição, o Nordeste Invest terá conferência, salão de exposições e rodada de negócios. Em 2007, participaram mais de 900 executivos do Brasil e do exterior. Em 2008, 1.200 participantes. Outras novidades para este ano são o Fórum dos Governadores do Nordeste, que acontecerá no dia 31 de março, das 12h e as 17h, o 1º Fórum de Advogados Especializados em Investimentos Imobiliários e Turísticos, e o Speed Networking, onde investidores e suppliers realizam um encontro.

quarta-feira, março 18, 2009

Futuramente será assim?

Câmara de Lisboa coloca à venda mais de 400 casas

A Câmara Municipal de Lisboa colocou à venda mais de 400 casas de habitação social, no mês passado. A autarquia da capital tem como objectivo alienar entre 500 e 1.000 fogos habitacionais, revela hoje o Jornal de Negócios. Esta venda de casas de habitação social está inserida no plano de actividade da Câmara Municipal de Lisboa, que estabeleceu esta meta num universo de 24 mil habitações sociais.
Com esta alienação a autarquia prevê encaixar cerca de 10 milhões de euros.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Tivoli Hotels & Resorts e Grupo André Jordan assinam parceria

O grupo hoteleiro Tivoli Hotels & Resorts e o Grupo André Jordan anunciaram o estabelecimento de uma parceria para a gestão de um condomínio de luxo, o “The Residences at Victoria Clube de Golfe”. O empreendimento, localizado em frente ao novo Tivoli Victoria, é composto por 145 apartamentos de luxo e é o mais recente condomínio do Grupo André Jordan, em Vilamoura. A partir de Junho de 2009 será explorado pela Tivoli Hotels & Resorts. “Esta parceria com o Grupo André Jordan veio complementar a nossa oferta hoteleira em Vilamoura no segmento de lazer e famílias, com apartamentos de grande qualidade, associados ao prestígio do Grupo André Jordan e que estão em frente do novo Tivoli Victoria”, afirma Alexandre Solleiro, Administrador da cadeia hoteleira. Desta forma, o Grupo Tivoli inicia a actividade numa nova área de negócio, assegurar a exploração turística dos apartamentos dos condóminos que o pretenderem, sob a marca “The Residences at Victoria Clube de Golfe - Managed by Tivoli Hotels & Resorts.”
Gilberto Jordan afirma que “a grande vantagem desta parceria é que temos na Tivoli Hotels & Resorts um parceiro hoteleiro experiente que nos permite oferecer muito mais serviços e vantagens aos nossos proprietários, aumentando o valor do seu investimento.” O novo Tivoli Victoria é composto por 72 apartamentos de tipologia T2 e 73 unidades de tipo T3, distribuídos por 10 blocos. O condomínio dispõe de piscina aquecida, piscina exterior, ginásio, parque infantil, garagem com acesso directo ao apartamento (via elevador), 2 bares de apoio e serviço de recepção e portaria 24h. Perfeitamente integrado na paisagem e rodeado por jardins, o complexo combina o conforto de casa com o serviço de um hotel.

Fujimoto defende que o futuro da arquitectura está no relacionamento íntimo com a natureza

O revolucionário e multipremiado arquitecto japonês Sou Fujimoto, 38 anos, defendeu hoje, no Porto que «a arquitectura só terá um papel fundamental no futuro se criar um relacionamento adequado com a natureza»

O arquitecto, que se encontra no Porto para participar no ciclo sobre ‘Cinema e Arquitectura’ que o 29.º Fantasporto organiza conjuntamente com a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, no âmbito do qual proferiu uma conferência sobre ‘As Ruínas do Futuro’.

Em entrevista, Fujimoto afirmou que o seu objectivo é «combinar a natureza e a arquitectura, explorar de forma a criar um novo relacionamento entre o interior e o exterior e adaptar a tradição japonesa ao conforto da vida moderna».

«A vida moderna é muito complicada, acho que é preciso que a arquitectura melhore a vida dos cidadãos, oferecendo-lhes formas simples para viver» , afirmou.

Preocupado com a ecologia e as mudanças climáticas, Fujimoto, que gosta de trabalhar a ouvir peças para piano de Bach, acha que «é hora de repensar a matriz da cultura moderna de procurar controlar tudo».

«Se construirmos as nossas casas a pensar no ambiente, numa relação mais íntima com a natureza não vamos precisar de usar tanto o ar condicionado ou o aquecimento» , defendeu.

Fujimoto, que cita entre as suas maiores referências no cinema o realizador clássico japonês Yasujiro Ozu (1903/1963) e filmes como Blade Runner (1982) e Metrópolis (1927), pelas visões do futuro que transmitem, cresceu no Norte do Japão, rodeado de florestas, pelo que a natureza é para ele «fundamental».

O seu ídolo era Einstein e queria ser físico como ele «para poder compreender e intervir nos aspectos físicos do mundo».

«Mas não tive notas para entrar em Física, fui para Arquitectura. Hoje acho que há muitas semelhanças na investigação e na prática nestas duas disciplinas, de certa forma estou também a intervir nos aspectos físicos do mundo» , disse.

Qualifica o seu trabalho como «arquitectura primitiva do futuro», porque procura criar espaços que funcionam como cavernas ou ninhos - os dois estados embrionários da arquitectura - «mas onde tudo está concebido de forma muito funcional e onde, ao mesmo tempo, as pessoas possam usar o espaço de forma criativa».

Privilegia a função sobre a forma e nisso a sua arquitectura aproxima-se muito da escola do Porto de Arquitectura e de Siza Vieira, um dos seus ídolos.

Só que Siza trabalha com betão e Sou Fujimoto trabalha sobretudo com madeira, o material fundamental da arquitectura tradicional japonesa, que procura projectar no futuro.

A sua Next Generation House (Casa para a Próxima Geração) é um cubo de quatro por quatro metros, feito com grossos barrotes de cedro japonês, entrecruzados e dispostos como um puzzle de forma a criar espaços para viver.

«O espaço condiciona o relacionamento entre as pessoas e a arquitectura gere as gradações desse relacionamento. Gosto de criar espaços intermédios e não só paredes que separam espaços e pessoas. Por isso, embora as minhas obras pareçam complexas, por causa da sua forma geométrica, são de facto muito simples» , considerou.

Sou Fujimoto faz sobretudo habitação unifamiliar, mas está agora a construir uma grande biblioteca em Tóquio e fez já vários projectos na área hospitalar. Confessa, contudo, que «as obras mais pequenas e com menores orçamentos oferecem maiores possibilidades criativas».

Le Corbusier e Mies van der Rohe são algumas das suas referências fundamentais, a par de Siza Vieira, cuja obra pôde agora ver ao vivo nesta visita, em que também descobriu o Porto, «uma cidade absolutamente fascinante, maravilhosa e única, no seu relevo forte e na sua tridimensionalidade».

O Porto, que para Fujimoto era, até agora, apenas, «a cidade de Siza Vieira», tem «uma forte relação com o seu entorno físico e adapta-se a ele de uma forma admirável, pelo que tem já em si algo da cidade do futuro».

terça-feira, fevereiro 17, 2009

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Hotel: clientes pagam o que querem

Promoção válida entre 16 e 28 de Fevereiro para alojamento por uma noite e por quatro. Consumidores terão de apresentar anúncio.

A cadeia de hotéis Ibis em Portugal está a desenvolver uma campanha que permite aos clientes decidirem quanto querem pagar.

«Esta campanha dá aos seus clientes a possibilidade de avaliarem o serviço prestado, pagando desta forma o que considerarem justo», revela a empresa em comunicado.

A promoção é válida de 16 a 28 de Fevereiro, para alojamento por uma noite e por quarto, exclusivamente em reservas feitas online ao preço normal.

Para isso, os clientes terão de apresentar o anúncio «Pague o que quiser» distribuído na imprensa escrita.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Portugal está no Top 5 em certificação energética de edifícios

Portugal está entre os cinco países da União Europeia com melhor processo de certificação energética de edifícios, disse Martin Elsberger, responsável na Comissão Europeia pela implementação do regulamento à Lusa. Portugal encontra-se no grupo de países como Dinarmarca, Holanda, Alemanha e Irlanda. O responsável da Comissão Europeia reuniu-se em Lisboa com a Adene, agência para a energia, e afirmou que "do que vi até agora e do que temos monitorizado, Portugal escolheu uma forma bastante eficaz de implementar a directiva, com uma boa focagem nos pontos cruciais deste ponto da legislação".
Martin Elsberger destacou a qualidade da performance energética e a exigência nos requisitos para os especialistas e acredita que Portugal atingirá a redução de 15% nos consumos de energia até 2015. "O facto de estarem à frente na certificação energética dos edifícios poderá significar que a maior parte do objectivo português pode ser atingida nesse sector", salientou o mesmo responsável.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Euribor continua a tendência de descida

As taxas Euribor voltaram a descer em todos os prazos, aproximando-se a ritmo lento da taxa de juro de 2% fixada pelo Banco Central Europeu. Neste momento, a Euribor a seis meses, que serve de referência nos créditos à habitação, está nos 2,194%, reflectindo uma descida de 0,025 pontos percentuais. A Euribor a três meses, usada nos créditos às empresas, recuou 0,024 pontos percentuais, fixando-se nos 2,101%. A maturidade a 12 meses, por sua vez, encontra-se nos 2,294%. De acordo com o Diário Económico, a Comissão Europeia anunciou que o clima económico na zona euros desceu para o valor mais baixo de sempre durante o mês de Janeiro, abrindo, deste modo, a possibilidade para o Banco Central Europeu voltar a descer as taxas de juro.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Banco de Portugal elabora novas regras para o crédito à habitação

O Banco de Portugal tem para para consulta pública um conjunto de novas regras a aplicar nas instituições de crédito, no que diz respeito ao crédito à habitação. O Banco de Portugal exige a estas instituições mais informação aos seus clientes sobre quatro etapas do crédito à habitação: simulação do empréstimo, aprovação, celebração de contrato e vigência do contrato. Esta informação deverá ser prestada por escrito ou em suporte duradouro, exigindo a estas instituições de crédito o cumprimento dessas regras e deveres. Este novo diploma prevê também que os bancos informem igualmente os clientes periodicamente sobre quaisquer alterações entre as quais a identificação do empréstimo, capital em dívida, identificação de prestações em incumprimento.
A partir do próximo Verão, a ficha de informação normalizada (FIN) passa a ser de entrega obrigatória ao cliente no momento da simulação e da aprovação do empréstimo.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Lisboa quer encaixar 12,7 milhões com alienação de palácios

Projecto «Lisboa, capital do charme» é mais valia. Objectivo passa por aumento de uma oferta hoteleira diferenciada.

O projecto «Lisboa, capital do charme», abrange a alienação de seis edifícios, cinco dos quais palácios, que deverão acolher hotéis de referência e que têm uma base global de licitação de 12,7 milhões de euros.

Na apresentação do projecto, há cerca de 15 dias, o presidente da autarquia, António Costa, já tinha dito que o projecto representa uma «mais-valia importante», apesar da crise económica, alegando que o mercado dos hotéis de charme está «a crescer» e que é um segmento em que «vale a pena apostar», escreve a Lusa.

Explicou ainda que o principal objectivo destas alienações não foi o encaixe financeiro, mas a recuperação do património e o aumento de uma oferta hoteleira diferenciada em Lisboa.

Também o director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, Vítor Costa, frisou que quando o projecto estiver concretizado e os hotéis de charme a funcionarem «a crise estará ultrapassada», e que a capital não se pode ficar por uma «visão a curto prazo».

No total, o projecto da autarquia aponta para uma capacidade total de 155 quartos nos edifícios a alienar.

Em causa estão o Palácio do Machadinho, Palácio Braamcamp, Palácio do Benagazil, Palácio Pancas Palha (também conhecido por Van Zeller), Palácio do Visconde do Rio Seco e o edifício do Passo da Procissão do Senhor dos Passos da Graça.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

CGD: fundo de arrendamento com capital inicial de 30 milhões

Objectivo é contribuir para o desagravamento dos encargos das famílias

A Caixa Geral de Depósitos lançou um fundo de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH), denominado Caixa Arrendamento.

Este fundo fechado de subscrição particular foi constituído no dia 19 de Janeiro, sendo que o seu capital inicial ascende a 30 milhões de euros. As unidades de participação são tituladas por entidades do universo do Grupo CGD.

«A gestão do FIIAH é da responsabilidade da Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários do Grupo Caixa Geral de Depósitos (FUNDIMO), que começou a sua actividade em Janeiro de 1987», refere o banco em comunicado.

Este fundo, criado ao abrigo da Lei do Orçamento do Estado para 2009, é vocacionado para «o investimento em imóveis destinados ao arrendamento habitacional», tendo em vista, por um lado, «contribuir para o desagravamento dos encargos da famílias» e, por outro, criar um «estímulo adicional ao mercado do arrendamento urbano» em Portugal.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Baixa-Chiado com preferência na compra e venda de imóveis de particulares

Governo aprova decreto-lei em Conselho de Ministros. Área considerada crítica em termos de recuperação e reconversão urbanística

O Governo concedeu ao município da Baixa-Chiado o direito de preferência nas compras e vendas de imóveis de particulares naquela zona. O decreto-lei foi aprovado esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, tendo esta área sido considerada crítica em termos de recuperação e reconversão urbanística (ACRRU).

«Decreto que declara área crítica de recuperação e reconversão urbanística a área da Baixa-Chiado, em Lisboa, delimitada na planta anexa ao decreto, e concede a este município o direito de preferência nas transmissões a título oneroso entre particulares dos edifícios situados na referida área, até à extinção da declaração da ACRRU», refere o comunicado do Governo.

De acordo com o mesmo, este documento vem possibilitar à respectiva Câmara Municipal o recurso aos meios legais disponíveis que possibilitem a recuperação e reconversão urbanística daquela área.

«A área da Baixa-Chiado, em Lisboa, que abrange a Baixa Pombalina, a Baixa Chiado e a Frente Ribeirinha, apresenta uma estrutura habitacional e social com sintomas sérios de degradação no que se refere às condições de solidez, segurança e salubridade dos edifícios, bem como a falta ou insuficiência de infra-estruturas urbanísticas, de equipamento social, de áreas livre e espaços verdes, que tem acarretado o abandono generalizado da população residente, o que, por seu turno, arrasta maior degradação do parque edificado», termina.

terça-feira, janeiro 06, 2009

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Casas: certificado de eficiência energética já é obrigatório



Documento pode chegar a custar 200 euros. Benefícios fiscais e poupança na factura da energia são algumas das vantagens

No início deste ano muitas regras novas entraram em vigor. Uma delas foi o certificado de eficiência energética, que passou a ser obrigatório para vender ou arrendar casa.

O documento, que será necessário sempre que for efectuada qualquer transacção com o imóvel, tem de ser passado por um técnico reconhecido pela Agência para a Energia. Nalguns casos, pode chegar a custar 200 euros.

O certificado contém várias informações sobre o edifício. Além da classificação energética da habitação, deste documento constarão ainda sugestões para a tornar mais eficiente em termos energéticos. Se estes conselhos forem seguidos, a factura de energia de quem lá vive vai, com certeza, baixar.

Mas as vantagens de se ter uma casa energeticamente eficiente não se ficam por aqui. As que ficarem melhor classificadas (com A ou A+) terão ainda direito a benefícios fiscais em sede de IRS: uma dedução majorada em 10%. E sempre que o proprietário do edifício inclua energias renováveis, 30% desse valor é dedutível à colecta no IRS

A Agência para a Energia disponibiliza na Internet a lista dos nomes e contactos dos técnicos certificados para que quem estiver interessado em obter um destes certificados, o possa fazer. Da lista constam já 800 nomes mas até ao final de 2010 serão dois mil.

Revista Janeiro 2009

Investimento Turistico
View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: grupo prime)