sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Vai comprar ou vender casa? Atenção a isto.

Certificados energéticos são obrigatórios mas estão a ser mal feitos e podem levar compradores das casas ao engano. Proprietários também podem sair prejudicados.

Hoje em dia todas as casas precisam de certificação energética para serem vendidas. Mas cuidado: este processo nem sempre é bem realizado e os proprietários podem ser prejudicados pelos erros que algumas entidades de certificação cometem. Porque quanto pior for a avaliação, menos vale o imóvel.

Em Novembro último, a pedido da Deco Proteste, cinco proprietários de apartamentos T2 e T3, em dois prédios da Grande Lisboa, solicitaram certificação energética. E, de acordo com os especialistas da associação de defesa do consumidor, os peritos cometeram «falhas graves» e «os certificados nem sempre são emitidos correctamente».

A Proteste diz mesmo que um dos certificados não incluía as obrigatórias medidas de melhoria e que algumas casas nem foram visitadas por peritos qualificados.

De acordo com a análise da associação, publicada na revista Deco Proteste de Março, os «peritos não seguem os mesmos critérios na avaliação e apartamentos iguais receberam classes energéticas diferentes.

«O certificado é uma mais-valia para o futuro proprietário: na hora de escolher a casa a comprar, deve consultá-lo, para conhecer o comportamento energético do imóvel e compará-lo com o de outros», explica a Deco. Mas se o certificado não for fiel à realidade, então torna-se inútil e enganador.

«Dada a importância deste processo para conhecer os consumos das famílias e melhorar o conforto das habitações, a Deco comunicou os resultados desta investigação à ADENE, entidade supervisora. A agência já reconheceu a necessidade de intervenção e garantiu que os certificados vão ser corrigidos», refere a associação.

A Deco reivindica ainda que os contribuintes deveriam poder incluir o custo do certificado na declaração de IRS e deduzi-lo à mais-valia da venda. «Tal como a caderneta predial, o certificado deveria estar disponível para consulta, por exemplo, no portal das finanças», diz.

É de recordar que o simulador criado pela Deco em parceria com a ADENE, que está disponível em www.deco.proteste.pt/certificadoenergetico, permite estimar a classe dos imóveis, os consumos para água quente, aquecimento e arrefecimento. No mesmo local, é possível consultar as dicas para pedir certificação energética em 10 passos.

Empresário francês investe 3 milhões no Douro

Um empresário francês vai investir três milhões de euros na construção de uma adega no Douro, São João da Pesqueira, que vai conciliar os métodos tradicionais de produção de vinhos e os mais sofisticados equipamentos. Propriedade do investidor francês Roger Zannier, a Adega Quinta da Teixeira, que está a ser construída em Ervedosa do Douro, foi concebida pela empresa portuense Oitoemponto para «aliar a produção de vinhos de altíssima qualidade a uma arquitetura distinta», diz a Lusa.
A nova adega vai ser também um pólo de atracção turística para os apreciadores de arquitectura, afirmam os responsáveis.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Órgãos Sociais da CPCI tomam posse a 25 de Fevereiro

Os primeiros Órgãos Sociais da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, eleitos para o triénio 2010-2012, tomam posse na próxima quinta-feira, 25 de Fevereiro, em cerimónia que decorrerá na Sala Almada Negreiros do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Ao integrar como fundadoras praticamente todo o universo de associações que constituem a vasta fileira da construção e do imobiliário, a CPCI assume-se como um incontornável parceiro social estratégico, que fortalece e completa o movimento associativo português.
Com Reis Campos (AICCOPN) como Presidente da Direcção, Filipe Soares Franco (ANEOP) na liderança da Mesa da Assembleia Geral e António Ribeiro de Freitas (APEMIP) a presidir ao Conselho Fiscal, o órgão de cúpula empresarial da construção e do imobiliário integra nos Órgãos Sociais eleitos representantes de todas as associações fundadoras. Representando um Sector com 200 mil empresas, que emprega cerca de 820 mil trabalhadores e é responsável por 18% do PIB e 49,7% do investimento nacional, a nova Confederação será um instrumento de sensibilização do poder político e da sociedade em geral, para o papel central que a fileira da construção e do imobiliário tem no desenvolvimento económico e no bem-estar social do país.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010