quinta-feira, junho 05, 2008

Alta de Lisboa

Alta de Lisboa admite que vendas estão reduzidas, devido a crise financeira.

Promotor investe 1,5 milhões em nova marca

A Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) reconheceu esta terça-feira que as vendas neste projecto urbanístico «estão reduzidas» e que falta vender cerca de 5% do que está construído.

Mas esta dificuldade em termos de comercialização não é, segundo o presidente da comissão executiva da SGAL, Amílcar Martins, «um problema só deste empreendimento», acrescentando ainda que «a Alta de Lisboa em relação aos outros projectos não é o que está pior posicionado».

O responsável garantiu ainda que durante este ano vão ser lançados novos apartamentos, isso significa, de acordo com o mesmo, «que os mesmos vão estando à disposição à medida que o empreendimento vai evoluindo», referiu durante a apresentação da estratégia do projecto para o triénio 2008-2010.

Amílcar Martins afirmou, no entanto, que «não vamos lançar apartamentos no mercado se este não tiver condições para o absorver. Temos de estar atento às evoluções da procura».

Aposta na nova marca

Quando questionado pelas contas da SGAL para 2008, o responsável não quis adiantar valores mas diz que «em 2007 houve uma melhoria em relação a 2006 e que continua a existir a uma melhoria contínua», acrescentando ainda que «estamos muito atentos à crise económica e financeira que existe».

No âmbito da nova estratégia, a SGAL acaba de mudar de imagem. Rejuvenescer a marca «Alta de Lisboa» foi o objectivo e envolveu um investimento de 1,5 milhões de euros.

A Alta de Lisboa, projecto desenvolvido em parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa e a SGAL, conta com 300 hectares de urbanização e prevê ainda o desenvolvimento de comércio, serviços, equipamentos socais e de lazer, estando também incluído 70 hectares de zonas verdes.


Fonte: Agência Financeira

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