quarta-feira, julho 23, 2008

Londres continua a ser o maior centro comercial do mundo à frente de Nova Iorque

Lisboa é o 46º maior centro comercial do mundo, numa lista liderada por Londres e Nova Iorque. A capital portuguesa lidera na estabilidade económica mas perde na criação de conhecimento e no fluxo financeiro e de informação.

O "ranking" realizado pela MasterCard confirmou Londres como maior centro comercial do mundo, pelo segundo ano consecutivo. O "top five" desta lista é ainda constituído por Nova Iorque (2º), Tóquio (3º), Singapura (4º) e Chicago (5º).

Bem mais baixo, na 46º posição, aparece Lisboa, com 46,5 pontos (em 2006 não surgia no "ranking"). Este índice é calculado como base em sete componentes, sendo eles: quadro político e legal, estabilidade económica, facilidade de fazer negócios, fluxo financeiro, centro de negócios, criação de conhecimento e fluxo de informação e qualidade de vida.

A capital portuguesa lidera na estabilidade económica (91,7 pontos) mas perde nas componentes de fluxo financeiro (15,4 pontos), centro de negócios (17,8 pontos), criação de conhecimento e fluxo de informação (16,6 pontos).

Na qualidade de vida, Lisboa atinge os 86,1 pontos e na primeira componente (quadro politico e legal) atinge os 76,5 pontos.

No "top ten" deste "ranking" surgem quatro cidades europeias (Londres, Paris, Frankfurt e Amesterdão) mas foi a cidade de Xangai que registou a maior melhoria face a 2007. A cidade de Santiago registou a maior queda do ano, ao cair para da posição 39 para a 53.

Vancouver lidera o "ranking" das cidades com melhor qualidade de vida, mas ainda assim caiu nove lugares no geral para a 37ª posição.

segunda-feira, julho 21, 2008

Governo proíbe bancos de cobrarem comissão na renegociação de crédito

Clientes dos bancos não podem ser pressionados a subscreverem outros produtos associados ao crédito

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um decreto-lei que proíbe os bancos de cobrarem qualquer montante pela renegociação de contratos de crédito.

O decreto-lei visa estabelecer «mecanismos de protecção no âmbito do crédito à habitação», proibindo assim «às instituições de crédito a cobrança de qualquer montante» pela «renegociação das condições do empréstimo à habitação», pode ler-se no comunicado emitido após a reunião dos governantes.

Os bancos têm como prática a cobrança de uma comissão quando os clientes solicitavam a renegociação das condições dos seus contratos de crédito, como o alargamento do prazo ou a redução do spread.

Com isto, o Governo quer «reforçar as condições de mobilidade empréstimos para habitação e eliminar quaisquer obstáculos comerciais que existam à renegociação das condições destes empréstimos», deixando assim o consumidor, cliente da banca, mais protegido.

Subida dos juros e custo de vida não deixa pagar prestações

O número de portugueses a tentar renegociar com os bancos, devido às dificuldades em pagar as prestações mensais, decorrente não só da subida das taxas de juro, mas também do custo de vida em geral, tem aumentado nos últimos tempos.

Mais do que impedir os bancos de se aproveitarem desta situação, o Governo quer também ver facilitada a transferência dos contratos de crédito entre instituições. Por isso, quer ver garantido que «a transferência do crédito entre instituições bancárias não prejudica a validade do contrato de seguro subjacente, sem prejuízo da substituição do beneficiário da apólice pela nova instituição mutuante».

E mais, quer impedir que os clientes dos bancos sejam pressionados a subscrever outros serviços associados ao crédito. «Passa a constituir uma prática comercial vedada fazer depender a renegociação do crédito de exigências adicionais, nomeadamente, do investimento em produtos financeiros ou da observância de determinadas condições de utilização do cartão de crédito», acrescenta o comunicado.

No momento actual, defende o Governo, «importa adoptar medidas legislativas que possam resultar numa efectiva diminuição do peso deste encargo no orçamento familiar, eliminando barreiras económicas ou legais que ainda subsistam quer à mobilidade dos empréstimos quer à renegociação das respectivas condições, num quadro de promoção da concorrência no sistema financeiro».

sexta-feira, julho 18, 2008

Valorização da habitação no Algarve beneficia do arrefecimento em Espanha

De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário (ICI), uma medida da valorização da habitação, o mercado habitacional algarvio dá sinais de poder ser beneficiado com o arrefecimento sentido em Espanha, sendo uma das regiões nacionais que mais tem acentuado o seu ritmo de valorização nos últimos meses. Em Maio, a habitação no Algarve valorizou 4,4% em termos médios anuais, superando zonas de maior valor como as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O segmento dos fogos novos foi o que registou um maior ritmo de valorização, passando para terrenos positivos, depois de uma taxa de valorização média anual de -3,3% em Janeiro deste ano.
o stock final de oferta de habitação ascendia a 18,9 mil, um volume de oferta correspondente a 6% do parque habitacional da região, que nos últimos Censos (2001) se estimava rondar os 325 mil fogos. Os mesmos dados revelam que os concelhos de Albufeira, Olhão e Portimão são aqueles onde a taxa de oferta apresenta valores mais elevados, traduzindo um maior volume de oferta de alojamentos face ao parque habitacional existente. Albufeira lidera a lista, com uma taxa de oferta de 10%. Olhão, Portimão e Faro estão também acima da média do mercado (6%), enquanto que os restantes concelhos registam taxas de oferta abaixo desse valor. O ritmo de valorização do mercado residencial continuou a acelerar em Maio, registando uma variação mensal de 0,4% e uma taxa de valorização média anual (que compara a variação média do índice nos últimos 12 meses face aos 12 meses anteriores) de 2,1%, esta última traduzindo um aumento de 0,3 pontos percentuais face ao valor registado em Abril. Especialmente importante por coincidir com um período de incerteza e instabilidade macroeconómica, esta performance revela uma evidente recuperação do ICI, também visível na taxa de variação homóloga (apurada pelo confronto do ICI no mês de Maio face a Maio do ano anterior), que ascendeu a 4,2%. Esta taxa duplicou nos últimos quatro meses, um registo que, a manter-se, permitirá antever taxas de valorização anuais acima dos 3% em 2008. O segmento de habitação nova é o principal motor para esta performance, ainda que os fogos usados tenham igualmente registado um comportamento melhorado. Verifica-se um aumento do prémio nos valores praticados nos fogos novos face aos usados, que num ano passou de 13% para 17% e que foi especialmente sentido na Área Metropolitana do Porto. De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário, estes dados traduzem uma realidade segundo a qual a construção nova, que tem vindo a reduzir, se orientar fundamentalmente para a gama alta do mercado. Todo este enquadramento explica a razão pela qual o mercado de novos registou, em Maio, uma taxa de valorização média anual de 2,3%, devendo subir de forma rápida, mercê de uma taxa homóloga que atinge já os 5,4%. No caso dos usados, a valorização média anual em Maio foi de 1,8%. O Índice Confidencial Imobiliário é a mais longa série sobre imobiliário em Portugal e o seu início remonta a Janeiro de 1988. Trata-se de um indicador de inflação do valor da habitação em oferta no Continente, assentando numa metodologia que contempla procedimentos de ajustamento de qualidade (via estratificação e estimação de preços hedónicos), minimizando o impacto da alteração temporal do mix de oferta. O ICI recorre à informação disponível no portal imobiliário LardoceLar.com, que em 2007 registou um total acumulado de 450 mil imóveis, provenientes de 1.388 empresas de mediação. Para além do Continente, o índice incide sobre a Área Metropolitana de Lisboa, a Área Metropolitana do Porto, as regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve.

segunda-feira, julho 14, 2008

Moradia - T5+1 - Porto (Foz)

Valor das casas deve subir 3% este ano apesar da crise

Índice Confidencial Imobiliário revela dados de Maio

Casas novas impulsionam valorização do mercado da habitação

De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário (ICI), uma medida da valorização da habitação, o ritmo de valorização do mercado residencial continuou a acelerar em Maio,
confirmando a boa performance dos últimos meses, que veio romper com a fase de estagnação sentida até Janeiro passado.

«Em Maio, o ICI registou uma variação mensal de 0,4% e uma taxa de valorização média anual (que compara a variação média do índice nos últimos 12 meses face aos 12 meses
anteriores) de 2,1%, esta última traduzindo um aumento de 0,3 pontos percentuais face ao valor registado em Abril», explica a Imométrica, empresa responsável pelo índice, em comunicado.

«Especialmente importante por coincidir com um período de incerteza e instabilidade macroeconómica, esta performance revela uma evidente recuperação do ICI, também visível na taxa de variação homóloga (apurada pelo confronto do ICI no mês de Maio face a Maio do ano anterior), que ascendeu a 4,2%», acrescenta. A taxa duplicou nos últimos quatro meses, e tudo indica que, a manter-se, permitirá antever taxas de valorização anuais acima dos 3% em 2008.

Casas novas valem mais 17% que usadas

O segmento de habitação nova é o principal motor para esta performance, ainda que os fogos usados tenham igualmente registado um comportamento melhorado.

Verifica-se um aumento do prémio nos valores praticados nos fogos novos face aos usados, que num ano passou de 13% para 17% e que foi especialmente sentido na Área Metropolitana do Porto. De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário, estes dados traduzem uma realidade segundo a qual a construção nova, que tem vindo a reduzir, se orienta fundamentalmente para a gama alta do mercado.

Todo este enquadramento explica a razão pela qual o mercado de novos registou, em Maio, uma taxa de valorização média anual de 2,3%, devendo subir de forma rápida, mercê de uma taxa homóloga que atinge já os 5,4%. No caso dos usados, a valorização média anual em Maio
foi de 1,8%.

Algarve continua a valorizar acima do mercado

O mercado habitacional algarvio dá sinais de poder ser beneficiado com o arrefecimento sentido em Espanha, sendo uma das regiões que mais tem acentuado o seu ritmo de
valorização nos últimos meses, considera a empresa em comunicado.

Em Maio, a habitação no Algarve valorizou 4,4% em termos médios anuais, superando zonas de maior valor como as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

O segmento dos fogos novos foi o que registou um maior ritmo de valorização, passando para terrenos positivos, depois de uma taxa de valorização média anual de -3,3% em Janeiro deste ano.

O Índice Confidencial Imobiliário é a mais longa série sobre imobiliário em Portugal e o seu início remonta a Janeiro de 1988. Trata-se de um indicador de inflação do valor da habitação em oferta no Continente, assentando numa metodologia que contempla procedimentos de ajustamento de qualidade (via estratificação e estimação de preços hedónicos), minimizando o impacto da alteração temporal do mix de oferta. O ICI recorre à informação disponível no portal imobiliário LardoceLar.com, que em 2007 registou um total acumulado de 320 mil imóveis, provenientes de 1.388 empresas de mediação. Para além do Continente, o índice incide sobre a Área Metropolitana de Lisboa, a Área Metropolitana do Porto, as regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve.

quarta-feira, julho 09, 2008

Investimento imobiliário cai 44% na Europa

Mercados principais representaram menos de metade

O investimento directo total em imobiliário na Europa alcançou os 69 mil milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que supõe uma queda de 44 por cento.

Os dados são da Jones Lang LaSalle que adianta que o Reino Unido, Alemanha e França, que habitualmente captam dois terços do montante global, contabilizaram pouco mais de metade da actividade total e os seus volumes caíram para 35 mil milhões. Representa uma queda de 60% destes mercados.

Fonte: Agência Financeira

Mar Shopping é o nome do Centro Comercial Ikea

Projecto deverá abrir portas no final do ano e criar quase 3 mil empregos

O novo centro comercial da IKea em Matosinhos já tem nome. Trata-se do Mar Shopping e foi escolhido entre 65 propostas.

Recorde-se que o projecto foi lançado no passado mês de Abril mas deixou em aberto o nome para que os visitantes baptizassem o espaço.

O centro comercial IKEA, que conta com uma loja do grupo e deverá abrir portas no último trimestre do ano, deverá captar cerca de 15 milhões de visitantes no 1º ano e o objectivo «é manter o ritmo de crescimento nos anos seguintes», referiu na altura pelo director do projecto, Vasco Santos, à Agência Financeira.

Este centro comercial, que exige um investimento de 170 milhões de euros, deverá criar 2.800 postos de trabalho directos e 110 indirectos.

Fonte: Agência Financeira

Moradia Ponte de Lima

terça-feira, julho 01, 2008

Requisitos ambientais travam 32 candidatos a PIN

Projectos como a Herdade da Apostiça, em Sesimbra, o Golf Resort do Boquilobo, em Torres Novas, o Nautilus Island, no Vale do Lobo, em Loulé, e o Centro Comercial El Corte Inglês, em Cascais, são alguns dos 32 projectos candidatos ao estatuto de potencial interesse nacional (PIN) cujos requisitos ambientais para integrarem o sistema falharam.De acordo com o portal Ambiente Online (AO), o empreendimento FunZone Village - Douro, um empreendimento turístico que previa um investimento de 250 milhões de euros e a criação de 1300 postos de trabalho no concelho de Alfândega da Fé, é um dos mais recentes exemplos de projectos a sair da lista dos PIN.
Outro projecto, o Nautilus Island, da autoria da empresa Vale do Lobo, que se materializaria na crianção e desenvolvimento de uma ilha artificial com uma área de cerca de 100 há, foi igualmente chumbado pelo Ministério do Ambiente (MA). Segundo apurou o AO, para a Vale do Lobo a principal razão que travou este projecto constitui-se pela "forma amiga do ambiente para travar, a longo prazo, a erosão a que a costa do Algarve tem sido sujeira". No entanto, esta posição foi rebatida pelo Ministério do Ambiente, ao considerar que o Nautilus Island geraria novas edificações e ocupações, que teriam de ser artificialmente defendidas das acções energéticas do mar, para além de que a ilha, que pudesse proteger localmente a costa situada à sua retaguarda, afectaria negativamente os trechos de praia contíguos a nascente e a poente.

Fonte: Vida Imobiliária

39 M€ para construir Centro de Mar em Viana do Castelo

O Centro de Mar, estrutura que visa exponenciar o aproveitamento das potencialidades dos cursos de água e das serras da comunidade Valimar, orçada em 39 milhões de euros, deverá estar pronto dentro de 05 a 15 anos. O anúncio foi hoje feito pela Valimar, que especificou que o Centro de Mar irá englobar um edifício-farol, em Viana do Castelo, e outros projectos estruturantes para o território, nomeadamente uma marina atlântica de dimensão internacional, com mil a dois mil postos de amarração.
Um centro de desportos náuticos de nível europeu - o centro de remo de Touvedo - serviços de apoio à náutica, um centro de talassoterapia, um museu marítimo, um museu da fruição da água e um centro de investigação do mar e dos rios são outras das estruturas projectadas. A comunidade urbana Valimar integra os concelhos de Viana do Castelo, Esposende, Caminha, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. O Plano de Criação do Centro de Mar foi desenvolvido pela Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco, cujo sócio-gerente é Ernâni Lopes que refere que o futuro Centro de Mar representa o desenvolvimento económico e social da região, através do aproveitamento das valências estratégicas do mar, rio e serra, tendo como objectivo último a criação da «Cidade Náutica do Atlântico».

Fonte: Vida Imobiliária

Site de imobiliário BPI/Expresso quer liderar daqui a 3 anos

Portal vai contar com base de 750 mil imóveis

O novo site de imobiliário, resultado da parceria BPI/Expresso, que alcançar os 600 milhões de «pages views» no final do primeiro ano de actividade e atingir a liderança no final do terceiro ano. A revelação foi feita esta terça-feira pelo presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, durante a apresentação do projecto.

«Os objectivos são claros e ambiciosos», refere o patrão da Impresa

Já para o presidente do BPI, Fernando Ulrich, desta fusão vai resultar «a maior base de propriedades do país», passando a contar com 750 mil imóveis. «Queremos criar o maior projecto do país nesta área», adianta o dirigente da instituição financeira.

A par dos imóveis disponíveis, é possível ainda encontrar os preços médios por metro quadrado praticados na zona em que é feita a pesquisa.

Fonte: Agência Financeira