sexta-feira, janeiro 04, 2008

Arrendamento Jovem: Mais de 3.500 candidaturas na primeira fase

À primeira fase do «Porta 65 Jovem» concorreram 1.472 casais.


Mais de 3.500 candidaturas foram apresentadas na primeira fase do programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65, que terminou esta sexta-feira, revelou o instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

De acordo com o IHRU, foram recebidas 3.561 candidaturas, que serão apreciadas até finais de Fevereiro, e o pagamento dos primeiros subsídios decorrerá em Março, refere a «Lusa».

À primeira fase do «Porta 65 Jovem» concorreram 1.995 jovens isolados, 1.472 casais e 94 que vivem em sistema de cohabitação.

O maior número de candidaturas recebidas é proveniente de Lisboa (210), seguidas das de Braga (153), Guimarães (152), Sintra (151) e Gaia (120).

A primeira fase do «Porta 65 Jovem», que tem uma dotação orçamental de 12 milhões de euros, começou a 03 de Dezembro e terminou esta sexta-feira, depois de dois prolongamentos de prazo por motivos técnicos.

O «Porta 65 Jovem», que substituiu o anterior Incentivo ao Arrendamento por Jovens (IAJ), tem sido duramente criticado pelos partidos da oposição, que acusam o Governo de ter criado condições de acesso desajustadas da realidade, sobretudo devido aos limites impostos para as rendas.

A portaria que regulamenta o programa e define a renda máxima admitida em cada zona do país estabelece que, por exemplo, na Grande Lisboa, para receber apoio o jovem só pode alugar um T0 ou T1 se o valor máximo for 340 euros, enquanto para os apartamentos T4 ou T5 são apenas admitidas rendas máximas de 680 euros.

Ao contrário do anterior IAJ, que chegava a comparticipar 75 por cento do valor das rendas apresentadas, o máximo que o Porta 65 comparticipa é metade do valor e apenas no primeiro ano para candidatos que se enquadrem no primeiro dos três escalões agora criados.

Questionado sobre as reclamações surgidas quanto às regras definidas para o Porta 65, o presidente do IHRU, em declarações em Dezembro à agência Lusa, adiantou que «depois de analisados os processos e se se verificar que não foram cumpridos os objectivos» é possível haver ajustamentos.

Fonte: Agência Financeira

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