segunda-feira, janeiro 26, 2009

Lisboa quer encaixar 12,7 milhões com alienação de palácios

Projecto «Lisboa, capital do charme» é mais valia. Objectivo passa por aumento de uma oferta hoteleira diferenciada.

O projecto «Lisboa, capital do charme», abrange a alienação de seis edifícios, cinco dos quais palácios, que deverão acolher hotéis de referência e que têm uma base global de licitação de 12,7 milhões de euros.

Na apresentação do projecto, há cerca de 15 dias, o presidente da autarquia, António Costa, já tinha dito que o projecto representa uma «mais-valia importante», apesar da crise económica, alegando que o mercado dos hotéis de charme está «a crescer» e que é um segmento em que «vale a pena apostar», escreve a Lusa.

Explicou ainda que o principal objectivo destas alienações não foi o encaixe financeiro, mas a recuperação do património e o aumento de uma oferta hoteleira diferenciada em Lisboa.

Também o director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, Vítor Costa, frisou que quando o projecto estiver concretizado e os hotéis de charme a funcionarem «a crise estará ultrapassada», e que a capital não se pode ficar por uma «visão a curto prazo».

No total, o projecto da autarquia aponta para uma capacidade total de 155 quartos nos edifícios a alienar.

Em causa estão o Palácio do Machadinho, Palácio Braamcamp, Palácio do Benagazil, Palácio Pancas Palha (também conhecido por Van Zeller), Palácio do Visconde do Rio Seco e o edifício do Passo da Procissão do Senhor dos Passos da Graça.

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