terça-feira, dezembro 04, 2007

Mercado habitacional do Porto com procura mais dinâmica no 2º trimestre

Segundo as últimas estatísticas Imométrica / LardoceLar.com, sobre o mercado residencial da Área Metropolitana do Porto (AMP), relativas ao segundo trimestre de 2007, a procura nesta região mostrou-se mais dinâmica, com um aumento no rácio entre os fluxos de saída e o stock em oferta a aumentar. O tempo médio de absorção reduziu de nove para quatro meses.
Estes indicadores evidenciam um estímulo da procura habitacional, com o rácio entre os fluxos de saída de alojamentos da base de dados e o stock em oferta a aumentar 1,1% face ao trimestre anterior, atingindo os 20,2% (os fluxos de saída correspondem aos fogos que foram retirados de oferta, sendo uma medida da absorção). Esta maior dinâmica foi transversal a praticamente todos os concelhos da AMP, apenas com excepção para a Maia, Valongo e Matosinhos. Além disto, e de acordo com os resultados agora divulgados, a dinâmica da procura habitacional é ainda visível na redução do tempo médio de absorção, que reduziu de nove meses no trimestre anterior para quatro meses no trimestre em análise. No entanto, «estes resultados revelam alguma atipicidade, sendo por isso necessário acompanhar o desenvolvimento futuro do mercado e confirmar se se consolidam ou se o mercado regressa a tempos de absorção entre os 7 e os 9 meses». Os concelhos de Espinho, Gondomar e Póvoa do Varzim estão acima da média do mercado, enquanto que a Maia regista um tempo de absorção idêntico ao da média do mercado e os restantes concelhos estão todos abaixo, com três meses de absorção dos alojamentos da base de dados. Por seu turno, o concelho do Porto lidera em valores médios, bem como em volume da oferta nas classes mais elevadas de valor. Este último mercado encontra-se bastante concentrado entre os 1.000 €/ m² e os 2.000 €/m², sendo que acima deste valor se concentram 22,2% da oferta no concelho. O preço médio da habitação no Porto é de 234.000 euros, variando entre um mínimo de 101.000 euros para apartamentos com tipologias T1 ou inferior e um máximo de 653.000 euros para moradias T4 ou superior.

Fonte: Vida Imobiliátria

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