quinta-feira, dezembro 13, 2007

Tramcrone ganha concurso para a reabilitação do Bolhão


A empresa holandesa Tramcrone – Promoções e Projectos Imobiliários SA, com representação em Portugal, venceu o concurso para a renovação do Mercado do Bolhão, no Porto. O valor global do investimento previsto ascende a cerca de 50 milhões de euros, e o prazo de execução das obras é de dois anos.
Recorde-se que, a concurso estava também uma proposta apresentada pela Chamartín Imobiliária. A proposta que acabou por prevalecer, e que será voltada na próxima terça feira em reunião do Executivo, prevê uma solução desenvolvida em sete pisos, nos quais existirão locais destinados ao mercado tradicional, parque automóvel com 216 lugares, lojas âncora e zonas habitacionais. Assim, os pisos subterrâneos (-2 e -1) irão destinar-se ao estacionamento, contemplando ainda espaços de cargas de descargas. Irá também ser estudada uma articulação directa com a estação do Metro. Por seu turno, os pisos 0, 1 e 2 destinar-se-ão a uso comercial, albergando lojas de conveniência e «lojas âncora». No piso 2, com entrada directa pela Rua Fernandes Tomás, irá desenvolver-se a área destinada ao mercado tradicional. Com cerca de 7.300 m², será um espaço superior ao actualmente existente. Funcionará a céu aberto, mas estará equipado com uma cobertura amovível a utilizar sempre que as condições atmosféricas assim o exigirem. No espaço restante deste piso irá também funcionar um espaço reservado à restauração. As zonas habitacionais complementares irão localizar-se nos pisos 3 e 4, onde também poderão ficar alojados serviços compatíveis. O objectivo é que o Mercado do Bolhão abra dentro de dois anos, no Natal de 2009. Entretanto, o projecto terá de ser aprovado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico. De referir que o contrato entre a autarquia e a Tramcrone estipula que o promotor imobiliário pague um milhão de euros pelos direitos de superfície logo quando receber a licença de construção. Além disso a Câmara Municipal do Porto receberá também, a partir do décimo ano, uma percentagem dos resultados de exploração. Será uma taxa de 2,5% até ao 33° ano e 43,5% daí em diante, até ao 50° ano, quando termina o contrato.

Fonte: Vida Imobiliária

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