sexta-feira, novembro 30, 2007

Proc.19611 - Apartamento/Apartment - Campo Alegre


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T3 para venda em condomínio fechado com piscina, sauna, court de ténis e ginásio, jardim. Vistas de rio. Poente / norte. Sala com 33 m2 em soalho, fogão de sala, recuperador de calor, halls 8 + 10 m2, suite 14 m2, quartos 12 e 12 m2, 5 roupeiros, cozinha 11.5 m2, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira.

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Proc.16479 - Apartamento/Apartment - Foz


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T4 para venda condomínio fechado com piscina. Sala com 48.2 m2 em sucupira, lareira e recuperador de calor, 2 suites com 15.8 e 15.5 m2, quartos com 11.8 e 10.5 m2 em sucupira, cozinha 9.4 m2 totalmente equipada Bosch. Varanda: 18.8 m2 com deck em madeira. Porta de segurança. Aquecimento central a gás, vidros duplos. Pré-instalação de ar condicionado na sala e suite principal. Aspiração central. Estores eléctricos interiores em Blackout. Conclusão prevista para 1º. trimestre 2008.

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Angola: Economia recebeu 24,9 mil milhões de dólares em três anos

A economia angolana recebeu nos últimos três anos investimentos de 24,9 mil milhões de dólares, sendo o sector privado responsável por quase 90 por cento do total investido, revelam dados do Ministério do Planeamento divulgados em Luanda.

De acordo com o Jornal de Angola, no período de 2004 a 2006, o sector privado quase triplicou o investimento, que passou de 4,3 mil milhões de dólares para 11,4 mil milhões.
O sector público também viu os seus investimentos evoluírem quase quatro vezes, totalizando 1,5 mil milhões de dólares em 2006 contra 387,7 milhões de dólares em 2004.

No período, os investimentos do sector privado registaram um crescimento médio de 24 por cento, ao passo que o público teve evolução média de três por cento.

O ano de 2006 foi o de maior crescimento, com os investimentos privados a subirem 27,85 por cento e o público a subir 3,66 por cento.

Em função dos investimentos efectuados, a taxa de desemprego caiu nove pontos percentuais, passando de 34,3 por cento para 25,2 por cento no ano passado.

A economia não-petrolífera registou, em 2006, o seu maior crescimento dos últimos três anos, com uma evolução de 25,7 por cento, depois de ter registado 9,30 por cento, em 2004, e 14,7 por cento em 2005.

Neste capítulo, a indústria transformadora foi a que mais se destacou ao crescer 44,7 por cento, depois de já ter verificado crescimento de 24,9 por cento, em 2005, e 13,5 por cento em 2004.

O sector da agricultura, o que mais emprega em Angola, teve um crescimento abaixo dos 10 por cento (9,8 por cento) depois de ter crescido 17 por cento em 2005 e 14,1 por cento em 2004.


Angola: Economy receives US$24.9 billion over three years

The Angolan economy over the last three years received investments of US$24.9 billion, with the private sector responsible for almost 90 percent of the total invested, according to figures from the Ministry of Planning in Luanda.

According to newspaper Jornal de Angola, in the period from 2004 to 2006, the private sector almost tripled its investment, which rose from US$4.3 billion to US$11.4 billion.
The public sector also saw its investments rise almost four-fold, totaling US$1.5 billion in 2006 against US$387.7 million in 2004.

In the period, private sector investment posted average growth of 24 percent, whilst public investment rose an average of 3 percent.

2006 was the year of biggest growth, with private investments rising 27.85 percent and public investment increasing 3.66 percent.

Due to the investments made Angola’s unemployment rate fell by nine percentage points, from 34.3 percent to 25.2 percent last year.

The non-oil economy in 2006 posted its greatest growth of the last three years, of 25.7 percent, after having grown 9.3 percent in 2004 and 14.7 percent in 2005.

In this area, manufacturing industry was what saw greatest growth (44.7 percent), after rises of 24.9 percent in 2005 and 13.5 percent in 2004.

The agricultural sector, Angola’s largest employer, had growth of below 10 percent (9.8 percent) after having grown 17 percent in 2005 and 14.1 percent in 2004.



Resourse: Macauhub

Estado só subsidia rendas até 680 euros em Lisboa e 450 euros no Porto

Governo limita valores no arrendamento jovem.

A partir de segunda-feira e durante 15 dias terá lugar a primeira fase de candidaturas do novo programa de apoio ao arrendamento jovem, o Porta 65.

De acordo com o «Jornal de Negócios», o acesso ao concurso é mais restritivo do que no anterior programa de subsídios gerido pelo extinto IGAPHE e impõe como um dos critérios de exclusão o valor das rendas, que irá variar consoante a zona do país onde se localize e a sua tipologia.

A Grande Lisboa será a zona do país onde a renda máxima admitida para a atribuição do subsídio é mais elevada, de 680 euros e para uma casa de cinco ou seis assoalhadas. No Grande Porto, e para um apartamento arrendado exactamente com as mesmas características, a renda não poderá exceder os 450 euros, segundo dados a que o mesmo jornal teve acesso. Casas mais pequenas, não podem ultrapassar tectos, também eles, mais baixos.

Fonte: Agência Financeira

quinta-feira, novembro 29, 2007

Proc. 22949 - Moradia/Villa - Maia


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia para venda. Desenhada pelo Arqtº Pulido Valente e acrescento do Arqtº Pedro Aroso. Norte / sul. Sala comum 81 m2, sala de estar 40 m2 em madeira, 2 fogões de sala, halls 11 + 6 m2, escritório 10 m2, suites 20 e 16 m2, quartos 12 e 12 m2 em madeira, +1 suite c/ 9 m2 no R/C, 4 roupeiros, cozinha 27 m2 com fogão, placa, forno, máq. lavar loiça, despensa e lavandaria. Aquecimento a gás no piso de cima, aquecimento eléctrico no R/C. Piscina, jacuzzi.

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quarta-feira, novembro 28, 2007

MRA estreia-se em Portugal com investimento de 250 M€ na Maia

O Grupo espanhol MRA – Miguel Rico y Associados acaba de anunciar a sua entrada no mercado português, com um projecto de grande escala na cidade da Maia, na zona Norte. Trata-se do Parque Maior, um projecto que envolve um investimento de cerca de 250 milhões de euros e no âmbito do qual serão construídas mais de 1.800 habitações.
Esta nova centralidade nascerá numa área com cerca de 70 mil m², dos quais uma parte será destinada ao sector terciário (serviços) e outra das partes a equipamentos e habitações sociais. O «Parque Maior» enquadra-se no plano de pormenor delineado para o centro da cidade e pretende assumir-se como um motor para transformar em realidade os esforços desenvolvidos no passado, criando uma nova centralidade em torno de um grande parque que passará a ser o ponto de referência da Maia. Com este projecto, o município sofrerá uma gigantesca remodelação urbana, que criará uma área central capaz de consolidar a liderança, em termos de qualidade de vida, na Área Metropolitana no Porto e de garantir a fixação de população e empresas, bem como das iniciativas potenciadoras do desenvolvimento económico e social deste município. A MRA actua na promoção, construção e desenvolvimento de projectos urbanísticos em toda a Espanha e conta com mais de 25 anos de história, sendo igualmente uma das principais construtoras espanholas no que concerne a obras urbanísticas especializadas em habitação de baixo custo. Actualmente, o Grupo MRA tem cerca de mil vivendas em fase de promoção, perto de 10.800 em construção e tem prevista uma facturação de 1.200 milhões de euros para o período compreendido entre 2007 e 2012. Durante os seus mais de 25 anos de existência, o Grupo MRA construiu para cima de 20 mil habitações em todo o território espanhol – Navarra, Cantábria, Aragão, Madrid, País Basco, Canárias e Andaluzia. Resta referir que neste momento, o Grupo MRA gere uma carteira de projectos que implica a construção de mais de 30 mil habitações em diferentes pontos do território espanhol.

Fonte: Vida Imobiliária

Proc. 23034 - Moradia/Villa - Valbom


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia para venda. Nascente / poente. Sala de estar 45 m2, sala de jantar 18 m2 em madeira, fogão de sala, escritório 25 m2, halls 5 + 4 m2, suite 14 m2, quartos 12 e 12 m2 em madeira, +1 com 25 m2 e luz directa, 5 roupeiros, cozinha com electrodomésticos e lavandaria. Banheira de hidromassagem. Aquecimento central, aspiração central e caldeira.

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Taxas de juro no crédito à habitação sobem em Outubro

Dados do INE apontam para taxa de 5,311%

As taxas de juro implícitas aos contratos de crédito à habitação fixaram-se nos 5,311 por cento em Outubro, valor que aponta para uma subida de 0,077 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa implícita nos contratos celebrados nos últimos três meses aumentou 0,054 p.p., fixando-se em 4,961%. Já o valor médio por contrato do capital em dívida apresentou uma subida mensal de 153 euros e a prestação vencida situou-se em 336 euros.

Ainda de acordo com o INE, «verificou-se a diminuição da taxa de juro implícita na aquisição de terreno para construção de habitação (-0,195 p.p.) e na construção de habitação (menos 0,048%), tendo aumentado na aquisição de habitação (0,059%)».

Fonte: Agência Financeira

terça-feira, novembro 27, 2007

Proc. 22827 - Quinta/Property - Beja


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Exploração agrícola de 12.5 hectares com 2.800 nogueiras e 180 oliveiras. Produz cerca de 30 toneladas de nozes por ano, com possibilidade de aumentar, de construção de estufas e exploração animal. Linha completa de máquinas desde a apanha até ao empacotamento. Dois armazéns, potencial de água, 3 furos, diversas instalações e maquinaria agrícola. Casa de caseiros, casa de pessoal e casa de matança, totalmente mobiladas. Casa da quinta mobilada: Sala comum 60 m2, sala estar 40 m2, sala jantar 35 m2 em tijoleira, fogão de sala, halls 40 + 25 m2, escritório 8 m2, quartos 40, 30, 25, 25, 18 e 16 m2 em tijoleira, cozinha 35 m2, despensa e lavandaria. Banheira de hidromassagem. Garrafeira, cozinha regional e piscina. A 5 km do novo aeroporto de Beja.

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sexta-feira, novembro 23, 2007

Proc. 19843 - Terreno/Plot - Óbidos


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Lotes de terreno com projecto aprovado para construção de moradias T3 - entre 635 m2 e 1,902 m2. O preço de venda do lote inclui projecto de arquitectura e vedação vegetal. Projectos dos Arquitectos Alcino Soutinho, Álvaro Leite Siza, Carlos Prata, Gonçalo Cardoso Menezes, Graça Dias, Josep Llinás, Luisa Penha, Madalena Menezes, Nuno Brandão Costa, Siza Vieira. Equipamentos do Resort: Campo de Golf 18 buracos, hotel, SPA, zona comercial, campo de futebol, clube de remo, clube de ténis, praia, heliporto, lago de pesca, piscina, parque infantil, hotel para animais de estimação

Plots for construction with aproved project for 3 bedroom villas. Plots from 635 sqm to 1,902 sqm. Resort with golf, hotel, spa, swimming-pool, lake, tennis club.

Proc. 15770 - Moradia/Villa - Esposende


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia de 4 frentes. Sala com 68 m2 em afisélia, fogão de sala e recuperador de calor, halls 4 + 8 m2, 4 suites com 20, 18, 18 e 12 m2 em afisélia, 4 roupeiros, cozinha 13 m2 equipada com todos os electrodomésticos, lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira, vidros duplos. Banheira de hidromassagem. Piscina com 5 x 10 metros.

Detached villa for sale in a private condominium with golf and marina. More details here

Poeira do passado

O primeiro desafio de futebol no norte de Portugal.

Ia quase no fim o século XIX. Um grupo de sócios do «Gymnásio Aveirense» está reunido em frente à sede do clube, na madrugada de 8 de Dezembro de 1898. São todos rapazes fortes, no físico e na alma, e estão radiantes pela viagem que vão efectuar nesse dia, a fim de representarem a cidade de Aveiro num desafio inédito a realizar para lá do rio Douro, no hipódromo de Matosinhos. Vão jogar o primeiro desafio de futebol a sério de que reza a história desportiva do norte de Portugal.
Julgarão os leitores que os alegres companheiros do «Gymnásio» se reuniram na sede do clube para de ali seguirem para a estção de caminho de ferro e tomarem lugar no comboio que os levaria ao Porto, pois de automóvel não era costume, nesse tempo, já que um veículo dessa natureza só em Maio de 1900 realizaria em Aveiro os primeiros ensaios.
Os rapazes de Aveiro eram de boa têmpera. De ali mesmo, do centro da pitoresca cidade, iniciaram a viagem, joviais e satisfeitos, mas de bicicleta! Guiados pelo entusiasmo de um desportista que se deu a Aveiro de alma e coração e que fez da cidade um centro desportivo que só Lisboa e Porto conseguiram superar naquela época, os rapazes da «Gymnásio» montaram nas suas máquinas e seguiram, estrada fora, até ao Porto. Mário Duarte (pai), «capitão» da equipa, era um desportista que a todos sugestionava com a sua alegria, levando atrás de si os mais frios, os mais velhos e os mais pacatos. O dinamismo da sua mocidade era comunicativo e transbordante (1).
Na tarde dess dia 8 de Dezembro de 18998, no hipódromo de Matosinhos (por não haver ainda um campo de futebol no Porto) realizava-se esse «espectacular desafio de futebol entre os grupos do «Gymnásio Aveirense» e do «Real Velo Club do Porto», em grande parte constituído por ingleses, muitos dos quais já haviam jogado em Inglaterra».
«Para presenciar o desafio deslocaram-se a Matosinhos inúmeros desportistas do Porto, os quais, como que adivinhando a excepcionalmente vitoriosa carreira do novo desporto, não quiseram deixar de assistir a uma das suas primeiras manifestações... », em Portugal, é claro. Presumìvelmente, a primeira do Norte do País, e com certeza a primeira entre equipas de duas cidades da província.
Ao relembrar este acontecimento de há 60 anos, registamos, em letras que simbòlicamente são de oiro, os nomes desses dois punhados de rapazes que tanto contribuiram para a divulgação do mais popular dos desportos de nossos dias e que na defesa das cores do «Gymnásio Aveirense» e do «Real velo Club do Porto» deram todo o vigor da sua mocidade e, não raras vezes também, o seu dinheiro:

Grupo de Aveiro - Eduardo Romero (2), Alexandre Correia, Carvalho Branco, M. Almeida, Morais Machado, A. Reis, Mário Duarte, L. António Fonseca, F. Costa, m. Moreira e Mendonça Barreto.

Grupo do Porto - Artur Rumsey (3), Artur Nugent Junior, E. N. Kendall, F. Almeida, A. Turner, A. Leite Rosas, Jorge R. Matos, D. MacKechnie, D. MacMillan, A. C. Kendall e P. Amorim.

No primeiro fascículo da «História do Futebol Clube do Porto», o seu autor, Rodrigues Tele, insere uma interessante carta de António martins, companheiro de José Monteiro da Costa na fundação do popular clube da capital nortenha.
Numa das passagens, diz assim:

«Um dia José Monteiro da Costa, isto por alturas de 1904 ou 1905, foi com seu pai visitar a Espanha, França e Inglaterra. Nas constantes epístolas que nos enviava com notas da sua viagem, descrevis com muito entusiasmo um jogo de bola a que tinha assistido em Inglaterra; e que logo que chegasse ao Porto nos daria algumas explicações a fim de também o jogarmos.
«Como se sabe - comenta Rodrigues Teles - o futebol, no Porto, era quase desconhecido nessa época (1904-5). Sòmente existiam dois clubes onde se fazia esse jogo, que eram o «Oporto Clicket» e o «Boavista Footballers», aquele composto pela rapaziada das casas comerciais estrangeiras da cidade, e este belo pessoal da Fábrica Graham, na Avenida da Boavista.
«Este clubes várias vezes se encontravam em desafios, nos seus campos de jogo, razão porque era pouco conhecido entre nós».

Por aqui se concluiu que em 1905 já existiam dois campos de jogos no Porto, o que não sucedia em 1898, ano em que para se jogar o futebol se recorreu ao campo de corridas... de cavalos, então existente em Matosinhos!
Rodrigues Teles, no entanto, não fez a mais pequena referência ao primeiro desafio de futebol realizado a sério no norte de Portugal, deixando escapar, por lapso ou falta de informações, um acontecimento que teve lugar em 1898 e era digno de apontamento.
O brigadeiro sr. Nunes da Ponte, nosso prezado amigo, ao relatar em O Tripeiro a vida do «Oporto Cricket & Lawn Tennis Club», por ocasião do centenário desta colectividade, formada por ingleses, que se celebrou em 31 de Março de 1955, refere que «novo importante progresso troxe ao clube o ano 1902, em que se começou a jogar regularmente o foot-ball, e no ano imediato realizava-se um match entre clubes de Lisboa e Porto, aqui jogado».
Também Ricardo Ornelas, no seu livro «Números e Nomes do Futebol Português», quando se refere aos propulsores do futebol em Portugal, dia que «por alturas dos noventa, mais ou menos, igualmente Mário Duarte, em Aveiro, contou aos rapazes que havia um jogo assim-assim, que tinha por motivo de passatempo uma bola de couro».
Tanto o historiador portuense como lisboeta, dedicaram umas linhas a Aveiro. Não se pode fazer a hitória do futebol, do chamado hoje desporto-rei, e diremos até da educação física em Portugal, sem evocar Aveiro, berço de série de iniciativas que muito contribuiram para a divulgação do desporto no nosso País - desporto que acompanhou a civilização da nossa época.
No caso da história do futebol, porém, nunca se fez inteira justiça a Aveiro e ao seu distrito.
Em 1893, Mário Duarte (pai), então administrador do concelho de Ílhavo, fundou ali o primeiro clube de futebol da província de que há conhecimento certo na história deste desporto em Portugal.
E, em 1898, capitaneando os dedicados companheiros do «Gymnásio Aveirense», foi até Matosinhos disputar o primeiro desafio de futebol, a sério, no norte de Portugal e possìvelmente, também, o primeiro desafio entre grupos de duas cidades.
os ingleses do «Real Velo Club do Porto» e do «Oporto Cricket & Lawn Tennis Club» professores de futebol. deram por essa altura a sua primeira lição. E os seus discípulos portugueses, em 1955, decorridos 57 anos, mostraram no campo das Antas, ao vencer a Inglaterra por 3-1, que tinham aprendido a lição.

Fonte: Jornal O Tripeiro - Nº. 4 de 1958 - V Série - Ano XIV

terça-feira, novembro 20, 2007

Proc. 22970 - Apartamento/Apartment - Maia


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T3. Nascente / poente. Sala com 35 m2 em madeira, fogão de sala, recuperador de calor, halls 8 + 4 m2, suite 23 m2, quartos 22 e 15 m2 em madeira, 5 roupeiros, cozinha 13 m2 equipada c/ excepção da máq. lavar e secar e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Estores eléctricos.

Apartment for sale. Close the Oprto International Airport. More details here

Proc. 14569 - Moradia/Villa - Maia


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia T4+1 com piscina própria inserida num condomínio fechado de moradias. Com muita luz, jardim interior chinês. Nascente / poente. Sala com 50 m2 em madeira, fogão de sala, escritório 11 m2, halls 29 + 18 m2, suites com 20 e 12 m2, 7 roupeiros, cozinha 14 m2 equipada Miele com placa, forno, exaustor, máquina de lavar loiça, combinado e microondas. Por cima da sala comum e com ligação por escada em caracol, existe uma sala multimédia com 35 m2 (resultante da junção de 2 qurtos) completamente equipada (som, projector de televisão, etc.). Banheira de hidromassagem. Gás canalizado, caldeira, aquecimento central, vidros duplos. Aspiração central. Estores eléctricos. Todas as ferragens, interruptores e tomadas em aço inox. Portão da garagem automático. Jardim - 102 m2. Varandas - 4 m2.

Excelent 4+1 bedroom villa. Close to the Oporto International Airport. More details here

Gestão de activos e fundos imobiliários em crescimento

Dados da associação de fundos de investimento

O valor dos activos e fundos imobiliários sob gestão ascendia a 55,059 mil milhões de euros até ao final de Outubro passado, valor que traduz um crescimento de 2,4 por cento relativamente ao mês anterior.

Desde o início do ano, o crescimento registado é de 6,1 por cento, enquanto que desde Outubro de 2006 há um aumento de 52 por cento dos montantes sob gestão, revelam os dados divulgados pela APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.

Os activos com maior peso nas carteiras de gestão de patrimónios eram as obrigações diversas (40,7 por cento) e dívida pública (25,4 por cento).

De acordo com a APFIPP, o valor dos activos geridos pelos Fundos de Investimento Imobiliário ascendeu a 10,059 mil milhões de euros em finais de Outubro, o que traduz um crescimento de 0,1 por cento relativamente ao mês anterior. Desde o início do ano, o crescimento registado é de 4,7 por cento, enquanto que desde Outubro de 2006 é de 13,2 por cento. Estes fundos, que assentam em activos imobiliários, têm uma evolução oposta aos que assentam em fundos mobiliários, onde se tem registado menor subscrição face aos resgates, na sequência da crise dos mercados financeiros.

Fonte. Publico.pt

Realty giant Trump plans India foray


Donald Trump Jr, son of New York based real estate developer Donald Trump, said the company plans to invest in India to capitalise on one of the fastest growing economies.

He now wants to set up the first Trump tower either in Mumbai or Delhi within the next 18 months.

"It is going to be a joint venture development. That is the way we want to do it in India. It has to be the biggest and the best or else we would be doing a disservice to our brand," stated Donald Trump Jr, Executive VP, Development & Acquisitions, Trump Organisation.

His father is known to be flashy and flamboyant and is also worth more than $3 billion. No wonder he is looking at expanding his riches and Goa could be on top of his list but for the man known to charge a 40 per cent premium over even the highest end developers in Manhattan, India is a natural bet.

"Developers want to associated with us, they are willing to take even just 25 per cent ownership in a project because of the brand and expertise we bring, and that will enable us to strike deal after deal,” Trump Jr said.

"It is great that my father has liquidity and is cash rich despite the problems in the US so that is great for us," he added.

The trump model is to invest as little as possible and gain as much as possible from management expertise, which is what Trump Jr is going to implement in India, but we have to wait for a period to see whether he can trump the luxury market.

Resource: NDTV

Grupo FDO investe 45 milhões em centro comercial na Maia

Projecto permitirá a criação de 1.300 postos de trabalho

O Grupo FDO, através da FDO Imobiliária, continua a expandir a sua actividade e vai abrir na Primavera de 2009 o VIVACI Maia.

Este centro comercial situado na Zona Industrial cuja construção já se iniciou, representará um investimento total de 45 milhões de euros, estando prevista a criação de 1.300 postos de trabalho.

No total, o VIVACI Maia terá 114 lojas, entre as quais um supermercado, zonas de lazer e 19 restaurantes. É servido, ainda, de um parque de estacionamento coberto com 1.000 lugares.

Este empreendimento resulta de uma aposta forte da FDO Imobiliária no conceito de centros comerciais, estando em construção dois empreendimentos na Guarda e nas Caldas da Rainha, ambos com abertura prevista para o final de 2008.

Fonte: Agência Financeira

Proc. 22942 - Apartamento/Apartment - Foz


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T3. Vistas de mar. Poente / sul. Sala com 25 m2 em madeira, halls 6 + 6 m2, quartos 12, 10 e 8 m2 em madeira, 3 roupeiros, cozinha 12 m2, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. TV Cabo.

3 Bedroom apartment. Ready to inhabit. More details here

Proc.22946 - Apartamento/Apartment Foz


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T3. Norte / poente. Sala com 36 m2 em carvalho, halls 7 + 5 m2, suite 20 m2, quartos 19 e 12 m2 em carvalho, 3 roupeiros, cozinha 10 m2 com placa, forno e lavandaria. Aquecimento eléctrico. Ampla zona comum ajardinada. O prédio já sofreu remodelações nas partes comuns.

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Marina do Parque das Nações reabilitada por 10 milhões

Bacia sul vai receber 580 embarcações

Prazo de conclusão da obra está fixado em 18 meses

A Parque Expo vai iniciar as obras de reabilitação da Marina, depois da entidade ter chegado a acordo com os accionistas para a compra das suas participações societárias.

Assim, tendo por base o projecto de engenharia elaborado pela Proman-Centro de Estudos e Projectos, S.A., validado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil(LNEC), «o Conselho de Administração da Marina do Parque das Nações decidiu adjudicar a empreitada de reabilitação».

A consignação da obra decorrerá de imediato, estando o prazo de conclusão fixado em 18 meses, revela a Parque em comunicado.

A intervenção, com um custo global de «10 milhões de euros, prevê o fecho da Bacia Sul, através de um sistema de comportas, a criação de um anteporto e a impermeabilização dos molhes e fecho de toda a extensão da ponte-cais».

A bacia sul da Marina será adaptada para poder receber «580 embarcações-mais 80 do que as inicialmente previstas: de 10, 12 e 15 metros».

Está ainda contemplado no projecto que a actual ponte-cais de cabo Ruivo possa ser reactivada para serviço de cruzeiros turísticos, aproveitando o potencial oferecido pelo Parque das Nações.


Fonte: Agência Financeira

segunda-feira, novembro 19, 2007

Proc.22897 - Quinta/Property - Viana do Castelo


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Quinta com 13.6 hectares de terreno, casa estilo senhorial com entrada por bonita alameda. Localiza-se a apenas 3 Km da A28. 6 suites com 30, 18, 18, 15, 14 e 14 m2 em madeira, cozinha 15 m2. Casa da eira. Capela a recuperar.

Property for sale in the north of the country. Need some repairs. More details here

Habitação deverá valorizar 1,2% ainda este ano

Taxa de variação homóloga foi de 1,3%

O Índice Confidencial Imobiliário, série que mede a valorização do mercado habitacional em Portugal, divulgou os resultados do mês de Setembro, prevendo que o mercado habitacional possa atingir uma taxa de valorização média anual de 1,2% no final de 2007, após um primeiro trimestre de crescente valorização e um período entre Março e Agosto caracterizado pela estabilização.

A taxa de valorização anual, que mede a variação média dos últimos 12 meses face aos 12 meses anteriores inverteu a sua tendência de desaceleração, cifrando-se em 1,1%, num crescimento de 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior.

Da mesma forma, também a taxa de variação mensal registou uma performance «bastante positiva», com o índice a apresentar uma valorização de 0,4% face a Agosto, a maior valorização mensal dos seis meses anteriores, diz a Confidencial Imobiliário em comunicado.

A taxa de variação homóloga foi de 1,3%.

No mercado de novos, no final de 2007, a valorização média anual deverá ser de 1,5%, enquanto que no segmento dos usados se admite que os valores possam observar um crescimento médio de 1% no final de 2007.

Em termos de análise por estado de uso, o mercado de habitação nova valorizou 1,6% em termos médios anuais durante o mês de Setembro e 1,3% em termos homólogos, o que deverá resultar na continuação da tendência de desaceleração do ritmo de valorização anual.

Porém, a recente evolução positiva do índice neste segmento permite antever que a descida da taxa média anual de valorização acabe por ser travada.

No segmento dos usados, a taxa de valorização média anual tem vindo a subir desde Junho, apesar de ser inferior à do segmento dos novos. Em Setembro, o mercado atingiu uma valorização média anual de 0,8%, enquanto que a taxa de variação homóloga está em 1,2%, indiciando a continuação do aumento do ritmo de valorização do mercado.

Porto valoriza acima da média nacional

Na Área Metropolitana do Porto, o mercado residencial tem vindo a passar por um período de valorização acima de média geral do Continente. No final de 2007, prevê-se que o mercado residencial possa apresentar uma taxa de valorização média anual de 1,2%.

Em Setembro, a habitação valorizou 1,1% em termos médios anuais. Nesta região, os mercados de novos e usados têm desempenhos distintos. No caso do segmento de fogos novos a taxa de valorização média anual atinge os 2,4%, estando a taxa de valorização homóloga em 3,4%.

Já no mercado de casas usadas, a taxa de valorização média anual está em 1,7%. Este é um mercado com uma evolução mais volátil, alternado movimentos ascendentes com descendentes, numa trajectória de valorização mais mitigada.

Fonte: Agência Financeira

sexta-feira, novembro 16, 2007

Proc. 22823 - Apartamento/Apartment - Matosinhos


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T1. Vistas de mar. Orientação solar: poente. Sala com 24 m2 em madeira, suite 20 m2 em madeira, 2 roupeiros, cozinha 8 m2 equipada e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos.

1 Bedroom apartment close to the beach. More details here

Proc. 22557 - Moradia/Villa - Gondomar


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Condomínio com court de ténis, circuito de manutenção, lago e zonas verdes. Nascente / poente. Sala com 40 m2 em flutuante, fogão de sala, suite 18 m2, quartos 15 e 15 m2 em flutuante, cozinha 20 m2 com electrodomésticos e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Jardim privado: 60 m2

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Proc. 22247 - Moradia/Villa - Ponte de Lima


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia térrea de 4 frentes com piscina, na encosta, com vistas panorâmicas a poente. Sala 40 m2 em cerâmica, hall 12 m2, suite 20 m2, quartos 15 e 15 m2 em cerâmica, roupeiros, cozinha equipada, despensa e lavandaria. Ar condicionado. Vidros duplos. Todos os quartos têm saída para o exterior (zona da piscina). Apenas a 15 minutos de Ponte de Lima.

3 bedroom villa in Ponte de Lima. Excelent view. More details here

Proc. 22903 - Apartamento/Apartment - Foz


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T3 em condomínio reservado. Norte / sul. Sala com 35.1 m2 em carvalho, recuperador de calor, halls 12 + 7 m2, suite 18.2 m2, quartos 13.6 e 13.6 m2 em carvalho, 3 roupeiros, cozinha 13.7 m2 com placa, forno e lavandaria. Banheira de hidromassagem. Vidros duplos.

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Proc.20471 - Quinta/Property - Vila Nova de Cerveira


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Propriedade com cerca de 2 hectares. Nela se desenvolve uma azenha junto do rio Coura, do século XVII, entretanto recuperada para habitação e várias outras casas periféricas, além dos antigos estábulos e arrecadações. A piscina encontra-se numa plataforma, junto de uma das casas e sobranceira ao rio. Os jardins circundam as casas. As diversas casas foram todas recuperadas, tendo a preocupação de manter a traça original. Todas as obras efectuadas tiveram presente a vontade de que esta área fosse preparada para fins lúdicos e turísticos. Neste momento existem a funcionar 4 x T1´s, 1 x T2 e 1 x T0, além das arrecadações e garagens existentes nas antigas cavalariças. Existe uma área onde será possível montar uma tenda para realização de eventos, com uma capacidade para cerca de 150 pessoas com respectivo apoio de wcs e zona para copa e cozinha.

Exclent property in the North of the country. More details here

Proc. 21853 - Moradia/Villa - Vila Nova de Gaia


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia para venda. Nascente / poente / norte. Sala de estar 50 m2, sala de jantar 15 m2 em madeira, fogão de sala, halls 10 + 8 m2, suite 23 m2, quartos 16, 15, 11 e 10 m2 em madeira, roupeiros embutidos, cozinha 26 m2. Possibilidade de aproveitamento de sotão. O + 1 é actualmente a copa. Jardim - 250 m2.

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Governo lamenta declarações de Bush sobre ensino de português

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, lamentou hoje as declarações do Presidente norte-americano, George Bush, que terça-feira criticou as despesas com o ensino de português nos Estados Unidos.

“Lamento que o Português, língua oficial de oito países, com 250 milhões de falantes e instrumento de trabalho nas instâncias internacionais possa ser visto nesta perspectiva”, disse António Braga à agência Lusa.

O Presidente norte-americano, George W. Bush, vetou na terça-feira uma proposta apresentada pelo congressista democrata Patrick Kennedy de financiamento de programas de educação, onde se incluía o ensino do português como segunda língua, classificando-os como “projectos esbanjadores”.

“O Congresso deve aos contribuintes esforços melhores”, disse Bush.

Português tem importância “crescente”

António Braga reconhece legitimidade à posição assumida pelo Presidente dos Estados Unidos, contudo sublinhou que esta não corresponde à “crescente importância e afirmação do português”, que tem vindo a ser adoptado como segunda língua em outros países, como no Uruguai.

O responsável português adiantou ainda que é apenas uma “questão de tempo” até que o Presidente norte-americano se aperceba dessa importância.

António Braga rejeita a ideia de que a opinião de George W. Bush possa influenciar outros países nesta matéria e não acredita que a comunidade portuguesa se sinta melindrada com a opinião do Presidente.

Nos Estados Unidos há mais de um milhão de portugueses.


Fonte: Publico

quarta-feira, novembro 14, 2007

Proc. 21510 - Moradia/Villa - Vila do Conde


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia para venda, de traça antiga, recuperada. Nascente / poente. Sala de estar 60 m2, sala de jantar 16 m2 em soalho, fogão de sala, recuperador de calor, escritório 14 m2, halls 9 + 6 m2, suite 21 m2, quartos 18 e 16 m2 em soalho, roupeiros, cozinha 16 m2 com electrodomésticos Siemens e despensa. Pré-instalação de aquecimento central e caldeira.

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Proc. 21792 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Moradia para venda. Recuperada há 4 anos. Norte / sul. Sala com 50 m2 em soalho, fogão de sala, halls 12.8 + 10 m2, suites 15.1 e 14 m2, quartos 15 e 12 m2 em soalho, roupeiros, cozinha 13.9 m2 com electrodomésticos Fagor e lavandaria. Salão na cave - 35 m2. Aquecimento central a gasóleo, caldeira e vidros duplos. Estores eléctricos.

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Proc. 20689 - Apartamento/Apartment - Vila Nova de Gaia


Grupo Prime ** Rich - Serviços Imobiliários, A.C.E..
Apartamento T5+1 para venda. Vistas de mar. A 150 metros da praia. Nascente / sul / poente. Sala com 61.5 m2 em soalho, fogão de sala, recuperador de calor, escritório 12 m2, salão de jogos 43 m2, suites 38 e 17.4 m2, quartos 22.4, 16.5, 16.5 e 9 m2 em soalho, roupeiros, cozinha 19.8 m2 com electrodomésticos Siemens e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado e vidros duplos. Alarme / detecção de incêndios. Infra-estruturas para piscina e wc de apoio.

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Acerca da Casa do Infante


Breve análise de uma tradição

A mais antiga referência escrita que se conhece relativa à casa em que no Porto teria nascido o Infante D. Henrique, encontra-se na Anacrisis Historial, obra volumosa, profusa e difusa que o seu autor, o revº. padre Manuel Pereira Novais - erudito escritor portuense do século XVII - dedicou à história, sobretudo eclesiástica, da cidade em que nasceu, e da qual cedo se apartou, pois se fixara na Galiza, onde em novo tinha vestido a cógula beneditina no convento de S. Martinho de Compostela. Afirma-se que nessa obra que, correndo o ano de 1394 e estando no Porto o Senhor Rei D. João I em companhia de sua mulher, a Raínha D. Filipa de Lencastre, esta Sereníssima Senhora, aos 4 de Março daquela era, « en los Palacios Episcopales, con felicissimo parto nos dió al Infante Serenissimo Don Enrrique, como dise Gariuay, en su Compendio Historial, lib.35, cap.1º.».
Afirmamos que esta é a mais antiga referência escrita que se conhece relativa à casa em que nasceu o Infante, porque embora Pereira de Novais cite, a tal propósito, o historiador espanhol Estevan de Garibay y Zamalloa, este, no lugar que Novais indica, diz apenas que o « Infante don Henrique, que fue Duque de Viseo e Maestre de Cristus, muy grande cosmographo y valeroso cavallero » nasceu « en quatro del mes de Março (1394), dia miercoles de la Ceniza (...), en la ciudade de Porto »! Nem uma palavra acerca dos paços ou casa em que teria ocorrido o nascimento!
Mas então que valor tem a afirmação de Novais?
Se Garibay é omisso a tal respeito, a afirmação que Novais carece de abonador. Não conhecemos qualquer pequeno indício de que no século XVII, ou em qualquer outra época, anterior ou posterior, houvesse no Porto semelhante tradição! Nem sequer de passagem aludiu a tão honroso facto, como naturalmente o teria feito se essa tradição existisse no seu tempo, o consciencioso historiador D. Rodrigo da Cunha, que foi Bispo do Porto, e vivia nos referidos Paços quando na mesma cidade editou, em 1623, o seu Catálogo e História dos Bispos daquela diocese!
Muito mais tarde, nos fins do século XVIII, um outro sacerdote e escritor, mas este bracarense, o revº. Agostinho Rebelo da Costa, publicou uma valiosa Descrição Topográfica e Histórica da Cidade do Porto (1789), e embora não tivesse deixado de incluir, como devia, o Infante D. Henrique na galeria de Homens Ilustres Portuenses - justamente o classificando como « glória desta cidade, honra do Lusitânio Império e digno de senhorear o Universo » - nada diz acerca da casa em que D. Henrique teria nascido. Há quem pretenda interpretar este silêncio como prova de que nada constava então no Porto a tal respeito.
Não nos parece, porém, que assim fosse, porque pouco depois, nas primeiras décadas do século XIX... tal não acontecia! Sabemo-lo por um modo indirecto. Fundada a Associação Comercial do Porto em 1834, a sua direcção pensou em edificar a sua sede no local « da casa onde nascera o Infante »; e não havendo « documento escrito que dissesse o que a direcção da Associação Comercial desejava » - isto é, documento escrito no qual estivesse indicada a casa em que o Infante nasceu ou, o que equivaleria virtualmente ao mesmo, os paços em que D. João I e D. Filipa seteriam alojado em 1394 - resolveu-se interrogar os documentos de pedra.
Ora os documentos de pedra - isto é, os edifícios do Porto que aquela direcção interrogou - guiada, note-se bem, pelo que corria na voz do povo, foram os da zona da Ribeira! Tudo isto vem relatado num artigo publicado em 26 de Abril de 1894 pelo jornal O Comércio do Porto, artigo esse da autoria do respeitabilíssimo dr. Domingos de Almeida Ribeiro, que fizera parte da direcção da Associação Comercial na época daquelas diligências.
E o mais importante para o nosso caso é que o prédio que mais chamou a atenção e em primeiro lugar foi visitado por esses que se esforçaram por descobrir « a casa em que (no Porto) habitou a família real » nos fins do século XIV, foi o edifício da Rua da Alfândega em cuja fachada, mais de cinquenta anos depois, no Quinto Centenário Henriquino (1894), veio a ser descerrada por El~Rei D. Carlos a placa de bronze em que se lê:

HIC NATUS EST
.............
INCLITUS HENRICUS
.................

É certo que aos directores da Associação Comercial não pareceu admissível a « conjectura » de que uma casa tão mesquinha e tão arruinada, como aquela estava, pudesse ter sido « algum dia palácio real em vida de D. João I ». Puseram tal ideia de parte, e acabaram por desistir do seu propósito, « à míngua de seguros indícios ».
Tudo quanto fica relatado prova, porém, a existência de uma indiscutível tradição popular que levava a crer ter o Infante nascido naquela zona ribeirinha da cidade - ninguém falando nos Paços Episcopais, que século e meio antes, Manuel Pereira de Novais, citando uma autoridade que nem a tal facto se refere, asseverara ter sido o lugar do nascimento de D. Henrique. A tradição popular a que acabamos de aludir, subsistia no ano de 1864 quando, em A Última Dona de S. Nicolau, Arnaldo Gama escrevia:

- « A Bolsa do Comércio (do Porto) estava estabelecida em 1474 no primeiro andar de uma casa que El~Rei D. João I, a requerimento da cidade, mandara reparar e conceder aos comerciantes do Porto. Esta casa, que era situada na Rua Formosa, como lhe chamava o mesmo D. João I, Rua Nova, como lhe chamava o povo, e Rua Nova dos Ingleses, como actualmente (em 1864) se chama (hoje Rua do Infante D. Henrique), estava edificada sobre um arco, que dava passagem para a Casa da Moeda, de onde se conclui que estava precisamente no local onde hoje existe aquela que está fundada também sobre o arco que é a porta da Alfândega do lado da Rua dos Ingleses. A Alfândega já a esse tempo funcionava na casa onde actualmente existe».

Arnaldo Gama refere-se à Alfândega... velha, uma de cujas portas dava para a Rua dos Ingleses e outra para a Rua da Alfândega, acrescentando que esse edifício « ainda nessa época (1474) servia também de Casa da Moeda, e de paço real, quando os reis vinham ao Porto ». E, a este respeito, dando perfeitamente a entender que se referia a um facto conhecido de toda a gente, faz o seguinte comentário:

- « Mesquinho e ridículo pardieiro, que deveras não merecia a honra de ter visto nascer dentro de si o grande Infante D. Henrique ».

Trinta anos decorridos sobre a primeira edição desse livro de Arnaldo Gama, e quando se começou a pensar na colocação da lápida comemorativa acima aludida, o prof. Joaquim de Vasconcelos escrevia:

- « Por tradição se repete que o Infante D. Henrique nasceu na rua que tem actualmente o seu nome, em certa casa antiga há pouco demolida (referia-se ao prédio da esquina das Ruas do Infante D. Henrique e da Alfândega, em cuja fachada, de velha silharia de granito, havia sido aberta no século XVI uma janela de molduras trabalhadas, tendo no peitoril as armas dos Brandões Pereiras). Como dela não ficaram nem sequer vestígios, pelo menos no antigo local, imagina-se agora uma evasiva e diz-se que a lápida comemorativa será colocada no lugar onde esteve a casa em que o Infante nascera ».

Só à luz desta informação se compreende verdadeiramente o significado do Hic natus est... da placa comemorativa; tal expressão, ao contrário do que à primeira vista poderá parecer, não pode ser interpretada como afirmação de ter nascido precisamente naquele prédio o Infante D. Henrique; quer dizer simplesmente, que o Infante nasceu numa casa que existiu mais ou menos naquele lugar. Muito pensadamente se preferiu um dúbio Aqui nasceu a um categórico - mas contestável - Nesta casa nasceu...

Trata-se de uma tradição, não só antiga, conforme vimos, mas também, e por várias razões, absolutamente aceitável.. Muito antes de ser aberta a Rua Nova ou Rua Formosa de D. João I, já no local onde existem, ainda hoje, os restos da Alfândega Velha, referidos por Arnaldo Gama, tinha D. Afonso IV mandado construir o seu Almazém - o Almazém Real ou Alfândega. Foram-lhe, com o tempo, anexando outras casas, entre as quais as que serviriam da residência aos oficiais superiores daquele estabelecimento fiscal; tudo isso constituiu, com a Casa da Moeda, um conjunto de construções que ocupava uma área relativamente vasta.

Sabe-se que a cidade do Porto, ciosa como nenhuma dos seus previlégios, não consentiu até fins do séc. XV que fidalgos e pessoas poderosas tivessem paços no burgo. E D. João I não os tinha. É pois muito natural que - respeitador, como tantas vezes se mostrou, dos direitos e regalias dos seus fiéis amigos portuenses - chegando em Fevereiro de 1394 ao Porto, com sua mulher a Rainha D. Filipa de Lencastre em vésperas de ser mãi, se tivessem ambos instalado numa dessas casas - que eram da coroa -, por certo na melhor, que, não sendo um palácio nem podendo comparar-se às Alcáçovas Reais de Coimbra e de Lisboa, não devia ter aspecto tão mesquinho que, servindo para habitação de funcionários superiores do Estado - pessoas de representação social -, não pudesse servir também para abrigar por algumas semanas o régio par.

Em 1789, o Pe. Rebelo da Costa descrevia assim o edifício da Alfândega do seu tempo:

- « Esta grande casa da Alfândega está situada no interior da cidade e imediata ao Rio Douro, onde é a geral descarga dos navios; a sua figura exterior é anterior e sem gosto algum, porém o seu interior é extenso, bem que não muito acomodado para conter em boa ordem as fazendas, quando o concurso é grande. No ano 1677, sendo príncipe e governador deste reino El~Rei D. Pedro II, foi edificada no sítio em que hoje existe por direcção do Marquês de Fronteira, gentil~homem da casa do mesmo príncipe ».

Retanhamos dois factos:

1º. Em 1788 o exterior da Alfândega já era considerado da figura antiga e sem gosto algum;

2º. A parte interior fora edificada em 1677, portanto, pouco mais de um século antes da data em que Rebelo da Costa escrevia.

Pois bem! A parte exterior da velha Alfândega, voltada à rua deste nome, é constituida por aquela casa de aspecto medieval sobre cuja fachada, em 1894 foi colocada a lápide comemorativa do nascimento do infante.
Nessa casa, e no túnel que, através dela, conduz da rua do pátio - à parte interior - da antiga Alfândega, há ainda alguns, se bem que raros, vestígios arqueológicos que permitem recuar a antiguidade da primitiva edificação ao séc. XV ou XVI. No Museu Nacional de Soares dos Reis encontram-se alguns elementos dessa espécie, recolhidos daquele prédio aquando da remodelação que ele sofreu em 1924.
Construções antiquíssimas, facilmente se compreende que poucos vestígios delas tenham chegado até n´s, tantas foram as transformações por que passaram através dos séculos os vários prédios que constituiam o velho Almazém e seus anexos! Sobretudo a reedificação da Alfândega, em 1677, deve ter feito desaparecer muita e venerável antiguidade contemporânea de D. João I, de D. Filipa de Lencastre, do Infante D. Henrique. Mas conservou providencialmente qualquer coisa de muito interessante para o nosso ponto de vista. Na volta do arco redondo do portão da Rua do Infante D. henrique, que, por um longo corredor, punha em comunicação a Alfândega com aquela rua, foi incrustada na época dessa reforma, ordenada por D. Pedro II, uma pedra com Armas Reais, da « feição usual no séc. XVIII », e que ainda lá se vê; pois à direita desse arco, a parede do mesmo prédio em que o dito portão se abre ostenta orgulhosamente um curiosíssimo brasão de pedra com as conhecidas armas de D. João I, as quais lá estão a confirmar que já no tempo desse rei ali havia casa ou casas pertencentes à Coroa Real Portuguesa.

Garantir-se que o Infante D. Henrique nasceu na casa hoje conhecida por Casa do Infante, é impossível. A ideia de se fazer uma reconstituição hipotética desse prédio ou de qualquer outro do antigo conjunto alfandegário do final do século XIV, reputo~a inviável e indefensável. Não obstante, tudo aconselha a que seja restaurada no que for de restaurar e que - conforme disse já em 1944 o ilustre prof. dr. Luís de Pina, então presidente do Minicípio do Porto - seja tomada « uma iniciativa que permita a criação de uma fundação destinada a perpetuar a memória de um dos principais fundadores da Nação Portuguesa que nasceu na cidade do Porto, e isto no local que reune o maior número de probabilidades de ter sido aquele em que tão egrégio varão viu a luz do dia ».
Este ponto de vista está agora, para honra do Porto e de toda a Nação Portuguesa, em bom caminho de realização, pois como se sabe, o Banco Nacional Ultramarino, proprietário do aludido prédio, tomou há meses a louvável e patriótica resolução de o oferecer à cidade que se orgulha de ter sido o berço de um dos mais Ínclitos Infantes da geração de Aviz.

Fonte: A. de Magalhães Basto em "O Tripeiro" - nº2 - Junho de 1958 - V Série - Ano XIV

Proc. 17373 - Moradia/Villa - Matosinhos


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobilairios, A.C.E.
Moradia para venda. Vistas de mar e piscina. Nascente / poente. Sala com 70 m2 (desnivelada) em soalho, fogão de sala, escritório 18 m2, hall 15 m2, suite 36 m2, quartos 18 e 18 m2 em soalho, 3 roupeiros +1 closet, cozinha 15 m2 com copa que dá para o jardim de Inverno, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Lote - 1.000 m2. Jardim - 600 m2.

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Angola: Portuguese - the Common Language of Trade

Although separated by the Atlantic ocean, Angola and Brazil are united by language and their centuries-long history as Portuguese colonies, and trade between the two countries is booming as never before.

Brazil, Latin America's giant, whose 188 million people and 8.5 million square kilometres represent more than half the area and population of South America, appears determined to take over from Portugal as chief investor in the group of African Countries of Portuguese Official Language (PALOP).


In his less than five years in government, Brazilian President Luiz Inácio Lula da Silva has visited Africa seven times, easily outstripping his predecessors José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Itamar Franco (1992-1995) and Fernando Henrique Cardoso (1995-2003).

South Africa and Nigeria are also important trading partners of Brazil's in Africa, but the PALOP group of countries, made up of Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique and Sao Tomé and Príncipe, has become one of the top priorities in Brazil's political and economic diplomacy.

Angola, with an area of 1.25 million square kilometres and over 15 million people, is Africa's second biggest oil-producer after Nigeria. The destruction of almost all of its towns and cities, during the 1961-1974 struggle for independence from Portugal and the 1975-2002 civil war, turned it into a vast field of business opportunities.

Trade relations between this West African country and Brazil started to grow in 2000, during the Cardoso administration, but since Lula took office in January 2003, Brazilian investment has skyrocketed.

The Association of Brazilian Companies in Angola (AEBRAN) says that trade between the two countries has risen six-fold since 2002 and is still growing fast.

At present, according to information from AEBRAN which was confirmed by the Banco do Brasil, Angola is the country receiving the greatest amount of export financing from Brazil.

At a seminar in Luanda in September, on the occasion of celebrations marking 185 years of Brazilian independence from Portugal, Angolan Finance Minister José Pedro de Morais said that the volume of financing from Brazil received by Angola was 475 million dollars in 2005, and had grown to 750 million dollars in 2006.

In an interview with the Portuguese-African weekly Africa 21, Brazilian journalist Raimundo Lima, a spokesman for AEBRAN, said that "Angola is the country that receives the most financing from Brazil, as over half the funds of the Programme for Export Financing (PROEX) administered by Banco do Brasil last year went into the Angolan economy."

Brazilian exports to Angola increased from 520 million dollars in 2005 to 836 million dollars in 2006, and in the first nine months of 2007 they were 14 percent up from the same period last year.

Angola is Brazil's fourth largest market in Africa, following South Africa, Nigeria and Egypt, according to Foreign Ministry statistics.

Brazil sells Angola mainly machinery, home appliances, car parts, tractors, equipment for telecommunications and the oil industry, and even gasoline, due to the lack of fuel refineries in the southwestern African nation.

In exchange, Angola's exports to Brazil -- basically crude oil -- were worth 460 million dollars in 2006.

The presence of Brazilian companies in Angola has expanded on a par with the increase in trade -- a trend that according to AEBRAN points to a promising future.

The number of Brazilian companies in Angola has increased by 70 percent over the last five years. The firms are mainly involved in public works, sales of construction materials, project design, real estate and food.

Brazilians are thus beginning to flock to a country which, in spite of the historical and linguistic links, was virtually an unknown quantity until just over a decade ago.

The 5,000 Brazilians registered in Angola work mainly for construction, mining and agribusiness companies, in the provinces of Cabinda, Lunda Norte and Malanje as well as in the capital, Luanda.

For years there have been very few Brazilian professionals and technical experts in the PALOP countries, where Portuguese expatriates have predominated. But rather than displacing the former colonisers, the South Americans are reinforcing their numbers, "a very welcome development," according to Portuguese Deputy Foreign Minister Joao Gomes Cravinho.

"Portugal is delighted by Brazil's enthusiasm for Africa, repeatedly shown by Lula, who a few weeks ago made his seventh visit to this continent as head of state," Gomes, who is also secretary of state for cooperation, told IPS.

Fonte: allafrica

Proc. 20772 - Moradia/Villa - Santa Maria da Feira


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Em construção, pronta em Junho de 2008. Nascente / poente. Sala comum com 35 m2, suite 20 m2, 2 quartos com 16 m2 cada, 5 roupeiros, cozinha 13 m2 e lavandaria. Pré-instalação de aquecimento central. Gás canalizado e vidros duplos. Lote - 350 m2. Implantação - 100 m2. Existe possibilidade de piscina.

Semi-detached villa for sale. More details here

O portal do Banco Espírito Santo (BES) para compra e venda de casa apresenta, a partir de hoje, uma nova imagem e novas funcionalidades.


De acordo com a instituição financeira, este portal «dá ao utilizador a garantia de que os mais de 50.000 imóveis disponibilizados constituem a oferta mais actualizada do mercado».

«No renovado BEScasa todas as casas têm um prazo de validade associado, o que lhes confere uma garantia ao nível da actualização», refere em comunicado, acrescentando ainda que «o novo portal permite ainda uma navegação idêntica à do site BES e um acesso fácil e rápido às soluções de crédito habitação existente.

Uma vez encontrada a casa, o BEScasa possibilita o contacto com a imobiliária para agendar uma visita.

«Como um dos aspectos mais importantes de quem procura casa é o valor da prestação, o BES indica o valor da prestação para cada casa, permitindo ao cliente manipular os critérios da simulação (montante de financiamento, prazo e valor) e encontrar, assim, a melhor solução para cada caso», conclui.

Fonte: Agência Financeira

Portuguese PM defends valuation of Chinese currency against the Euro at the Europe-China summit

The Portuguese prime minister is to propose to Beijing at the next European Union–China summit that the country value its currency against the Euro to reduce the EU’s growing trade deficit, the EU ambassador to China said in Beijing Monday.

ON November 28, José Sócrates is due to lead an EU delegation at the EU-China summit, which will focus on trade relations between Europe and the People's Republic of China, particularly what Brussels considers to be Beijing’s policy of artificially devaluing its currency (renimbi), giving Chinese exporters an unfair advantage within the global market.

At a press conference to present the agenda for the summit, the EU ambassador to China, Serge Abou said that China’s monetary policy was a “global imbalance” alongside Chinese property rights violations, “the opening up of the Chinese market, which is not total yet,” and the “state subsidies and interventions to protect Chinese companies.”

The European delegation will therefore insist “on the need to allow the valuation of the actual exchange rate of the renminbi against the Euro.”

On the eve of the summit, high level officials responsible for European monetary policy, - Jean-Claude Trichet, chairman of the European Central Bank, Jean-Claude Juncker, chairman of the group of Euro Zone Finance Ministers and Joaquin Almunia, European commissioner for Economic and Monetary Affairs – will also travel to Beijing for discussions with the Chinese authorities on the exchange rate between the renminbi and the euro.

Fonte: Macau Hub

Proc. 21245 - Quinta/Property - Ponte de Lima


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.

Quinta situada no Vale do Lima, ocupa na totalidade 110,000 m2 e é composta pelos seguintes artigos urbanos: CASA SENHORIAL: a primitiva construção deve datar dos princípios do XVII. Tem cerca de 500 m2 distribuídos por 2 pisos, possui 2 lareiras de granito e tectos de madeira em 5 divisões das 10 que compõem o 1º piso. O R/C tem um acabamento mais rústico e tem 8 divisões. A casa necessita de alguma renovação, embora se encontre perfeitamente habitável. ADEGA: construção totalmente em granito com cerca de 120 m2 cobertos. Está situada ao lado da casa principal, tendo o telhado sido renovado recentemente. CASA DOS CASEIROS 1 : construção totalmente em granito com cerca de 300 m2 de área de habitação. Esta casa possui também o telhado totalmente novo e isolado com Onduline prevendo uma futura reabilitação. CASA DOS CASEIROS 2: construção totalmente em granito com cerca de190 m2 e excelente potencial de reabilitação. LAGAR DE AZEITE: totalmente em granito com cerca de 400 m2de área coberta.

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Proc. 19684 - Moradia/Villa - Vila do Conde

Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.

Moradia de 4 frentes, para venda. Sala comum 65 m2, sala de jantar 23 m2 em madeira / mármore, escritório 10 m2, 3 suites 27, 23 e 20 m2, +1 quarto com 20 m2, 4 roupeiros, cozinha 10 m2 com electrodomésticos, despensa e lavandaria. Aquecimento central a gasóleo, caldeira e vidros duplos.
Pé direito - 5 mts. Piscina. Instalação de som interior e exterior, cabine de sauna e jaccuzi.

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terça-feira, novembro 13, 2007

Proc. 22486 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia para venda. Nascente / sul / poente. Sala comum 45 m2, sala de estar 30 m2, sala de jantar 16 m2 em madeira, fogão de sala, recuperador de calor, hall 4 m2, quartos 14, 13, 12 e 11 m2 em madeira, cozinha 10 m2 e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado. Caixilharia em madeira. Lote: 335 m2.

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Proc. 22850 - Apartamento/Apartment - Matosinhos


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Apartamento T2. Sul / nascente. Sala com 28 m2 em madeira, halls 6.5 + 4 m2, quartos 18 e 12 m2 em madeira, 2 roupeiros, cozinha 12 m2 equipada e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira. Banheira de hidromassagem. Toalheiros aquecidos. Caixilharia dupla.

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segunda-feira, novembro 12, 2007

OPCA reforça em Luanda investimento superior a 100 milhões de euros

O Presidente do Conselho de Administração da construtora OPCA, Filipe Soares Franco, anunciou há dias, em Luanda, o arranque para breve de um segundo projecto imobiliário, num investimento orçado em mais de 100 milhões de euros.

Este novo projecto imobiliário, que reforça a presença da construtora portuguesa neste segmento do mercado angolano, «ficará situado junto ao Kinaxixi, em Luanda, e segue-se a um primeiro edifício, denominado Kualanda, agora apresentado ao mercado pela OPCA, cuja construção só deverá estar ultimada dentro de um ano, mas que tem já uma parte significativa da sua área vendida», adianta em comunicado.

O edifício Kualanda, que representa um investimento superior a 35 milhões de euros, «destina-se essencialmente à habitação, sendo constituído por quatro caves para estacionamento, r/c e sobreloja para comércio, três pisos de escritórios, 40 apartamentos em oito pisos e uma penthouse no último piso, num total de área de construção de 15,960m2», acrescenta.

Quanto ao segundo empreendimento, cuja construção se deverá iniciar em 2008, trata-se de um projecto «de grande qualidade e com localização de excelência».

Refira-se que a aposta na internacionalização e no mercado angolano em particular é considerada «estratégica para o desenvolvimento da OPCA», estando em estudo a concretização de novos projectos a desenvolver neste país.


Fonte: Agência Financeira

Proc. 22389 - Apartamento/Apartment - Matosinhos


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Apartamento T2. Nascente / poente. Sala com 26.5 m2, hall 8 m2, suite 19 m2, quarto 13.7 m2 em madeira, quarto de vestir, cozinha 14 m2 com placa, forno, frigorífico e máq. lavar loiça, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos.

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Proc. 22748 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia para venda na Baixa. Teve obras gerais há 16 anos (reabilitação total). Sudeste / noroeste. Sala estar 30 m2, sala jantar 16 m2 em madeira, fogão de sala, recuperador de calor, halls 4 + 3 m2, escritórios 25+14 m2, suite 23 m2, quartos 12 e 10 m2 em madeira, 5 roupeiros, cozinha 13 m2 equipada, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Sala de convívio no 1º piso - 16 m2.

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Proc. 22101 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia para venda. Totalmente remodelada. Nascente / poente. Sala de estar 38 m2, sala de jantar 20 m2 em soalho, recuperador de calor, escritório 20 m2, halls 10.5 + 3 m2, suites 25 e 20 m2 em soalho, roupeiros embutidos, cozinha 16 m2 com forno, máquina da roupa e louça, exaustor, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado e caldeira. Banheira de hidromassagem. Jardim - 103 m2. Terraço - 18 m2. Varandas - 10 m2. Implantação - 70 m2. O jardim tem uma área de refeições + um anexo de 20 m2 (apartamento T0 kitchenette e banho).

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Proc. 22790 - Moradia/Villa - Ponte de Lima


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia rústica para venda. Restaurada há 3 anos, a poucos quilómetros da vila de Ponte de Lima. Sala comum 40 m2, sala estar 20 m2, sala jantar 15 m2 em cerâmica, fogão de sala, suite 15 m2, quartos 15, 15 e 15 m2 em cerâmica, vários roupeiros, cozinha 12 m2 equipada, despensa e lavandaria. Aquecimento central, caldeira e vidros duplos. Piso inferior com pavimento radiante. Piscina.

Rustic villa in the north of the country. More fhotos here

Proc. 22791 - Moradia/Villa - Vila do Conde


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia para venda. 4 frentes com piscina. Sala com 42 m2 em mármore, halls 6 + 6 m2, suite 15 m2, quartos 15 e 13 m2 em soalho, 3 roupeiros, cozinha 10 m2 com placa, forno, microondas. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Estores eléctricos. Piscina, sauna, jacuzzi.

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Proc. 22794 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Servicos Imobiliarios, A.C.E.
Moradia rústica para venda. Totalmente restaurada de raiz. Nascente / poente. Sala com 60 m2 em cerâmica, fogão de sala, suites 25 e 20 m2 em madeira, 1 roupeiro, kitchenette 5 m2 com placa, forno e despensa. Aquecimento eléctrico. Tem um quarto com wc no jardim que pode ser um estúdio.

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quinta-feira, novembro 08, 2007

Microsoft lança MSN em português e quer 2,5 milhões de utilizadores

A Microsoft lançou esta quarta-feira a versão portuguesa do MSN.

A companhia espera, com este lançamento, chegar aos 2,5 milhões de utilizadores que já usam o Windows Live Messenger em Portugal.

«Os portugueses têm apetência pelas tecnologias, o que justifica este investimento da Microsoft. Face a outros países desenvolvidos, Portugal é um caso especial e revela maturidade na Internet», disse o Online Services Group Lead em Portugal, João Carlos Costa Oliveira, em conferência de imprensa esta quarta-feira.

Este portal, disponível em msn.pt, está desenhado para os utilizadores entre os 14 e os 30 anos, com conteúdos próprios na área da música, moda, notícias, tecnologia, casa, automóvel ou emprego. Para tal, a Microsoft criou parcerias com empresas como a BeActive, Casa dos Bits, Multivector ou a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

«Não somos uma empresa de conteúdos. A Microsoft é uma empresa de tecnologia que cria plataformas e é uma porta para serviços. Os serviços que patrocinamos são os ambientes, as condições base para ligar as pessoas e estabelecer comunidades», acrescentou João Carlos Costa Oliveira.

Este lançamento, mais próximo do país, junta-se às 42 versões regionais lançadas em 21 línguas. Só na Europa, o MSN encontra-se disponível em austríaco, dinamarquês, finlandês, francês, grego, italiano, norueguês, espanhol, sueco, alemão, russo e inglês.

Além de 2,5 milhões de utilizadores em Portugal, o MSN Messenger gera uma média de 257 conversas por mês para cada utilizador. Além disso, cada aderente mantém uma média de 80 contactos.

O MSN conta em todo o mundo com 465 milhões de utilizadores por mês em todo o mundo.

Fonte: Agência Financeira

quarta-feira, novembro 07, 2007

Porto recebe primeiro hotel low cost em Portugal

A cidade do Porto foi seleccionado pelo easyGrpoup, que detém a companhia aérea easyJet, para receber o primeiro hotel de baixo custo em Portugal. A unidade será inaugurada em Agosto do próximo ano, e ficará localizada na Avenida dos Aliados, a cerca de 30 minutos do aeroporto Sá Carneiro. Até 2010, o grupo, que actua na área da hotelaria com a marca easyHotel, planeia investir em quatro unidades da marca no mercado português.
No presente, o grupo está já a analisar vários edifícios em Lisboa, com o objectivo de ter um hotel na capital até 2009. Até 2010, estão previstos investimentos entre os quatro e os cinco milhões de euros na abertura de quatro unidades easyHotel, que serão exploradas em regime de franchising pela Best Ecran, uma empresa de capitais portugueses. O conceito de hotel low cost é inovador no mercado português, e tem como clientes alvo os homens de negócio. No caso do Porto, as ligações aos transportes foram levadas em conta na escolha do imóvel, que aguarda as respectivas licenças, para se dar início às obras de reconstrução. Os hotéis easy situam-se no centro das cidades.

Fonte: Vida Imobiliária

Proc. 22696 - Moradia/Villa - Porto

Grupo Prime ** Rich - Servios Imobilirios, A.C.E.
Em construção, pronta em 2008. Sul / poente / norte. Sala com 58 m2 em madeira, deck 20 m2, suites 40, 24 e 20 m2, escritório 9.5 m2 em madeira, 2 closets, cozinha 12 m2 e lavandaria (materiais por escolher). Gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Cave: garagem, salão 74 m2, arrumos 4 m2, lavandaria 6 m2, quarto da empregada 8 m2 c/ wc, pátio 4 m2. R/C: sala 58 m2, cozinha 12 m2, wc serviço, hall, escritório 9.5 m2. 1º piso: suites 40, 24 e 20 m2. Ambas as suites têm quarto de vestir.

terça-feira, novembro 06, 2007

Umas férias de Eça de Queirós no Porto


Nascido na Póvoa de Varzim e baptizado em Vila do Conde, respectivamente em Novembro e Dezembro de 1845, José Maria Eça de Queirós contava trinta e nove anos incompletos quando esteve no Porto, passando umas curtas férias consulares em Setembro de 1884. Trabalhava então n~A Relíquia. E ainda era solteiro.
O autor d~O Primo Basílio não gostava do Porto. Para ele só Lisboa era bela, só havia Lisboa no mundo. E, no entanto, Eça de Queirós vinha sempre que podia ao Porto. É que esta nossa terra atraía-o - e por várias razões...
Fora aqui que, desde 1855 ou 56 até 1861, Eça fizera os seus estudos secundários, como aluno interno no célebre Colégio ou Liceu da Lapa, de Joaquim Costa Ramalho, pai de Ramalho Ortigão. Desse tempo datava a grande e fraternal amizade entre os dois escritores. Mais, porém, do que essas recordações devia chamar Eça para o Porto uma razão de que só em 1884 ele teria talvez tomado consciência e que se ligava com a Quinta de Santo Ovídio - no Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República - onde residia a família nobilíssima dos Condes de Resende, de que cujos filhos, Luís e Manuel, Eça era particularmente amigo. Noutros tempos parece mesmo que ele se hospedava na casa desses titulares; no tempo em que escrevia As Farpas - portanto em 1871 - assim aconteceu num verão.
Nessa Quinta - que a abertura da rua Álvares Cabral fez desaparecer - vivia a mãe dos dois rapazes acima referidos, D. Maria Balbina Pamplona de Sousa Holstein, viúva de D. António Benedito de Castro, quarto conde de Resende, sobrinho do primeiro duque de Palmela - e com ela suas duas filhas solteiras Emília e Benedita.
Este último pormenor tem muita importância e merece por isso não ser esquecido.
Ora, como eu ia dizendo, 1884 Eça trabalhava n~A Relíquia - e era solteiro. Meteu o Rapozão, a tia Patrocínio - a titi, e talvez a Maricoquinhas - se esta figura de romance já tinha nascido na imaginação de Eça - meteu todas essas personagens numa maleta juntamente com uma resma de papel e deliberou vir até ao Porto, na peugada do seu amigo Ramalho, cujo destino era a Foz.
Em 16 de Agosto, porém, ainda Eça se encontrava em Lisboa. Escrevia nessa data a Luís de Magalhães, dizendo:
-«...rabisco-lhe à pressa estas linhas, para lhe perguntar se você ainda estará no Porto para a semana que vem, que é quando eu conto sair daqui (...).
« Dizem-me que o Porto está deserto como o coração sem esperança. Parece que as senhoras de Santo Ovídio se acham numa dessas praias políticas de que se fala em artigos de fundo (referia-se à praia da Granja). Parece que Oliveira Martins não se encontra tanbém no covil filosófico da Boavista. Você anuncia que vai não sei para que longínquos areais... (referia-se à praia da Costa Nova, junto a Aveiro). Então que resta do Porto? A liberdade? É pouco».

Em 21 do mesmo mês de Agosto ainda Eça continuava em Lisboa, pois de lá se dirigia por carta a Mariano Pina, que estva em Paris, remetendo-lhe um conto do conde de Ficalho para a A Ilustração. Mas logo a seguir, Eça e mais Ficalho devem ter abalado para o Norte, onde com Ramalho fizeram uma breve excursão pelo Minho antes de Eça se fixar por umas semanas nesta cidade.
Com efeito, é já de 30 do referido mês de Agosto de 1884, e do Grande Hotel do Porto, que Eça dirigia aos seus amigos Bernardo e Vicente, futuros condes de Arnoso e visconde de Pindela, uma curiosa carta da qual se deduz que ele (Eça) e mais seus amigos conde de Ficalho e Ramalho tinham visitado poucos dias antes o belo solar de Pindela, próximo de Vila Nova de Famalicão; tinham estado uma tarde a fazer «versos, no paredão de Viana do Castelo», e em Pindela haviam passado pelo menos uma noite. Da janela do seu quarto do Hotel do Porto, «com vista para a Rua de Santa Catarina», Eça de Queirós evocava saudosamente e revia na sua lembrança o vale verde~negro de Pindela, « a casa, em baixo, antiquada e grave, meio adormecida entre as árvores, e a capelinha a branquejar lá no alto». E via também, acrescenta, « entre os damascos vermelhos do nosso quarto, Ramalho, em camisa e sem lunetas, dizendo coisas sobre Schopenhauer; porque, já alta noite, não sei com que fim nem por que fantásticas razões, tivemos uma pega sobre Schopenhauer».
Realizada essa digressão entre 21 e 30 de Agosto, de curta duração ela foi, pois Eça, nessa mesma carta de 30, aos irmãos Pindela e Arnosos, anuncia que há três dias estava adoentado, e que adoecera já no Porto.
Devem portanto os três amigos, conde de Ficalho, Ramalho Ortigão e Eça de Queir´s ter chegado a esta cidade aí por 26 ou 17 de Agosto de 1884. nesse dia foram procurar Oliveira Martins.
- « Almoçamos, filosofamos, anedotizamos e historiamos com Oliveira Martins, no seu lindo covil filisófico das Águas Férreas. Depois, Ficalho partiu - e eu passei a estar doente».
Quanro a Ramalho, esse seguiria para a Foz e por lá ficara «folhetinizando».
- « Neste momento - escreve Eça na já citada carta de 30 de Agosto de 1884 aos irmãos Pindela - acaba (o Ramalho)de me falar pelo telefone, tentando-me a ir à noite contrdançar ao clube! O que indica - acrescenta Eça - que este severo crítico se lançou no redemoínho dos prazeres da Cantareira. Que a perna lhe seja leve!».
Eça parece ter-se demorado no Porto todo ou quase todo o mês de Setembro. Os primeiros tempos passou-os bastante incomodado de saúde. Em 4 de Setembro, com efeito, ainda estava hospedado no Grande Hotel e continuava doente - « doente com todas as regras e acessórios: receita de botica, médico, dieta, etc.».
Arranjara - ele o disse em mais de uma carta aos seus amigos - arranjara um prosaico «incómodo gástrico», a que também chamava «subelevação intestinal», e que atribuia à «cozinha do hotel, pèssimamente e pretenciosamente feita à francesa». Ao comunicar, dias depois, para Lisboa estes factos ao conde de Ficalho, increpou-o, tragi~còmicamente, acusando-o (a ele e aos seus correligionários, os liberais) de serem os responsáveis de se haver introduzido no País a mania da chôcha imitação e da reles tradução de tudo o que é de França, « desde as ideias até aos potages
- E agora - bradava Eça a Ficalho:
- « agora aí tem V. as consequências: o País, no lindo estado que V. sabe, e eu aqui no Porto, com incómodos gástricos há oito dias, tomando bismuto».

Compreende-se que Eça estivesse aborrecido, desolado. Além disso, pouca gente amiga encontrava no Porto nessa época para conversar. Efectivamente, a cidade estva deserta.
Ainda foi Oliveira Martins quem lhe fez mais companhia. Visitava-o às noites e conversava... sobre a antiguidade romana - o que muito serviu a Eça, bem como os livros que Martins lhe emprestou, para escrever o célebre sonho de Teodórico n~A Relíquia.
Bernardo, futuro conde de Arnoso, veio passar com Eça uma manhã, aquando duma sua descida ao Porto para comprar bric-à-brac.
Ramalho só muito raras vezes aparecia; mais frequentemente telegrafava ou telefonava « dizendo~se mergulhado nas lustrosas vagas da sua prosa», mas Eça havia sido informado por pessoa fidedigna que o «severo crítico» fora visto no Clube da Foz, enlaçado a um vestido branco, redemoínhando numa valsa a três tempos...
E mais ningém! Guerra Junqueiro estava em Viana; Antero em Vila do Conde; Luís de Magalhães na sua casa típica - no seu Palheiro - da Costa Nova; as senhoras de santo Ovídio veraneavam na aristocrática praia da Granja...
Todos passeavam todos gozavam as férias, todos se divertiam, e o pobre Eça esteve durante duas ou três semanas sózinho para ali, quase sem poder sair do seu quarto de hotel - e apesar de fraco, todo assoberbado com a revisão de provas da edição em volume do Mistério da Estrada de Sintra, quase sem ter tempo para ir piochando - como ele dizia - a sua Relíquia.
Vendo que não melhorava, escreve um dia a Oliveira martins, decidido a tratar-se como devia ser.
Declara-lhe que o clínico que o estava medicando lhe parecia um mendigo de ignorância:
- « Preciso por isso de um desses sujeitos que, no tempo de Molière, frequentavam a sociedade com uma seringa debaixo do braço, e que nós chamamos um príncipe de ciência. Conheces tu algum - perguntava Eça irònicamente duvidoso - conheces tu algum bom, tão bom que distinga realmente o intestino grosso da aorta?»
Se o conheces, fizesse a caridade de lhe mandar, pelo portador ou pelo correio, a adresse do sábio, para que ele, Eça, o fizesse chamar no dia seguinte.
Não há dúvida que os seus incómodos de saúde lhe estragaram as férias. Um dia combinara ir almoçar a casa de Oliveira Martins, mas tendo-se deitado tardíssimo - provàvelmente a trabalhar - passou a noite mal e não teve coragem de cumprir o prometido:

- « Ainda procurei levantar-me para ir a tua casa, mas vi logo que não levaria lá um convívio suportável - mas um homem tresnoitado, com o estômago estragado - sem poder comer por doença, e sem poder conversar por estupidez».

Outro passeio combinado com Oliveira Martins, mas que, pela persistência dos seus incómodos, Eça não realizou, segundo parece, foi uma visita a Vila do Conde, « a Santo Antero e ao bom Lobo » - ou seja a Antero de Quental e ao dr. João Lobo de Moura.

- « Pois apetecia-me bem esse passeio! » - confessou o escritor, desolado.

Ainda outra excursão esteve planeada em fins de Agosto e na qual Eça não tomou parte: uma excursão à Costa Nova, de visista a Luís de Magalhães. Desta vez, porém, a razão parece já não ter sido a doença, mas sim as provas tipográficas. É a esse propósito que, à última hora, Eça escreve a Oliveira Martins, ou antes « ao seu querido Joaquim Pedro»:

- « Apesar de ter retardado ontem o meu jantar até às nove da noite, não pude desbastar a minha montanha de prosa. Levar as provas para os areais da Costa Nova, não é prático - ó homem prático! Há lá decerto a brisa, a vaga, a duna, o infiníto e a sardinha - coisas essenciais para inspiração - mas falta-me essa outra condição suprema: um quarto isolado com uma mesa de pinho. Vocês (este plural demonstra que Oliveira martins ia com mais alguém, e essse era « santo Antero, sabedor de coisas de filosofia e sonetista », a quem Eça manda um abraço no fim da carta) vocês, com tipoia na estação, barco no rio foguetes à espera e talvez literatos locais - não podeis faltar hoje. Eu é que, com todas estas folhas de provas inumeráveis como as do bosque, não sei mesmo se poderei ir amanhã, quinta~feira, a tempo».

Mas dentro de breves dias lá contava aparecer. E acrescentava:

- « Amanhã, em todo o caso, querendo Deus, saio à noite deste infecto Porto. Talvez sexta~feira fique na Granja, a respirar o ar puro», etc.

Efectivamente, assim aconteceu. Eça foi para a Granja, com tensões de estar com o Manuel um ou dois dias - conforme comunicava para a Costa Nova a Luís de Magalhães, numa carta em que, alegando a montanha de provas que sobre ele desabara, se desculpava de não ter podido tomar parte na já citada « bela peregrinação de amizade », e prometia ir ver o seu amigo, talvez no domingo seguinte.
O Manuel, com quem Eça tencionava passar na Granja um ou dois dias era, nem mais nem menos, D. Manuel de Castro Pamplona, conde de Resende, e irmão de D. Emília de Castro Pamplona, a ilustre Senhora com quem o Escritor não tardaria a unir os seus destinos pelo casamento - feliz desfecho este que, aliás, naquele tempo ainda era um mistério para toda a gente... excepto talvez para Emília e José Maria...


Fonte: A. de Magalhães Basto em " O Tripeiro" nº. 4 Agosto de 1958 - V série - ano XIV

Proc. 19636 - Moradia/Villa - Porto


Grupo Prime ** Rich - Servios Imobilirios, A.C.E.
Trata-se de construção do final do século XIX, tendo sofrido alterações e ampliações na primeira metade do século XX. Em 1990, em virtude do mau estado estrutural da cobertura, foi efectuada uma grande intervenção em que foi substituida toda a estrutura de tabique que constituia o 2º piso, assim como a estrutura de madeira do telhado, por lages e estrutura de betão armado, travando assim superiormente a estrutura de paredes resistentes em pedra. Nascente / sul / poente. Edifício com cave, R/C e 2 andares + terreno anexo. Salas com 36, 30 e 20 m2, escritório 23 m2, halls 15 + 10 m2, quartos com 28, 28, 24, 24 e 20 m2, cozinha 20 m2 e despensa. Cave - 80 m2. Restantes pisos - 140 m2 cada. Jardim anexo - 230 m2. Lote - 370 m2. Implantação - 140 m2.

Excelent villa for sale in Porto city