quinta-feira, outubro 18, 2007

Reino Unido quer aumentar investimentos petrolíferos em Angola

Luanda, Angola, 18 Out - O Reino Unido pretende expandir os seus investimentos no sector petrolífero em Angola, especialmente nas áreas de produção e de fornecimento de equipamentos, afirmou terça-feira em Luanda o embaixador britânico em Angola.

A informação foi avançada à agência noticiosa angolana Angop pelo embaixador Ralph Publicover, à margem de um encontro informal que manteve com empresários britânicos que se deslocaram a Angola para a prospecção do mercado e estabelecimento de parcerias comerciais.

"Já temos no mercado angolano algumas empresas, caso da BP-Angola, empresa com investimentos acima dos três mil milhões de dólares. Queremos, a curto prazo, a entrada de outras companhias, por isso, estamos a facilitar os contactos das missões empresariais do nosso país interessadas em investir no mercado angolano", disse o diplomata, para quem Angola já é uma grande referência mundial no segmento de petróleos.

A visita dos empresários britânicos visou facilitar encontros entre empresas angolanas e do Reino Unido com o objectivo de identificar possíveis áreas de parcerias para constituição de "joint-ventures", assim como ajudar a UK Trade & Investiment (UKTI)- Instituição governamental britânica que trata da promoção comercial internacional e a UKWAAG ( United Kingdom West African Action Group) a identificar novas oportunidades de comércio.

O interesse do Reino Unido reside no facto de Angola ser o segundo maior produtor de petróleo da África Subsariana, e por se tornar recentemente membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O desenvolvimento dos recursos "offshore" do Reino Unido, no Mar do Norte, é um dos sucessos mais aplaudidos dos últimos 30 anos, desempenhando deste modo um papel preponderante no desenvolvimento da indústria petroquímica e de refinação.

O UKTI e o UKWAAG estão a trabalhar em conjunto para criarem soluções viáveis em função dos desafios que o sector de energia angolano enfrenta, considerando as áreas de especialidades no sector.

Fonte: Macau Hub

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