quarta-feira, outubro 31, 2007

VIII - Ainda a Rua de Belomonte


"Continuemos a subir a Rua de Belomonte. A 11ª. morada de casas, da parte do rio, edificada em chão que os dominicanos aforaram, em 18 de Abril de 1516, a Aires Pinto, que este, por sua vez vendeu, em escritura de 28 de Maio de 1528, nas notas do Tabelião Brás Francisco, ao Mestre João da Paz. Estranha e misteriosa a personalidade deste judeu controverso, ligado, por si e pelos seus, à história do último quartel do séc. XV e primeira metade do seguinte. Físico na corte de D. João II, acusam-no alguns de ter propinado ao monarca o veneno que lhe teria causado a morte; D. Manuel protege-o, é seu padrinho de baptismo, concede-lhe brasões e foros de nobreza.
Rico, mestre João vem viver para o Porto e nesse chão que comprou a Aires Pinto manda edificar as casas em que deseja viver e morrer - «umas casas grandes Torres, ameadas por cima, com seu quintal para trás e seu vão entre estas Torres e as casas que ficam atrás, com uma janela de grade para a rua...»
Mestre João e sua mulher, Mécia de Paz, fizeram testamento de mão comum em 6 de Abril de 1536 instituindo morgado e capela na crasta de S. Francisco. Deixaram vários filhos, de entre os quais Diogo de Paz, o primogénito, e Duarte de Paz, tristemente célebre agente de D. João III em Roma, nos negócios da Inquisição.
Diogo de Paz sucedeu na casa e morgado de seus pais, foi Feitor da Alfândega do Porto (1531), Recebedor do Almoxarifado (1516~18) e da Sisa dos Passos desta cidade (1515~18), cidadão do Porto, cavaleiro fidalgo da casa de El~Rei.
Viveu nas casas nobres da Rua de Belomonte, com sua mulher, Ana Manrique, e lá morreu no ano 1558, deixando por herdeiro seu genro, António Leite Carneiro, da Casa de Ramalde.
Como foreiras que eram ao Mosteiro de S. Domingos, as casas de mestre João não podiam ser vinculadas sem expressa autorização dos frades. Por isso foram, segundo cremos, declaradas livres por provisão régia (em 1629?), e os Leites de Ramalde venderam-nas. Vieram á posse dos Pachecos Pereiras, juízes da Alfândega do Porto, descendentes de uma opulenta família de mercadores do velho burgo. Foram estes que, no século XVIII, mandaram construir a formosa casa nobre, hoje infelizmente desvirtuada, mas ainda um belo exemplar da arquitectura setecentista. Alienada pelos seus antigos senhores, arrancaram~lhe a pedra de armas que foi substituida pelo horrível emblema de não sabemos que companhia de seguros.
As duas casas que na mesma Rua de Belomonte se seguiam ao palácio dos Pachecos, foram também edificadas em chãos aforados por S. Domingos, um deles a Frei Lopo, Tesoureiro de Leça, em 31 de Janeiro de 1503; a outra pertenceu a João Dias, cavalhariço dos Infantes de Castela, e mulher, Joana Serrã.
Ainda na mesma rua, acima do Padrão, numas outras casas, instituiu capela João Rebelo Pegas, cavalheiro seiscentista que fazia versos em extremo ridículos e tinha grandes propásias de literato. Intitulou um dos seus livros, que cremos não chegou a ver a luz do dia, Política Amorosa em Frase Culta: saiu~lhe o Dr. João Sucarello Claramonte, satirizando a obrinha no soneto que começa:

Esta vil polução do entendimento,
Política amorosa em frase culta,
Em que o Destino avaro hoje tumulta,
Por obra, por palavra e pensamento
.................................
.................................

Ó Pegas! Pego, inundação, tormento
Aonde deu à costa infaustamente,
Essa alma bruta que teu corpo alenta
..................................
etc.


A casa deste João Rebelo Pegas pertencia, no século seguinte, à família Matos Corveira."

Fonte: Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas "Notícias do velho Porto"

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terça-feira, outubro 30, 2007

Autonomy, long term vision and understanding “details” seen as essential for investors in Angola

Lisbon, Portugal, 15 Oct – The autonomy and long term vision of a business and particularly, “understanding the details” of the reality of Angola are considered by Portuguese business owners and managers to essential to the success of businesses in that market, which is one of Africa’s most promising.

Some of the main Portuguese players in Angola in a recent report in Portuguese magazine Exame noted the opportunities that the growth of the Angolan market offers. Angola has increased its importance in Portugal’s foreign trade and the business owners warned of the need to find a local partner in order to overcome the differences in procedures.

“The procedures are bureaucratic and slow and not always linear. We went there with the help of locals, people who were already working with Portugal and Angola. It was in the setting up phase that we flew with our own wings. It is a country with rules that are not linear for a European,” said Vasco Teixeira, a partner manager of publishing house Porto Editora.

Carlos Bayan Ferreira, chairman of the Portugal Angola Chamber of Commerce and Industry, also noted the need to be certain about the impartiality of the partner chosen, given that “law firms and banks that finance the projects do not usually want to get involved with parties in whom they do not have confidence.”

The most recent figures show that it can take 143 days to set up a company in Angola, which has led the government to set up the GUE - Gabinete Único de Empresa (Single Company Office), which promises to speed up the process.

Nuno Neves, director of fishing company Starfish (Espírito Santos Commerce (Escom) group) noted the need to invest intensively and understand the details of the market, as well as being prepared for the difficulties of setting up a company, particularly outside Luanda.

“When you invest here it’s like setting up a business on the moon. There’s nothing here,” said the Escom manager, which operates in Namibe in the far south of Angola.

He added that in the businesses of fishing and agriculture, “you have to be autonomous,” which is why Starfish produces its own ice, has its own medical center and generators, to get around the constant blackouts.

Arnaldo Figueiredo, the chairman of construction company Mota-Engil, which has been in the Angolan market for 60 years, noted that investors in Angola should be prepared for anything.

“The probability of landing in Luanda and not even being able to leave the airport are huge,” said the Portuguese manager, alluding to the fact that at the 4 de Fevereiro Airport there are few taxis and no car rental stands.

“Any investor should study the business potential carefully, if there is an internal market for the products and it is possible to sell to neighboring countries,” he told Exame magazine.

Despite not yet having joined the trade pact of the Southern Africa Development Community (SADC), Angola has advantageous conditions to access the markets of the regional organization, which also includes Botswana, the Democratic Republic of Congo, Lesotho, Madagascar, Malawi, Mauritius, Mozambique, Namibia, South Africa, Swaziland, Tanzania, Zambia and Zimbabwe as its members.

Many Portuguese companies with a significant presence in Angola, such as Portugal Telecom and Mota-Engil, have been focusing on growth within the region.

“You have to understand that the greater part of our projects is not short term,” which requires an ability to adapt and capacity to invest, said Bayan Ferreira, of the Luso-Angolan Chamber of Commerce and Industry.

Portugal has become Angola’s main source of imports, as well as being an important investor in the oil sector and the economy.

From US$11 million in 1996, Portuguese investment in its former colony rose to US$330 million last year, which was marked by a Portuguese government visit to Luanda, of which economic agreements were a highlight.

Currently there are several systems in place to support investment in the country from Portugal – the SIME Internacional (incentive for micro, small and medium-sized companies in the areas of industry, construction, retail, tourism, services and transport), the automatically renewable fund of the European Investment Bank, the 300 million-euro insurance credit line from Cosec, as well as specific funding set up by the main private banks, BES, BPI, Millennium BCP and Totta Santander.

Amongst the main difficulties in dealing with the Angolan market, the Exame report noted "expensive" real estate, noting that in Luanda the average cost of renting and office or store varied between 14 and 50 euros per square meter.

Buying the an office or store would cost between 1440 and 3600 euros per meter square the report added.

Once the space has been found it is likely to need renovation, generators, water tanks and pumps, as well as the services of a security company.

There is also a lack of labor, particularly qualified staff, who are highly sought after by the large companies in the country, and thus professional training is essential.

The financial sector is already quite developed as the country has 17 banks, and a good example of this is one of the youngest private banks in the country, Banco BIC, which is owned by Portuguese businessman Américo Amorim and by Isabel dos Santos, the eldest daughter of Angolan president, José Eduardo dos Santos.

“The bank is two years old and has opened up 71 branches. We started as the 12th bank and now we a4re the third largest in terms of loans granted. We are the fourth-largest in terms of deposits with around US$1.5 billion. We have approved loans totalling US$1.7 billion of which US$800 million have been used. We have granted a lot of credit to the real estate and hotel sectors,” said the chairman of the bank Fernando Teles, who previously led the successful project of Banco de Fomento Angola, of the BPI Group, which is now Angola’s largest private bank.

According to the Exame report, the upward trajectory of Angolan banking has piqued the interest of South Africa’s largest banks – Standard Bank, First national Bank and ABSA, which are looking into possible acquisitions.

As well as infrastructures and oil and gas, sectors whose growth is sustaining the Angolan economy, important sporting events promise to enliven the Angolan economy over the next few years, the magazine said.

These include the Africa Nations Cup in 2010, which will involve the construction of four soccer stadiums and building hotels all over the country.

From: Macau Hub

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Angola aprova investimento da Secil no Lobito

O governo angolano aprovou o projecto para a nova linha de produção de cimento e clínquer já prevista para a Secil – Companhia de Cimentos do Lobito, sociedade detida a 51% pela participada portuguesa do grupo Semapa, segundo foi anunciado esta segunda-feira através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O investimento na primeira fase deste projecto em Angola será de cerca de 90 milhões de euros, «incluindo o investimento na produção de energia e em infra-estruturas», detalha a holding liderada por Pedro Queirós Pereira, entidade maioritária nas estruturas accionistas da Portucel e da Secil.
A nova linha fabril a instalar em Angola tem uma capacidade de produção de cimento prevista superior a 700.000 toneladas/ano, mas «poderá vir a ser duplicada numa segunda fase» do investimento, segundo a Semapa.

Fonte: Dinheiro Digital

Benefícios Fiscais para a Reabilitação Urbana vão custar 450 a 500 M€

Os benefícios fiscais a atribuir no âmbito do plano de incentivos à reabilitação urbana, inscrito no Orçamento de Estado para 2008, vão implicar uma redução de receitas do Estado entre os 450 e os 500 milhões de euros (M€) anuais, revelou o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, na Assembleia da República, na sessão da passada quinta-feira.
Recorde-se que o Orçamento de Estado para 2008 contempla benefícios fiscais para os proprietários de imóveis que realizem obras de recuperação e reabilitação, e que incluem a isenção, durante cinco anos, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a aplicação de uma taxa de IVA reduzida nas obras. De acordo com informação avançada pelo Diário Económico, as despesas fiscais com este plano poderão vir a ascender aos 500 milhões de euros anuais.

Fonte: Vida Imobiliaria

segunda-feira, outubro 29, 2007

"Low cost" já representam 30 por cento do tráfego aéreo

Com o arranque do calendário de Inverno da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) vão sair reforçadas as ofertas que as companhias aéreas de baixo custo fazem nos aeroportos portugueses.

Desde ontem, o aeroporto de Lisboa já recebe as operações de 12 companhias "low cost" (LCC), com a chegada da SkyEurope e dos voos para Viena; e com as novas ofertas da Easyjet, a partir de hoje, para Londres, Bristol, Liverpool e Madrid, a Portela conseguiu, neste mês de Outubro, 28 novos destinos oferecidos por três LCC - EasyJet, Skyeurope e Vueling.

A EasyJet é uma das mais activas neste arranque de calendário, com a estreia no Porto das ligações para Basileia e Genebra, e do Funchal para Londres e Bristol. No Porto, a Ryanair começou ontem a voar para Estocolmo, Pisa e Valência e a Volareweb iniciou a sua rota para Malpensa (Milão).

Até ao mês de Abril, e a entrada de um novo calendário IATA, há mais anúncios e vão-se sucedendo mais rotas, como aquela que em Abril a EasyJet arranca no Porto, com ligações para Paris e para Lyon.

Esta efervescência vem confirmar Portugal como um importante mercado, tanto emissor como de destino das rotas europeias, que, com o advento das companhias "low cost", ficaram completamente redesenhadas. Primeiro porque começaram a oferecer destinos que até então as companhias aéreas regulares não trabalhavam; depois, porque começaram a entrar também nesses destinos e a "democratizar" o acesso ao transporte aéreo.

A importância de Portugal neste mercado, pode ser aferida também por outro tipo de indicadores. As previsões mais optimistas dos consultores internacionais que acompanham a evolução das companhias "low cost" e o peso que estas têm no tráfego aéreo indicavam que em 2010 teriam uma quota de mercado de cerca de um terço.

Em Portugal já quase lá chegaram, quando ainda o ano de 2007 ia a meio: segundo os dados da empresa que gere os aeroportos nacionais, a ANA, e que se reportam até ao mesmo de Julho de 2007, as companhias aéreas "low cost" que operam nos aeroportos portugueses já representam 30,4 por cento do tráfego aéreo regular e 27,3 por cento no tráfego comercial.

Três em cada dez

Assim, em cada dez aviões que se movimentam nos aeroportos nacionais, três são de companhias aéreas "low cost". Uma característica deste segmento do mercado da aviação prende-se com a sua volatilidade. A história das "low cost" pode começar pelo resultado: a Ryanair já é a líder mundial de passageiros transportados em rotas internacionais. Segundo a World Air Transport Statistics, a "low cost" de Michael O"Leary transportou 40 milhões de passageiros em 2006, ultrapassando a alemã Lufthansa, que transportou 38 milhões. A EasyJet ocupa o sexto lugar do ranking mundial, com 21 milhões de passageiros transportados em 2006.

Mas a historia das "low cost" também pode ser feita de casos de falências, fusões e aquisições, sendo esperados muitos mais movimentos nos próximos anos.

Como exemplo de falência pode ser dado o caso da Fly Me, uma empresa sueca fundada em 2004, que voava para sete países europeus (Espanha, França, Grécia, Itália, Reino Unido, República Checa e Turquia) e que faliu em Março deste ano.

Como aquisição, o exemplo da FlyNordic, fundada em 2000 pela Finnair (a companhia regular finlandesa), e comprada em Abril deste ano pela Norwegian, que também voa para Portugal.

No mercado português, a história das "low cost" faz-se ainda e sempre com casos alheios, já que não existe nenhuma fundada em Portugal. Para já são casos de sucesso: em cinco anos, o número de LCC registados pela ANA duplicou (eram 12 companhias em 2002, hoje são 25), e o peso que têm no tráfego regular triplicou: representavam 9,6 por cento em 2002, hoje em dia asseguram os já referidos 30,4 por cento.

No relatório sobre a evolução do tráfego comercial dos aeroportos no primeiro semestre deste ano, a ANA apontava a "trajectória bastante positiva" do segmento low cost, por esta ter crescido perto de 40 por cento nos lugares oferecidos, conseguindo uma taxa de ocupação média por aeronave movimentada de 170 lugares.

Estes números foram conseguidos muito à custa dos gigantes do mercado e que oferecem várias rotas a partir dos aeroportos nacionais. A EasyJet é, segundo a ANA, responsável por 24,2 por cento do tráfego registado (até Julho deste ano transportou 893.186 passageiros); a Ryanair assegura uma quota de 16 por cento (transportou 588.372 passageiros). Os principais mercados operados por companhias "low cost" em Portugal são o Reino Unido (40,2 por cento), a Espanha (17,1 por cento) e a Alemanha (14,7 por cento).

Fonte: Publico.pt

Angola prevê crescimento do PIB de 16,2 por cento em 2008

O Governo angolano prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano de 16,2 por cento, beneficiando de um aumento de 13,3 por cento da produção de petróleo e de 19,5 por cento da actividade não petrolífera.

Segundo a Reuters, a produção anual do petróleo, que representa mais de 75 por cento do PIB angolano, deverá atingir 710,6 milhões de barris no próximo ano.

A inflação no país deverá estabilizar nos dez por cento, adiantou hoje o Governo de Luanda, razão pela qual o país, o segundo país africano subsaariano produtor de petróleo, depois da Nigéria, está a atrair companhias internacionais, que procuram grandes lucros do investimento realizado no sector petrolífero.

Mas o país, em reconstrução depois de décadas de guerra civil que terminou em 2002, está também a registar um rápido crescimento noutros sectotres.

O Governo angolano aprovou um orçamento de 2,5 biliões de kwanza (33,34 mil milhões de dólares - 23,17 mil milhões de euros) para o próximo ano, um valor que representa um crescimento de 30 por cento em relação a este ano e que inclui as despesas estimadas para as eleições presidenciais do país no próximo ano.

Fonte: Publico.pt

VII - A Rua de Belomonte

"De posse da grande pedreira que o Senado lhe cedera, e se estendia encosta a cima, até à Porta do Olival, os dominicanos trataram logo de aforar chãos, para que nela se edificassem casas e abrissem novas ruas.
A Rua de Belomonte nasceu verdadeiramente nos primeiros anos do século XVI. Em 1503, os frades emprazaram trinta varas do chão «assim como pagava da escada que sobe para a Viela da Esnoga, pela Rua de Belomonte acima, da parte da Vitória» (esclarece o Tombo de 1735) ao armeiro Álvaro Gonçalves - o simpático herói do romance de Arnaldo Gama, A Última Dona de S. Nicolau - com obrigação de ele aí edificar cinco moradas de casas. Lavrou a respectiva o Tabelião Brás Francisco, em 13 de Janeiro desse ano de 1503.
Pegado com este chão, o Convento aforou ao surrador Gonçalo Gonçalves, em 22 de Maio de 1508 «um pedaço de chão que estava em grande pedraria». Deste modo, em chãos de S. Domingos se edificaram, no lado norte da Rua de Belomonte, dez moradas de casas.
Da parte do Rio Douro, a primeira casa «é a que faz a esquina defronte da capela dos nossos terceiros», esclarece ainda o mencionado Tombo. O chão fora emprazado aos Sodrés, família nobre do Porto quatrocentista, que ali edificaram sua residência; nestas casas instituiu Isabel Sodré, viúva do Tabelião Simão Sabrosa, uma capela de missas, em 14 de Dezembro de 1613.
A casa pegada a esta, construída em chão aforado também pelos dominicanos de 1503, estava vinculada a uma capela instituída por Marta Fonseca. Seguiam-se, em direcção à Rua das Taipas, e do mesmo lado de Belomonte, mais seis moradas de casas, uma das quais, a oitava, era igualmente cabeça de capela, que intituiu uma Madalena Correia, não sabemos quando.
A casa que pegava com esta (a nona, portanto) fora comprada, por escritura de 1 de Setembro de 1535, nas notas do Tabelião Brás Francisco, pelo famoso Mestre João da Paz a Mécia Afonso, viúva de João Lopes. Pertencia em 1735 a Bernardo Pita Calheiros.
O chão onde se edificou a décima morada desta parte da rua foi aforado pelo Convento em 21 de Janeiro de 1503 a Gonçalo de Braga e mulher, Maria de S. Miguel. Esta dama, já viúva, vendeu-o a Rui Pires e a Álvaro Vaz em 4 de Janeiro de 1527, lavrando a respectiva escritura o mesmo Tabelião Brás Francisco. E estes, por sua vez, venderam ao Mestre João da paz, em 6 de Novembro de 1535, o primeiro as casas que edificara, o segundo só o chão. António Leite carneiro, descendente do mestre, vendeu todo este prazo, em 1629, aos herdeiros de um Manuel de Carvalho. No ano de 1667 estavam na posse de Manuel Álvares Mourão, que vendeu tudo, por 200 000 rs., a Manuel Pacheco Pereira.
A seguir, e pegando com esta casa, fica o belo palácio que foi dos Pachecos Pereiras. Mas a história desta casa nobre, e de outras que se lhe seguem na rua, fica para outra vez."

Fonte: Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas "Notícias do velho Porto"

Taxas de juro no crédito à habitação baixam pela 1ª vez em 2 anos

Pela primeira vez em mais de dois anos, as taxas Euribor caíram este mês e isso vai reflectir-se nos encargos com a habitação.
Em Novembro, quem contrair um empréstimo vai beneficiar de uma prestação mais baixa do que se o tivesse feito em Outubro, algo que já não acontecia desde Julho de 2005, escreve hoje o «Jornal de Negócios».

Esta não deve ser uma descida pontual. Nos próximos meses deverá assistir-se a mais baixas. Contudo, para quem já tem um crédito à habitação, as revisões dos contratos ainda não vão reflectir esta tendência.

As prestações mensais dos créditos são calculadas com base na média mensal da taxa Euribor do mês anterior à assinatura ou à revisão do contrato.


Fonte: Agência Financeira

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quinta-feira, outubro 25, 2007

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Primeiro hotel no espaço deverá abrir em 2012

O primeiro hotel no espaço deverá abrir em 2012. A viagem de 450 quilómetros até lá, mais uma estadia de três dias, deverá custar cerca de três milhões de euros.

O preço da viagem, que poderá começar a ser reservada a partir de 2008, incluirá 18 semanas de preparação numa ilha dos trópicos, para onde os turistas espaciais podem viajar com a família e onde se treinarão para a experiência espacial.

Xavier Claramunt, responsável da Galactic Suite, explica que se estima que em 2012 haverá 40 mil pessoas no mundo com capacidade económica para comprar o bilhete de três milhões de euros.

Um valor elevado, mas bastante aquém dos 20 milhões pagos por Dennis Tito, o primeiro turista no espaço.

A viagem será efectuada num híbrido entre um foguete e um avião comercial que, no espaço, acoplará ao hotel Galactic Suite, também conhecido por Spaceresort.

Durante os três dias, o módulo do hotel completará várias voltas à terra, permitindo ver o nascer e o pôr do sol 15 vezes.

Na ilha onde os turistas serão treinados, a empresa está a construir um conjunto hoteleiro de luxo, um museu aeroespacial e uma zona de entretenimento virada para o tema do espaço.

O orçamento global de todo o projecto ascende a dois mil milhões de euros e inclui a compra da ilha, das instalações do porto espacial, a compra da naves e a construção do hotel.


Fonte: TVNET

PE atribui Prémio Sakharov 2007 a advogado sudanês

O Parlamento Europeu atribuiu hoje em Estrasburgo o Prémio Sakharov de 2007 ao sudanês Salih Mahmoud Osman, advogado e activista pelos direitos humanos, pelo trabalho em favor das vítimas da guerra civil na região de Darfur.

Instituído em 1998, o Prémio Sakharov, atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu, visa premiar aqueles que se batem pela «liberdade de pensamento e lutam contra a opressão e injustiça».

Os outros dois finalistas para a edição deste ano eram Anna Politkovskaya (jornalista russa e activista dos direitos humanos conhecida pela oposição ao conflito na Chechénia, assassinada há um ano) e Zeng Jinyan e Hu Jia (defensores dos direitos humanos na China).

O eurodeputado democrata-cristão José Ribeiro e Castro, um dos proponentes da candidatura de Osman ao prémio, indicou hoje que anunciou ao activista a decisão da conferência de presidentes do PE, manifestando a «esperança de que este Prémio Sakharov 2007 ajudará à paz, à liberdade e ao desenvolvimento em Darfur e no Sudão».

O Prémio Sakharov 2007 será oficialmente entregue a 11 de Dezembro, na próxima sessão plenária em Estrasburgo, na véspera do 59º aniversário da assinatura da Declaração universal de Direitos Humanos da ONU.

A 12 de Dezembro será também solenemente proclamada em Estrasburgo a Carta de Direitos Fundamentais, pelos presidentes das três instituições da UE, José Sócrates (presidente em exercício do Conselho), José Manuel Durão Barroso (presidente da Comissão) e Hans-Gert Poettering (presidente do Parlamento Europeu).

A proclamação terá lugar na véspera de os chefes de Estado e de Governo dos 27 assinarem, no Mosteiro dos Jerónimos, o novo Tratado de Lisboa, que faz uma referência à proclamação da Carta, conferindo-lhe força jurídica.

Fonte: Diário Digital / Lusa

A secretária de Estado dos Transportes reafirmou que o Aeroporto Sá Carneiro, Porto, vai ter uma ligação ao TGV, mas só depois de 2013.

«Não me posso comprometer com o timing», disse Ana Paula Vitorino no Porto, num debate sobre «O futuro do Aeroporto do Porto: Rede ferroviária e modelo de gestão», organizado pela Junta Metropolitana do Porto (JMP).

Segundo a agência «Lusa», a governante salientou que a ligação ao aeroporto «não estava estudada tecnicamente», o que impede o Governo de se comprometer com uma data para a sua conclusão, designadamente ao mesmo tempo que a linha Porto-Vigo, que deverá abrir à circulação em 2013.

Ana Paula Vitorino referiu que estão a ser equacionadas várias alternativas, entre as quais a ligação «maioritariamente em túnel» entre Campanhã e o aeroporto, solução que custará cerca de 600 milhões de euros.

A Rave, Rede Ferroviária de Alta Velocidade, está também a analisar a viabilidade física, económica, financeira e ambiental das alternativas de ligação do aeroporto à estação de Nine ou a criação de uma «variante», que faça a ligação Sul-Norte com passagem pelo aeroporto e pelo Porto de Leixões.

A secretária de Estado disse também que «a estação central de alta velocidade no Porto será Campanhã», porque foi considerada viável a utilização da Ponte S. João.

Contudo, será reservado um canal para que, no futuro, se possa optar por um troço ferroviário que tenha uma travessia do Rio Douro independente da que existe.

A linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto, que estará concluída em 2015, vai ser independente da actual Linha do Norte, que passará a ser utilizada apenas pelos comboios regionais, suburbanos e de mercadorias.

O único troço comum será a ligação entre Gaia e Campanhã, pela Ponte S. João.

Carlos Fernandes, administrador da Rave e da Refer, afirmou que não vai haver congestionamento desta ponte nem atrasos na travessia do rio, quando as duas linhas estiverem a funcionar em simultâneo, porque «é um troço muito curto».

Ana Paula Vitorino considerou «absolutamente fundamental» fazer um novo troço entre Braga e a fronteira com a Galiza, porque o actual está «manifestamente degradado», e recordou que o objectivo fixado para a ligação Porto-Vigo é de uma hora de viagem, pelo que o comboio irá circular a 250 quilómetros por hora.

Fonte: Agência Financeira

O grupo Orizon vai investir 135 milhões de euros no lançamento de The Vineyards em Portugal.

O projecto contempla a construção de um boutique hotel de cinco estrelas, 326 novas unidades habitacionais, a extensão do campo de golfe de 18 para 27 buracos, academia de ténis, heliporto e centro comercial.

«O novo empreendimento promovido pelo grupo Orizon partilha com o CampoReal Golf Resort & Spa o novo conceito de resort integrado de elevada qualidade e no qual a empresa espera ser líder de mercado em Portugal durante os próximos cinco anos», informa a marca em comunicado.

O início da construção está agendado para Março de 2008, na freguesia do Turcifal, em Torres Vedras.

«A zona Oeste tem tido um elevado crescimento nos últimos cinco anos assistindo-se a um crescimento médio dos preços de 50 por cento e retorno de capital no intervalo de 10 a 15% ao ano», defende o presidente do grupo Orizon, Eduardo Netto de Almeida.

Fonte: Agência Fiananceira

Goa finds place on the real estate growth bandwagon

Goa is a province in India located on the Western coast of the country. With miles of sandy beaches coupled with a 'joie de vivre' culture, the former Portuguese colony is proving a warm favourite for both tourists and real estate investors .

Famously known as the city of beaches, Goa has its name on every tourist's itinerary. Be it an Indian or a foreign tourist, everyone goes to Goa at least once a year and given a chance many of us would jump with joy at the thought of owning a spectacular beachside home in this yesteryear Portugal colony. No wonder then, Goa has found its place on the real estate growth bandwagon and has shown impressive results in terms of demand on the buying side.

Divided in two divisions, North Goa has its headquarters at Panjim and South of Goa is headquartered at Margao. Goa is well connected to other cities in terms of land, sea and air transport. Locally too the transport arrangement is well spread. Umpteen means of hired transport are easily available in Goa and ferryboats too are used on a daily basis to distribute the traffic if any.

In countrywide surveys, Goa has been rated as one of India's best states to live in. The state has a lower population density, peaceful social and political climate , low crime-rate and good infrastructure.

Dr John Britto, Director, Acron India, says, "Goa is viewed as asafe, peaceful and fun destination and it's hardly surprising that it is also become fashionable as a location for a second home. Many visitors acquire a residence here for vacations, or with the intention of spending longer periods here when they retire. NRI homebuyers feel that their children and grandchildren are more likely to visit them in Goa. Besides , easy air connectivity has made Goa the preferred place for a second home investment and as a weekend retreat, replacing the traditional locations such as Simla and Mussoorie for Delhiites. The potential for good rental returns and higher capital appreciation are added advantages especially for younger buyers."

Away from the glare of aggressive industrialisation for years now, Goa today is slowly and steadily waking up to its popularity among the masses. People are planning their retirement plans in advance and with a spiralling per capita disposable income, owning a second home is today under the reach of an average middle class buyer. More and more people are hunting for places where they can buy second homes at affordable rates. Goa surely offers the prospective customer, an offer he cannot refuse.

Saumil Patel, a Delhi-based businessman bought a row house in Goa lining the Coco beach two years ago. He says: "Having a home in Goa is like living in the middle of nowhere with greenery and blue water around. Unlike Maldives, Goa has more than just beaches. One can enjoy good food and good music relaxing on the beach. There is good scope for shopping too. It's a fun-loving place and if one wants to soak in a moment of solace, he can explore the interiors of the place. We used to go to Goa every year to celebrate our Christmas there and ended up buying a property to be the part of the Goan ecstasy."



Set for a complete makeover, many builders have started developing Goa as a destination for weekend homes or second homes making full use of Goa's picturesque location and surroundings . NRIs and foreigners mainly from Europe and UK have been consistently buying property in Goa to satiate their preference for a peaceful life, perfect landscapes, tropical climate and palm-fringed beaches. On the commercial side too, business houses are earnestly acquiring land in Goa to build their presence in the tropical state in the near future.

Shraju Mohammed, Director of Expanse India Buildcon Pvt. Ltd., says, "The trends of weekend homes in Goa is increasing and with Goa gaining the reputation of being one of the finest tourist destinations in the world, further growth is evident. Today Goa is placed as one of the best in the world. The favourite places are the coastal belt, especially the northern coastal belt where the appreciation is very high because of the high demand; more specifically , the areas of Calangute, Candolim, Anjuna, Vagator, and Assagao. Today the hottest property would be in Vagator and Assagao given its quiet and peaceful neighbourhood and its proximity to the beaches. Today the investments are from both the NRIs as well the domestic clients."
With age it's the simplicity of life that a soul seeks. Today people are enthusiastically looking out for a retirement home where they live rest of their life in peace away from the sight of the maddening crowd. Goa encompasses in itself myriad little destinations still unexplored. These places like Porvorim or Mapusa, tucked inside the narrow lanes, attract the fantasy of any person who visits them once. Surrounded by water on all sides and away from the crassness of mechanical noise, Goa with its silently beautiful ambience offers a personal retreat to the tourist. The pace of life is slow and gives a person time to stop and stare at the nature's canvas without worrying about the next train to catch.

"The market in Goa is growing strong. The growth is mostly towards the outskirts now, away from central area of Panjim. While in Delhi, one will have to shell out Rs 40 lakh for a one-bedroom flat, the same person can buy a 3BHK with the same amount in Mapusa. Add to it the beaches and the laidback easy-going lifestyle, Goa offers an attractive package to the investors. The investment is not only from the outsiders, even the locals are investing with interest in Goa with a hope of getting a better deal in the near future," explains Gaurang Suctancar, Managing Partner, Prudential Group.



Goa offers both a good location and price flexibility . There is something for every type of budget. Also being high on foreign investment, the resale value of plots is expected to garner a good response in the long run. Commercially too the city is building up the necessary infrastructure.

Shares Rohit Borkar, Director, Aakar Creations Pvt. Ltd, "The market in Goa is driven by people in UK who have reached 50 to 60 years of age and are towards retirement .

These people stay in UK for six months and then come to Goa for another six months. The pension they receive is insufficient to sustain them comfortably whole year around so they come to India and settle in Goa for six months where they get the benefit of the exchange rate. There are many other places with magnificent beaches like Ratnagiri, Kerala but what sets Goa apart is its western touch.

The NRIs and foreigners can easily relate to the lifestyle here and those who visit often invariably end up buying a place. It's a feeling of home away from home for them. So the beach properties sell like hot cakes and are instantly picked up for good prices. Property in the interiors is usually picked up by domestic residents." Goa is viewed as a safe, peaceful and fun destination, where tourists get good value for money. It is hardly surprising that Goa has become fashionable as a location for a second home.

FOCAL POINT

Buying property in Goa satiates one’s preference for a peaceful life, perfect landscape, tropical climate and palm-fringed beaches Goa is a preferred place for a second home investment and as a weekend retreat One will have to shell out Rs 40 lakh for a 3BHK in Mapusa Interestingly, Goa has become fashionable as a location for a second home




Resource: The Economic Times

Proc. 22677 - Moradia/Villa - Paredes

Moradia Paredes
Moradia de 4 frentes para venda. Sala de estar 42 m2, sala de jantar 24 m2 em carvalho, fogão de sala, recuperador de calor, halls 14 + 7 m2, escritório 11 m2, suite 33 m2, quartos 17 e 17 m2, +1 c/ 9 m2 em carvalho, cozinha 24 m2, despensa e lavandaria. Salão c/ 66 m2, lareira e recuperador de calor, garrafeira 10 m2, churrasqueira. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Alarme.

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Detached villa for sale. More details here

quarta-feira, outubro 24, 2007

Metro do Porto lança concurso público para construção da Linha de Gondomar

O Conselho de Administração da Metro do Porto, SA aprovou o lançamento do concurso público para a construção da Linha de Gondomar, no troço Estádio do Dragão-Venda Nova, disse hoje à Lusa fonte da administração da empresa.

A Linha de Gondomar terá cerca de 6,5 quilómetros de extensão (dos quais aproximadamente um quilómetro em túnel). Neste troço está prevista a construção de dez estações.

O concurso para a construção tem um valor de 95 milhões de euros e um prazo de referência para execução de 620 dias (20 meses). O anúncio do lançamento do concurso será agora publicado em Diário da República e no Jornal Oficial das Comunidades. O prazo para apresentação das propostas é de 88 dias, que passam a decorrer a partir do dia de publicação naqueles dois boletins oficiais.

Esta é a primeira obra lançada pela Metro do Porto desde a conclusão da primeira fase de construção da rede. O anterior troço da rede do Metro do Porto, a Linha E (Violeta) do Metro do Porto, entre Pedras Rubras e o Aeroporto Sá Carneiro, foi inaugurada no dia 27 de Maio de 2006.

Com esta linha, o Aeroporto Sá Carneiro tornou-se no primeiro aeroporto português a fazer uma ligação directa com uma rede ferroviária ligeira (através do Metro) e com uma rede ferroviária pesada (as estações da CP de Campanhã, de S.Bento e de General Torres, acessíveis através da rede do Metro).

Este facto representou uma inovação significativa mesmo à escala europeia já que na Península Ibérica apenas um outro aeroporto, o de Barajas (Madrid) tem acesso directo à rede de metro.

Pouco mais de dois meses antes, a 18 de Março de 2006, o Metro do Porto tinha sido inaugurado um dos mais longos troços da rede, a secção da Linha Vermelha do Metro do Porto, entre Pedras Rubras e a Póvoa de Varzim, numa extensão de 17,2 quilómetros.

Fonte: Publico.pt

VI - A Capela dos Corveiras no claustro de S. Domingos

"Disse aqui, no meu último artigo, qua as casas do «filósofo» João Rebelo Pegas, ao Padrão de Belmonte, vieram à posse da Família Matos Cerveira. Esta gente tem também a sua história intimamente ligada ao desaparecido Convento de S. Domingos.
Aleado o século XVIII, vivia no Porto o licenciado Francisco de Matos, cidadão advogado do número da Relação e senhor da Quinta da Ponte da Veiga. Era ele devoto de frades dominicanos e, à boa maneira antiga, sentindo-se talvez fundador da sua estirpe, quis perpetuar o nome em piedosa instituição. E assim determinou edificar uma capela no claustro do mosteiro «ao meio do lanço, da parte do dormitório», que elegeu para sua sepultura. A grande pedra que cobria o carneiro apareceu em 1866, quando se procediaa escavações no local onde se erguera a opulenta casa fradesca. Nela estava esculpida a seguinte inscrição, que vem reproduzida no Portugal Antigo e Moderno:

S. do lettº. Francisco de Matos
cidadão desta cidade
e advogado dos vinte da Relação
d´ella e de sua mulher
Luiza de Paiva Soares
e de seus descendentes
e sucessores desta capela
1660


Que destino teve esta pedra? Não sei, mas é provável que fosse partida em cascalho, ou ficasse nos alicerces de algum dos prédios da Rua de Ferreira Borges. Pena é que não a tivessem conservado.
O Licenciado Francisco de Matos casou-se duas vezes: a primeira mulher foi Maria Corveira de quem teve o Desembargador Domingos de Matos e Corveira; e a segunda, como dizia a lápide sepulcral, chamava-se Luísa de Paiva Soares e era viúva de João de Figueiroa.
Trouxe esta senhora a seu marido um grande dote, 8 000 cruzados, de que se lavrou escritura em 16 de Maio de 1632, Tabelião Manuel Bernardes da Cruz.
Parece que deste matrimónio não houve descendentes porque ambos, em 21 de Junho de 1657, no Porto e nas suas casas do Padrão de Belomonte, intituíram morgado a favor de seu filho e enteado, o Desembargador Domingos de Matos e Corveira, casado com D. Isabel de Almeida Alcoforado.
Este magistrado, que chegou a Desembargador dos Agravos na Relação do Porto, Juiz dos Feitos da Coroa e chancelaria dela serviu a El-Rei durante 36 anos e em serviço gastou toda a fazenda que possuía. Ele assim o declara no testamento que fizera em 28 de Janeiro de 1694; morreu na quinta da Ponte da Veiga em 24 de Setembro seguinte.
Não interessa para aqui referir a descendência dessa família, que subsiste nos Condes de Fijô, seus representantes".

Fonte: Eugénio Andrea da Cunha e Freitas " Notícias do Velho Porto"

Proc. 22632 - Apartamento/Apartment - Porto

Apartamento T1 - Porto
Em Miragaia. Apartamento T1 para venda. Restaurado há um ano. Orientação solar: sul.
Mais informção aqui

For sale 1 bedroom apartment close to the river Douro.
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Fisco aperta cerco às transacções imobiliárias

64 mil obrigados a corrigir valor da casa

Muitos dos que compram casa continuam a declarar na escritura um valor inferior que efectivamente pagaram pelo imóvel.
Prova disso mesmo está no facto de, em três anos e meio, a administração fiscal ter procedido à correcção de 64.150 transacções, que se traduziu no pagamento de mais 80 milhões de euros de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas (IMT - antiga Sisa), noticia o «Jornal de Notícias». Os vendedores, por seu turno, tiveram que acrescentar mais 80 milhões às mais-valias que tinham declarado, e serão agora tributados em função disso.

Ou seja, estas correcções implicaram que cada uma destes compradores tivesse, em média, de fazer um pagamento adicional de 1.250 euros de imposto. Estas correcções têm também implicações do lado de quem vende, obrigando à correcção em alta, pelo mesmo valor, das mais-valias declaradas em IRS ou IRC.

A reforma da tributação do património fez com que o IMT passasse a incidir sobre o mais elevado dos seguintes valores o valor da compra declarado pelo contribuinte ou o valor patrimonial tributário, aquele que resulta das novas regras de avaliação de imóveis. Quando consideram que os montantes que constam da escritura estão abaixo dos padrões considerados normais para a zona, é feita uma avaliação para apurar diferenças.

Apesar de todas estas informações estarem cada vez mais informatizadas e de o cruzamento de dados ser mais fácil, o certo é que há compradores que declaram valores inferiores ao da transacção. Do lado do comprador, o objectivo imediato é pagar menos IMT e no futuro menos IMI (contribuição autárquica). Já para o vendedor, esta sub-declaração permite-lhe baixar as mais-valias que tem obrigatoriamente de juntar na declaração de IRS ou de IRC.

terça-feira, outubro 23, 2007

Judiciária congelou 37,8 milhões por suspeita de branqueamento

A reciclagem do dinheiro sujo está a deparar com uma resistência cada vez mais profícua por parte da UIF e da PJ.

A Unidade de Informação Financeira (UIF) da Polícia Judiciária (PJ) suspendeu 13 transacções no montante de 37,8 milhões de euros por suspeita de branqueamento, nos primeiros nove meses do ano, avança o «Público».

Esta cifra representa um acréscimo de 68 por cento em relação ao montante congelado durante todo o ano passado, período em que a UIF congelou 22,4 milhões de euros. Das 235 denúncias investigadas pela UIF, 84 estiveram associadas a depósitos em numerário, 45 por troca de notas, 42 resultaram de transferências do estrangeiro e 20 de transferências bancárias.

De acordo com os dados apurados no 3.º trimestre deste ano, verifica-se que a fraude fiscal é o crime subjacente à reciclagem de dinheiro, com 71 situações suspeitas, ao passo que em número mais reduzido surgem outros quatro crimes: burla (quatro), tráfico de estupefacientes (dois), corrupção e falsificação de documento (um).

Em comparação com o primeiro semestre, verifica-se uma diminuição do leque de crimes que geraram lucros ilícitos, cuja origem foi tentada dissimular. A fraude fiscal lidera o rol, com 159 casos, seguida pelo tráfico de estupefacientes (18) e pela burla (oito).

Até Junho último, o número de casos de corrupção, quatro, foi igual ao de auxílio à imigração ilegal. A tentativa de branqueamento de dinheiro sujo terá ocorrido na sequência da prática de um crime de tráfico de armas, de tráfico de espécies, de um furto e viciação de veículo e de fraude na obtenção de subsídio.

Fonte: Agência Financeira

Proc. 19710 - Armazém - Vila da Feira

Armazém para venda
10 armazéns para venda com áreas entre 188.1 m2 e 833.5 m2.
Mais informação aqui: http://www.grupoprime.com/pt/detalhe.htm?RID=1775097

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Sonae vende 50% das Torres Colombo

A Sonae Sierra e a ING Real Estate venderam 50% das Torres do Colombo à parceria Iberdrola Inmobiliaria/Caixa Geral de Depósitos (CGD), por 12 milhões de euros, ficando a empresa imobiliária da eléctrica espanhola com 25% deste projecto de escritórios em Lisboa e o banco português com os outros 25%.

A Iberdrola Inmobiliaria concretiza ao seu primeiro negócio em Portugal e dá o seu segundo passo internacional, depois de ter anunciado um investimento no México. A eléctrica espanhola e a CGD têm um acordo para o desenvolvimento de projectos comuns no mercado português.

A Sonae Sierra adianta que os dois consórcios agora envolvidos neste projecto (a Sonae Sierra/ING e a Iberdrola Inmobiliaria/CGD) vão desenvolver investimentos no mesmo de cerca de 80 milhões de euros.

O projecto foi concebido simultaneamente com o Centro Comercial Colombo, sendo que em Fevereiro foi retomada a construção da Torre Oriente. A conclusão está prevista para o último trimestre de 2008, devendo a construção da Torre Ocidente ser retomada até Fevereiro de 2009, para estar pronta antes da Primavera de 2010.

As futuras torres terão, entre o segundo e o 13º pisos, uma área bruta locável de cerca de 23 mil metros quadrados cada, disponibilizando open spaces que podem chegar aos 1988 metros quadrados.

Para colocar o futuro empreendimento no mercado, foram contratadas as empresas especializadas Cushman & Wakefield e Jones Lang LaSalle, as quais estão já a desenvolver as primeiras acções de divulgação. Depois de concluídas, estas torres representarão uma oferta total que corresponderá a um terço da área de escritórios comercializadas anualmente em Lisboa (cerca de 140 mil metros quadrados), ao longo de cada um dos últimos três anos, refere ainda o comunicado.

As Torres do Colombo chegaram a motivar um processo contra a Câmara Municipal de Lisboa, com o grupo Sonae a exigir uma indemnização de 71 milhões de euros, face aos atrasos na concessão do alvará de construção, durante a presidência de Pedro Santana Lopes, que negou o alvará concedido na gestão de Jorge Sampaio. A autarquia impugnou esta acção.| - P.C. e LEONARDO NEGRÃO-ARQUIVO DN (imagem)
in DN

Fonte: Arquitectura.pt

sexta-feira, outubro 19, 2007

V - A Rua da Rosa

"Há em Lisboa, no Bairro Alto, a Rua da Rosa - Rua Rosa das Partilhas se chamava outrora, topónimo que ninguém, creio eu, explicou ainda de maneira convincente.
Pois no Porto também houve - decerto nem todos sabem - uma Rua da Rosa:
« Para melhor serventia e enobrecimento da cidade » El- Rei D. Manuel mandou ao bacharel João Lourenço, seu juiz de fora que então era no Porto, tomasse as providências necessárias a fim de se romper uma rua pela cerca do Convento S. Domingos, «dos arcos dos alpendres do adro, contra o poente, até à devesa do covento de S. Francisco».
Os frades determinaram então empregar os chãos que possuíam, confinantes com a nova rua, para urbanização do local. Partiram os terrenos com muros do convento, do nascente; com os enxidos dos «Benralhados» pelo poente; e ao norte com a Rua de Belomonte.
Esses chãos chamavam-se «do Patim», nome por que ficou conhecida a primeira casa da rua.
E tem a sua história, esta casa:
Dizem-nos velhos documentos do cartório de S. Domingos que, em 18 de Abril de 1523, querendo os religiosos fazer de novo o seu dormitório, destruído por um incêndio, e necessitando para tal de 100 000 réis, aforaram para sempre ao bacharel João do Avelar, seus filhos e sucessores, uma horta junto ao mosteiro, «onde El Rei D. Manuel mandara abrir uma rua que fosse até S. Francisco».
O Bacharel construiu ali umas casas nobres que depois vendeu, por escritura de 26 de Agosto de 1555, nas notas do tabelião Gaspar de Couros, a D. Fulgêncio de Bragança, comendatário de Moreira e D. Prior de Guimarães. Este, por sua vez, em 25 de Janeiro de 1556, vendeu-as a Pantaleão Ferreira, fidalgo da casa de El-Rei, administrador da Capela de Jerusalém, no mosteiro dominicano, e do vínculo do Carregal, casado com Ana de Mesquita.
Esta «Casa do Patim» devia ser notável. Refere-se-lhe, no século XVII, o beneditino Manuel Pereira de Novais, na Anacrisis Historial: « la calle de San. Juan Baptista, que và a entestar à la calle de la Ferraria nueba, y baxa de la calle de Santo Domingo por junto à las casas que llamamos del hidalgo del Patin; corre por alli abaxo, hasta donde se encuentra outra calle que viene del Padron de San Francisco, etc. »
Todas estas referências permitem-nos localizar, com relativa precisão, essa ignorada Rua da Rosa. Descendo encostada à cerca de S. Domingos, da banda do poente, era provavelmente o troço da Ferraria Nova, hoje Rua de O Comércio do Porto, compreendido entre a cerca de S. Francisco e a Rua de Belomente. O nome da Rua da Rosa, que parece subsistia ainda nos começos do século XVIII, deve ter sido absorvido pelo da Ferraria. Efectivamente, sabemos que alguns prédios, pelo menos, daquela artéria, existiam ainda em 1856, ano que se remiram os respectivos encargos enfitêuticos; devem ter desaparecido, pouco mais tarde, quando se rasgou a moderna Rua de Ferreira Borges".

Fonte: «Notícias do Velho Porto» de Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas

Proc. 13547 - Solar/Property - Vila Nova de Foz Côa

Solar - Vila Nova de Foz Côa
Para venda solar do Sec. XVII para recuperação total. Imóvel classificado.
Mais informação aqui

Property to renovate.
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Golfe representa 1,8 mil milhões de receitas em Portugal

A indústria do golfe gera 1,8 mil milhões de euros de receitas, representando cerca de 25 por cento das receitas globais turísticas.

Os dados são revelados pelo secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, que irá assistir esta sexta-feira ao Torneio Internacional de Golfe, «Portugal Masters» que se encontra a decorrer no Victoria Clube de Golfe, em Vilamoura, até domingo.

«Esta prova, que constitui um importante veículo de divulgação e promoção do país, fruto do seu grande mediatismo mundial, tem um prize money de 3 milhões de euros e conta com o apoio do Turismo de Portugal, estando inserida no Plano de Golfe do Turismo de Portugal para 2007/09», revela em comunicado.

Este plano representa um investimento de 25 milhões de euros, comparticipado em 52% pelo Turismo de Portugal e em 46% por parcerias público-privadas.

«A concretização deste plano tem como objectivos principais atenuar a sazonalidade, captar turistas com maior rendimento, melhorar a competitividade dos destinos, aumentar a notoriedade do país enquanto destino de golfe e desenvolver novos destinos, sendo prioritárias as regiões do Algarve, Lisboa (Estoril, Costa Azul e Oeste), Madeira e Açores», conclui.

Fonte: Agência Financeira

Proc. 13270 - Moradia/Villa - Vila Nova de Gaia

Moradia  na praia
1ª linha de mar. Moradia rigorosamente nova para venda - Acabamentos de luxo - Piscina iluminada. Nascente / norte / poente. Sala de estar 35 m2 + sala de jantar 20 m2 em faia, fogão de sala e recuperador, 2 suites com 27 e 22 m2 + 2 quartos com 15 e 10 m2 em carvalho, 4 roupeiros, cozinha com 13 m2 toda equipada e mobilada. Caldeira, aquecimento central a gás, vidros duplos. Lote - 350 m2.
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Waterfront villa.
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quinta-feira, outubro 18, 2007

Bascol investe mais de 270 milhões em projectos imobiliários

O grupo Bascol encontra-se a desenvolver 14 projectos imobiliários, representando um investimento de 274 milhões de euros.
Estas novas apostas estão localizadas no centro e no norte do país e também em Angola.


De acordo com o grupo, estes projectos destinam-se, na sua maioria, ao mercado de primeira habitação.

Ao mesmo tempo, a entidade promotora encontra-se a desenvolver um empreendimento turístico na região do Douro: o Douro41 que irá contar com um hotel de charme.

O grupo destaca ainda a construção do Condomínio ZEN, um projecto de habitação com um total de 154 apartamentos, cujas tipologias variam entre o T0 e o T5.

Em fase de conclusão e, localizado a poucos metros do Rio Mondego, este condomínio representa 51 milhões de euros.

Investimento em Angola

Uma outra aposta do grupo Bascol é o mercado angolano. O promotor está a desenvolver o Condomínio de Belas, localizado em Luanda Sul, com início de construção previsto para Janeiro de 2008.

Este novo projecto representa um investimento de 70 milhões de euros e irá contar com uma área de construção superior a 51 mil metros quadrados.

O grupo Bascol, sediado em Coimbra, detém uma participação qualificada no Banco Privado Português

Fonte: Agência Financeira

Current TV: a televisão feita por todos está na berra

Ganhar um Emmy é o sonho de muitas pessoas. Mas ganhar um Emmy no mesmo ano em que se ganha um Óscar e um Prémio Nobel quase que remete a primeira estatueta para o esquecimento. Foi isto que aconteceu a Al Gore, que no dia 16 de Setembro subiu ao palco do Shrine Auditorium, em Los Angeles, para receber o galardão em nome da Current TV, da qual é fundador. Criada em 2005, a Current venceu o Emmy na categoria de “televisão interactiva”.

“Estamos a tentar abrir o meio televisivo de forma a que os telespectadores possam ajudar a fazer televisão... e possam reclamar a democracia”, disse Al Gore, secundado em palco pelo co-fundador da Current TV, Joel Hyatt.

O prémio foi apresentado em directo pela primeira vez desde que a categoria foi instituída, há cinco anos, e foi anunciado pelo actor Masi Oka, da série “Heróis”, e pelo fundador do MySpace, Tom Anderson, ligado em teleconferência para o Shrine Auditorium. Nessa altura o mundo ficou a perceber que a televisão, tal como a conhecemos, está a mudar rapidamente.

A Current TV é uma televisão distribuída por cabo e satélite, com presença online, cuja mais-valia é ter conteúdos elaborados pelos próprios espectadores. É a tal democracia hasteada por Al Gore quando reclamou a estatueta. Em termos técnicos, é o aclamado VC² (Viewer Created Content). Os espectadores enviam os seus vídeos e, mediante um sistema de votação, podem ver as suas criações incluídas na programação do canal.

Cerca de 30 por cento da programação feita actualmente pela Current provém directamente dos seus consumidores, mas essa percentagem está a crescer a cada dia que passa. Os utilizadores têm liberdade para conceber os seus próprios “pods”, pequenos vídeos de poucos minutos. Os trabalhos têm, geralmente, um cariz documental, mas estão online coisas tão diversas como o dia-a-dia de uma sósia norte-americana da actriz Angelina Jolie ou capítulos sangrentos da guerra no Darfur.

A beleza deste projecto reside na sua simplicidade: qualquer pessoa munida de uma câmara, uma boa história e vontade de a contar pode mostrá-la ao mundo e vê-la incluída na programação de uma televisão premiada com um Emmy, mesmo que não tenha grandes competências a nível de edição videográfica. A Current TV dá uma mãozinha a quem precisar. No fundo, o que a Current TV faz é dar ao “videoblogging” de substrato jornalístico e/ou documental uma casa-segura e, simultaneamente, uma montra à escala global.

Tiago é português e faz “pods” para a Current TV

Tiago Higgs é português, tem 23 anos e já produziu alguns vídeos para a Current TV. Trabalha como ilustrador e tem vários anos de formação em grafismo animado. Soube da Current TV através da mãe e no início da carreira de "freelancer" decidiu fazer uns vídeos e mandá-los, para “ganhar nome lá fora”. “Felizmente o primeiro vídeo que mandei foi escolhido e está a passar no canal”, explicou Higgs ao PUBLICO.PT.

A popularidade dos vídeos enviados pela comunidade obedece ao sistema do chamado "greenlighting" (dar luz verde), que para Higgs “é muito relativo”. “As pessoas votam no nosso vídeo dando-lhe luz verde e se isto acontecer muitas vezes o nosso vídeo poderá ser seleccionado [para fazer parte da programação do canal], mas depende também do sentido de estética do visualizador comum. Se os administradores da Current TV não acharem que o vídeo está ‘bonito’, mesmo tendo muitas 'greenlights', o vídeo não passará... Mas o canal e os 'uploaders' estão a evoluir... Já vão aparecendo trabalhos mais bem produzidos”, acrescenta Tiago Higgs.

Tiago acha que este modelo de televisão digital não condena à morte o visionamento clássico de televisão. “As vertentes adicionam-se e não se substituem. O que quero dizer é que é preciso variedade... Quando sai uma vertente ‘nova’ não se deve pensar que isso vai acabar com a antiga”, defendeu.

Em Portugal parece não ser ainda possível assistir à versão cabo/satélite da Current TV. “Infelizmente, só [se consegue assistir] através da Internet. Quando o meu vídeo foi seleccionado pensei em várias maneiras de o tentar ver na tv mas não consegui”, indica Tiago.

O mesmo problema terá tido a família de Mariana Van Zeller, a única repórter portuguesa que faz parte dos quadros da televisão, nos Estados Unidos, cujos trabalhos já a levaram a países como a Síria, Nigéria e Brasil. (A jornalista não enviou ao PUBLICO.PT informações em tempo útil, pelo que não foi possível incluí-las neste artigo).

Uns e outros – colaboradores em regime VC² ou repórteres do canal – produzem aquilo a que se convencionou chamar de “jornalismo participativo”, feito pelos cidadãos.

Os utilizadores podem ainda criar pequenos vídeos publicitários, os VCAMs ("viewer-created ad messages"), com os quais podem, inclusivamente, ganhar algum dinheiro.

Current TV: o início

A Current TV foi para o ar no dia 1 de Agosto de 2005 e teve um investimento de cerca de 70 milhões de dólares, posicionando-se desde início como um canal para um público teoricamente espartilhado entre os 18 e os 34 anos. “Os jovens adultos têm uma voz poderosa, mas essa voz não se consegue ouvir na televisão. Nós queremos transformar a TV, dando uma plataforma nacional àqueles que estão desejosos de criar a TV que de facto querem ver", afirmou Al Gore à MTV por altura do arranque do canal, que surgiu dos escombros do NewsWorld International, da Vivendi Universal. Ao mesmo canal de música, o co-fundador, Joel Hyatt, afirmava: “Não lhes dêem o que vocês pensam que eles querem. Dêem-lhes o que eles nunca pensaram ser possível”, - num piscar de olhos a uma frase mítica de Orson Wells.

Logo no dia de arranque, o site associado ao novo canal foi vítima do próprio sucesso devido a um tráfego de acessos muito elevado e, aparentemente, inesperado. Paralelamente, a Current associou-se ao Google, com o objectivo de realizar vídeos sobre os temas mais procurados naquele motor de busca.

De lá para cá, a Current TV, sedeada em São Francisco, tem somado fãs e utilizadores, que se multiplicam todos os dias. Estima-se que a Current esteja actualmente disponível em 40 milhões de casas norte-americanas. Graças à sua crescente popularidade, em Outubro de 2006 foi anunciado um acordo com a British Sky Broadcasting para a criação de uma versão britânica da Current TV para o seu sistema de satélites do Reino Unido e da Irlanda. As emissões europeias arrancaram no dia 12 de Março deste ano.

A Current TV tinha, porém, um problema: a pouca interactividade. A televisão estava em primeiro plano e só depois o site, que acabava por alimentar a programação do ecrã. Por isso, a Current relançou esta semana o seu site, com o objectivo de obter mais "feedback" e participação por parte da comunidade online.

Os utilizadores têm agora (em current.com) mais espaço de opinião e de edição, numa manobra que se aproxima do “santo graal” dos media: a junção entre os mundos da Internet e da difusão televisiva convencional. Uma das novidades é o facto de os utilizadores poderem aceitar os desafios temáticos apresentados pela estação e fazer os seus vídeos com base nos temas propostos. A máxima de Al Gore para o canal parece, pois, cada vez mais actual: “vamos tratar a audiência não como simples espectadores, mas sim como colaboradores”.

Fonte: Publico.pt

Proc. 22390 - Moradia/Villa - Vila Nova de Gaia

Moradia Vila Nova de Gaia
Condomínio fechado com piscina e parque infantil. Moradia para venda. Nascente / poente. Sala com 40 m2 em soalho, fogão de sala, recuperador de calor, halls 11 + 18 m2, suite 26 m2, quartos 13.5, 13.5 e 13.5 m2 em soalho, 4 roupeiros, cozinha 15 m2, despensa e lavandaria. Gás canalizado e caldeira. Vidros duplos. Todas as divisões com luz natural. Mais fotos aqui

Excelent waterfront villa. More details here

Criado ecrã gigante redondo para representar cidades em 3D

Investigadores japoneses da National, uma empresa subsidiária da Matsuhita, apresentaram em Tóquio um ecrã redondo gigante. Com oito metros e meio de altura o Cyberdome é considerado pela empresa um dos maiores ecrãs de computador do mundo.

O enorme monitor destina-se sobretudo a representar imagens em três dimensões de edifícios ou cidades.

Para funcionar necessita de 19 computadores e 18 projectores, estando estes suspensos por cima da plataforma de visualização, que se encontra situada a poucos metros do chão, de modo a que seja possível a quem o utiliza olhar para a parte central do ecrã com a ajuda de uns óculos 3D especiais.

Apesar de apenas estar a ser demonstrado como as capacidades de desenvolvimento tecnológico da National, o Cyberdome poderá ser útil para alguns profissionais que trabalhem em arquitectura ou no planeamento de cidades, refere o portal Cnet News.

Fonte: Jornal Sol

Amadeus Portugal estabelece parceria com PT Prime

A Amadeus Portugal, empresa de soluções tecnológicas e distribuição para o sector de turismo e viagens, estabeleceu um acordo com a PT Prime.

O objectivo é reforçar o seu posicionamento como parceiro tecnológico e fornecer soluções avançadas para as agências de viagens, avança em comunicado.

«A partir de agora, todas as agências ligadas à plataforma de reservas Amadeus vão poder beneficiar de um acesso mais rápido à Web através da duplicação da largura de banda de Front-End e Back-End no Data Centre da PT Prime», diz.

O documento revela ainda que «cerca de 360 agências de viagens localizadas em Portugal passam a ter acesso melhorado no sistema Amadeus garantindo aos seus próprios clientes um serviço mais rápido e com maior qualidade».

Fonte: Agência Financeira

Angola Fórum TI

Vai decorrer de 28 a 30 Novembro
"Na sequência do sucesso da primeira edição do Angola Fórum TI, realizado entre Novembro e Dezembro de 2006, a Comissão Nacional das Tecnologias de Informação realizará, durante os dias 28 de Novembro a 30 de Novembro de 2007, no Centro de Convenções de Talatona, a 2ª edição do Angola Fórum das Tecnologias de Informação: Angola IT Fórum 2007, reunindo as mais diversas personalidades da esfera política, académica, empresarial, da Administração Pública e representantes da sociedade civil.
À semelhança da primeira edição, o Angola IT Fórum 2007 está intimamente ligado aos desafios de desenvolvimento de Angola, adoptando como principal objectivo a promoção da informação, do conhecimento, do debate e da aplicação das Tecnologias de informação em prol:
- do desenvolvimento de Angola, enquanto país;
- dos angolanos enquanto indivíduos com interesses socio-económicos próprios;
- dos vários sectores que compõem a sociedade angolana, nomeadamente, o meio empresarial, a administração pública, o meio associativo e as organizações não governamentais".

Prof. Pedro S. Teta (Ph. D)
Vice Ministro da Ciência e Tecnologia
Presidente da Comissão Organizadora

Fonte: Angola IT Forum

Proc. 21737 - Moradia/Villa - Maia

Condomínio Fechado
Condomínio fechado de moradias com piscina e jardim comuns. Nascente / poente. Sala com 49 m2 em soalho, fogão de sala, escritório 15 m2, halls 22 + 24 m2, suite 22 m2,quartos 16, 16 e 16 m2 em soalho, 6 roupeiros, quarto de vestir, cozinha 21 m2 equipada, despensa e lavandaria. Pateo interior com barbecue - 19 m2. Jardim - 100 m2. Implantação - 147 m2. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos. Aspiração central.
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Villa in a private condoninium close to the Oporto International Airport.
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Reino Unido quer aumentar investimentos petrolíferos em Angola

Luanda, Angola, 18 Out - O Reino Unido pretende expandir os seus investimentos no sector petrolífero em Angola, especialmente nas áreas de produção e de fornecimento de equipamentos, afirmou terça-feira em Luanda o embaixador britânico em Angola.

A informação foi avançada à agência noticiosa angolana Angop pelo embaixador Ralph Publicover, à margem de um encontro informal que manteve com empresários britânicos que se deslocaram a Angola para a prospecção do mercado e estabelecimento de parcerias comerciais.

"Já temos no mercado angolano algumas empresas, caso da BP-Angola, empresa com investimentos acima dos três mil milhões de dólares. Queremos, a curto prazo, a entrada de outras companhias, por isso, estamos a facilitar os contactos das missões empresariais do nosso país interessadas em investir no mercado angolano", disse o diplomata, para quem Angola já é uma grande referência mundial no segmento de petróleos.

A visita dos empresários britânicos visou facilitar encontros entre empresas angolanas e do Reino Unido com o objectivo de identificar possíveis áreas de parcerias para constituição de "joint-ventures", assim como ajudar a UK Trade & Investiment (UKTI)- Instituição governamental britânica que trata da promoção comercial internacional e a UKWAAG ( United Kingdom West African Action Group) a identificar novas oportunidades de comércio.

O interesse do Reino Unido reside no facto de Angola ser o segundo maior produtor de petróleo da África Subsariana, e por se tornar recentemente membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O desenvolvimento dos recursos "offshore" do Reino Unido, no Mar do Norte, é um dos sucessos mais aplaudidos dos últimos 30 anos, desempenhando deste modo um papel preponderante no desenvolvimento da indústria petroquímica e de refinação.

O UKTI e o UKWAAG estão a trabalhar em conjunto para criarem soluções viáveis em função dos desafios que o sector de energia angolano enfrenta, considerando as áreas de especialidades no sector.

Fonte: Macau Hub

Brasileira Odebrecht investe em Angola na produção de etanol

Rio de Janeiro, Brasil, 18 Out - O grupo brasileiro Odebrecht anunciou quarta-feira no Rio de Janeiro que vai associar-se aos angolanos Sonangol e Damer para investir 200 milhões de dólares na produção em Angola de etanol a partir de cana-de-açúcar e electricidade.

O projecto, em fase final de estudo, vai ser desenvolvido na província de Malanje, junto à albufeira da hidroeléctrica de Capanda, numa área de 30 mil hectares, divulgou a Odebrecht, em comunicado.

Desta área, 20 mil hectares destinam-se a plantação de cana-de-açúcar e os restantes 10 mil a rotação de cultivo e instalação de uma unidade industrial.

A unidade industrial terá uma capacidade de moagem de dois milhões de toneladas de matéria-prima por safra, produzindo 160 mil toneladas de açúcar, 50 mil metros cúbicos de etanol e 140 megawatts de energia eléctrica por ano.

A sociedade de direito angolano conjuntamente detida, denominada Biocom (Companhia de Bioenergia de Angola, Lda.), será participada em 40 por cento pela Damer, 40 por cento pela Odebrecht e a Sonangol terá os restantes 20 por cento.

De acordo com a Odebrecht, o projecto vem "resgatar um potencial agro-industrial do país, devido às suas características climáticas ou topográficas, que garantiram no passado colonial um papel de destaque entre os países exportadores de `commodities´ no continente africano".

Para o Brasil, adianta, permite o "reforço do posicionamento geopolítico em África, a disseminação do etanol como biocombustível a nível mundial e a abertura de um mercado de serviços, tecnologia e bens de capital para o agro-negócio brasileiro".

Fonte: MacauHub

quarta-feira, outubro 17, 2007

Casas já não estão a valorizar como dantes

As casas não estão a valorizar com o passar do tempo, ao contrário do que costumava acontecer.
De acordo com o Índice Confidencial Imobiliário relativo a Agosto, a valorização do mercado habitacional em Portugal Continental tem dado sinais de alguma estabilidade nos últimos cinco meses, registando taxas de variação mensais inferiores a 0,3 por cento.

Esta estabilidade «deverá ter um impacto futuro na taxa de variação média anual (que compara o valor médio do Índice nos últimos 12 meses com os 12 meses imediatamente anteriores), a menos que ocorra um período de maior dinâmica, semelhante ao verificado no primeiro trimestre do ano».

No momento, contudo, a taxa de variação média anual continua a ser positivamente influenciada pela boa performance do Índice entre Setembro de 2006 e Março de 2007, tendo mesmo invertido a tendência de desaceleração anterior e crescendo pelo segundo mês consecutivo. A taxa de variação média anual do ICI foi, em Agosto, de 1,1%, revela.

Casas novas mais valiosas

O mercado de alojamentos novos registou um comportamento diferente, «bastante positivo», com o índice a registar uma taxa de variação mensal de 0,7%, depois de dois meses de correcção em baixa.

Também em termos homólogos (face a Agosto de 2006), o Índice apresentou uma valorização de 1,2% no segmento dos novos. Contudo, esta boa performance não foi ainda suficiente para inverter a tendência de desaceleração da taxa de variação média anual, que abrandou 0,1 pontos percentuais para os 1,7%.

No segmento dos usados, o mês de Agosto resultou numa correcção das sucessivas valorizações registadas nos seis meses anteriores. Desta forma, a taxa de variação homóloga em Agosto ascendeu a 0,9%, bastante abaixo dos 1,7% obtidos no mês anterior. Ainda assim, a taxa de variação média anual continuou o seu percurso ascendente, subindo para os 0,8%, mais 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior.

40% das casas à venda na Área Metropolitana de Lisboa são novas

Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), a principal nota de destaque vai para o mercado de habitação nova que, em Agosto, apresentou uma valorização mensal de 1% e uma variação homóloga de 1,3%, depois de ter registado uma quebra no mês anterior.

No que diz respeito ao mercado de alojamentos usados, continuou a valorizar, embora a um ritmo mais lento do que o registado nos novos. Em Agosto, a taxa de variação média anual foi de 0,8%, apenas meio ponto percentual abaixo das casas novas. Em termos homólogos o mercado tem uma evolução ainda menos vincada, com uma taxa de variação de apenas 0,2%.

O global do mercado habitacional na AML reflectiu o peso dos alojamentos usados na oferta disponível nesta zona (mais de 60%, sendo que os restantes menos de 40% são novos), tendo sido influenciado pela performance deste último segmento, resultando numa taxa de variação média anual de 1%, que se manteve inalterada pelo terceiro mês consecutivo.

Fonte: Agência Financeira

Proc. 21637 - Quinta/Farm - Vieira do Minho

Quinta no Minho
Quinta com 20,000 m2 com casa de 3 frentes restaurada há 10 anos. Sala de estar 44 m2, sala de jantar 41 m2 em madeira, 2 salamandras, quartos 20, 16, 15 14 e 14 m2 em madeira, cozinha 36 m2. Vidros duplos. Piscina. Tem água de mina.
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Property in the north of Portugal.
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terça-feira, outubro 16, 2007

Proc. 3692 - Quinta/Farm - Vila Nova de Cerveira

Quinta Vila Nova de Cerveira
Quinta do início do século XVIII, situada em pleno coração do Alto Minho, a província das grandes florestas e do eterno verde. A 1 Km do rio Coura. Construida em pedra, com todas as características da arquitectura popular da região, foi alvo de restauro, ampliação e adaptação em 1995. Tem um jardim rústico, com plantas e arbustos próprios da região, dividido por muros de pedra e caminhos de calçada à antiga portuguesa ...
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Excelent property for sale in the north of the country.
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segunda-feira, outubro 15, 2007

IV - Regimento Filipino da Relação (1582)

Por carta dada em Lisboa, a 27 de Julho de 1582, Filipe II, « considerando como, além da obrigação que tenho de administrar justiça a meus súbditos e vassalos, a tenho também de dar ordem como se lhe faça com o menos trabalho de suas pessoas e gastos de suas fazendas que possa ser », determinou extinguir a Casa do Cível, dar Lisboa por sede à Casa da Sulpicação e criar um novo Tribunal de 2ª. Instância.
Na verdade, pondera o monarca, as comarcas de Entre-Douro-e-Minho, Trás-os-Montes e Beira ficavam muito afastadas da Corte, e acontecia que em muitos casos as despesas eram assim superiores ao valor das causas.
Foi escolhida a cidade do Porto para sede do novo Tribunal « por ser o lugar mais acomodado às ditas comarcas, em que aos moradores delas se podia com mais facilidade e menos despesa administrar justiça ». Exceptuou-se apenas a correição de Castelo Branco, que continuou pertencendo à jurisdição do Corte.
A Relação e Casa do Porto julgaria as causas-crimes em última instância, incluindo a pena de morte, e do mesmo modo as questões cíveis até 100 000 réis quanto a móveis, e 80 000 réis no que se referia a imóveis. Em causas de valores superior, cabia recurso para a Suplicação. Julgaria ainda a Relação os recursos vindos das Correições de Coimbra e Esgueira, excepção feita nos « agravos e apelações que saírem dante o Conservador da Universidade de Coimbra ».
Determinava mais o Regimento que haveria na Relação um Governador, oito desembargadores, dois corregedores, um do crime e outro do cível, dois ouvidores do crime, seis desembargadores extravagantes. Haveria ainda quatro escrivães dos agravos, um dos ouvidores do crime, quatro dante os corregedores, outro do juízo da Chancelaria, outro do juízo dos Feitos da Coroa, um das acções novas, outro dante o corregedor da Casa, um distribuidor, um contador, meirinhos, um carcereiro, um corredor da folha dos presos, porteiros, caminheiros, etc.
Magistrados e oficiais da justiça gozavam das mesmas liberdades, honras, privilégios e preeminências que as Ordenações reconheciam aos da Casa Cível.
Por alvará de 24 de Setembroas desse mesmo ano, o monarca concedeu aos desembargadores do Porto que entrassem na Casa da Suplicação primeiro que os outros ministros.
Uma provisão de 26 de Novembro e um alvará de 27, com apostila de 7 de Dezembro, também de 1582, estabeleceram outras normas sobre o funcionamento do Tribunal. São de menor interesse, para aqui, essas disposições, bem como outras posteriores. Destas citaremos apenas a lei de 7 de Junho de 1583, que resolveu certas dúvidas entre as Casas da Suplicação e do Porto, sobre a jurisdição de cada uma delas.

Fonte: "Noticias do Velho Porto", de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas

Proc. 14863 - Apartamento/Apartment - Porto

Apartamento Porto
Nunca foi habitado. Vistas de rio. Nascente / poente. Salão 60 m2, sala jantar 27 m2 em lamparquet, conduta para fogão de sala, halls 27 + 12 m2, suites 19 e 12 m2, quartos 16, 15 e 12 m2 em lamparquet, 7 roupeiros, cozinha 15 m2, despensa e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos.
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Doações entre pais e filhos sem declaração obrigatória

As doações entre pais e filhos, avós e netos e entre cônjuges, não têm de ser declaradas ao Fisco.
O Ministério das Finanças lembra em comunicado que essa obrigação esteve vigente até Agosto deste ano, para os casos em que a doação fosse superior a 500 euros, mas nesse mesmo mês, o Governo acabou com esta obrigação para as doações entre sujeitos com estes graus de parentesco.

Fonte: Agência Financeira

Proc. 22603 - Quinta/Farm - Bragança

Quinta Douro
Quinta situada no Douro superior a 1.5 km da histórica vila de Torre de Moncorvo, estende-se ao longo de 151 hectares. No centro da quinta existe um conjunto de casas de cantaria e xisto (utilizadas no presente como armazéns), rodeadas por uma densa vinha moderna e oliveiras centenárias. Área da vinha: 33 hectares (mecanizada), sendo 5 hectares de vinho do Porto. As castas: Touriga nacional, Touriga francesa e Tinta Roriz (vinhos tintos), Codiga, Mabigato, Malvazia (vinhos brancos), produz cerca de 5 mil litros por hectare, marca registada. Área do olival: 29 hectares (existe a possibilidade de plantar mais hectares), produz cerca de 40 toneladas. Área de amendoal - 16 hectares. Possui ainda uma barragem privada para irrigação, um moínho, várias fontes e três ribeiros de água limpa.
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DGCI vai poder cobrar créditos futuros sobre terceiros

No limite, um contribuinte sem dívidas pode ser responsabilizado pelas dívidas do seu médico ou da construtora que lhe fez obras.
A partir de 1 de Janeiro do próximo ano, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) vai passar a poder penhorar os créditos futuros que os contribuintes com dívidas ao fisco venham a ter sobre terceiros, refere o «Público».

A medida faz parte da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2008 e prevê ainda alterações à lei que deixam os contribuintes que nada devem ao fisco sujeitos a terem de responder por dívidas dos seus fornecedores de bens ou serviços com dívidas ao fisco, mesmo que já tenham efectuado o pagamento de tais bens ou serviços.

A penhora de créditos sobre terceiros processa-se de forma simples e já está prevista na lei em vigor, mais precisamente no artigo 224º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT).

Na prática, um contribuinte que, por exemplo, tenha realizado obras em casa, essas obras tenham sido realizadas por uma empresa de construção, e esta empresa tenha dívidas ao fisco, pode ser confrontado com um aviso da DGCI de que o pagamento das obras deve ser feito ao Estado por conta das dívidas fiscais da construtora.

No entanto, a actual proposta de OE altera o artigo 224º do CPPT e acrescenta-lhe uma alínea, onde prevê a possibilidade de penhora de créditos futuros: «Inexistindo o crédito ou sendo o seu valor insuficiente para garantir a dívida exequenda e acrescido, o órgão da execução fiscal pode notificar o devedor da penhora de créditos futuros até àquele valor, mantendo-se válida a notificação por período não superior a um ano, sem prejuízo de renovação», lê-se na referida proposta.

A medida, caso venha a ser aprovada, promete gerar polémica, em especial quando se está perante relações duradouras de prestação de serviços e que envolvam, por exemplo, profissionais liberais. Pegando no mesmo exemplo anterior, o contribuinte que recorreu a uma empresa de construção que tinha dívidas fiscais para realizar obras em casa, não terá, à partida, grandes problemas com esta alteração em particular da lei. Quando for notificado pela DGCI, caso já tenha efectuado o pagamento ou o pagamento a efectuar não cubra a totalidade da dívida fiscal da construtora, poderá ser confrontado com esta nova medida, ficando obrigado a entregar futuros pagamentos devidos à construtora ao Estado. No entanto, não será expectável que, perante a notificação do fisco, queira ter mais negócios com a referida empresa.

Fonte: Agência Financeira

A carga fiscal dos portugueses vai agravar-se ainda mais em 2008 se a proposta governamental de cobrar IVA sobre a taxa de audiovisual for aprovada.

São mais cinco milhões de euros, com base nos valores angariados com aquela taxa em 2006, que os portugueses darão para os cofres do Estado, refere o «Correio da Manhã».

A cobrança de Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) sobre a contribuição para o audiovisual está incluída no artigo 53 da Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2008.

A proposta vai no sentido de que esta contribuição paga pelos consumidores na factura da electricidade e destinada a financiar o serviço público de radiodifusão e de televisão passe a ser acrescida de IVA à taxa de 5 por cento.

Em 2006, os consumidores portugueses deram 100 milhões de euros à RTP e à RDP através desta contribuição, que tinha então um valor de 1,60 euros mensais.

Com base neste valor, além dos 100 milhões para o serviço público de televisão e radiodifusão, os consumidores portugueses pagarão mais cinco milhões de euros para os cofres do Estado.

Fonte: Agência Financeira

«A cidade do Porto alia a tradição à modernidade»

O apresentador da Praça da Alegria, Hélder Reis (RTP1) escolhe a Foz e o Centro Histórico como locais para passear na Invicta. Ao Destak, revela qual o roteiro para um dia ideal no Porto.

Que vícios e hábitos urbanos são exclusivos da Cidade Invicta?
Eu sou adepto da Baixa do Porto, gosto de centros históricos, e o Porto alia a modernidade à tradição.

Se tivesse de dar outro nome ao Porto, chamava-lhe o quê? E porquê?
Douro. Tem a luz do ouro, o rio do ouro, as gentes do ouro. É pecado não conhecer.

Em que zonas da cidade gosta de passear?
Decididamente, na Foz e no Centro Histórico.

Quais os seus locais de eleição para fazer compras?
Rua de Santa Catarina e Cedofeita, e as lojas da Miguel Bombarda.

Que figura ligada à cidade gostaria de entrevistar e porquê?
Rui Reininho e Agustina Bessa Luís. Gosto da irreverência de ambos.

Uma sugestão para um roteiro da Cidade Invicta?
Pequeno-almoço no Majestic; passeio pela Baixa; ida ao Museu Soares dos Reis; almoço na Foz; vinho do Porto no Solar do Vinho do Porto; visita a Serralves; passeio nos jardins do Palácio de Cristal (Pavilhão Rosa Mota); um livro na Almedina; e um jantar no Palácio da Bolsa.

Por onde se move quando está de folga?
Gosto muito de viver a minha casa, da praia, e de uma ida ao centro da cidade.

O que tem mudado na Invicta?
Os transportes públicos, o metro é notável, as praças (algumas não muito bem), e o acolhimento da cidade a quem chega de novo.

Quais as características que diferenciam o Porto das restantes cidades?
A sua história e as suas gentes. Uma cidade de granito, abraçada pelo rio!

Os portuenses têm uma forma própria de ser?
Têm alma na boca, são autênticos e acolhedores. Têm a sua forma de ser.
O Porto ocupa o lugar que merece no panorama nacional?
Nem sempre. Às vezes, o País não é muito justo para com o Porto, mas o Porto também não é muito justo consigo mesmo!

Qual o local que mais aprecia na cidade?
A Baixa. Decididamente.

Quais os maiores problemas?
Fixar gente no Centro Histórico. Ainda não se acertou na fórmula, e já era tempo disso.

O que alterava na cidade?
Acho que se está a alterer bem as coisas.

Ficha pessoal

se o porto fosse um animal, seria...
Um cavalo bravo.

Uma cor...
Dourado.

Um aroma...
Maresia.

Uma música...
Porto Sentido [de Rui Veloso de Carlos Tê].

Um paladar...
Um doce conventual.

Livro favorito?
Cisnes Selvagens.

Música?
Jorge Palma.

Filme?
Cinema Paraíso.

Destino predilecto de férias?
Grécia.

Programa de televisão de eleição?
Friends, na RTP2.

Fonte: http://www.destak.pt/artigos.php?art=4270

sexta-feira, outubro 12, 2007

Proc.22564 - Apartamento/Apartment - Porto


Nascente / norte / poente. Sala com 49.1 m2 em madeira, fogão de sala, recuperador de calor, halls 12 + 8 m2, suite 32.9 m2, quartos 15 e 13.6 m2 em madeira, +1 com 8 m2 e luz directa, 8 roupeiros, cozinha 12 m2 com electrodomésticos e lavandaria. Aquecimento central. Estores eléctricos e vidros duplos. Todos os wcs têm luz directa e banheira. Apartamento em óptimo estado de conservação.
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Proc. 22529 - Apartamento/Apartment - Leça da Palmeira


Nascente / sul. Sala com 39 m2 em madeira, fogão de sala, hall 12 m2, suite 20 m2, quarto 14, 13 e 13 m2 em madeira, vários roupeiros, cozinha 18 m2 equipada e lavandaria. Aquecimento central, gás canalizado, caldeira e vidros duplos.
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Mundicenter investe €41 milhões em novo shopping

Torres Vedras vai acolher o mais recente centro comercial da Mundicenter, no qual a empresa investiu cerca de 41 milhões de euros. Denominado Arena Shopping, o novo complexo pretende servir as regiões de Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Alenquer, numa área de influência de aproximadamente 300 mil pessoas. O Arena Shopping abre as portas ao público no dia 17 de Outubro. Com cerca de 90 lojas, incluindo 15 restaurantes e um hipermercado do Grupo Auchan, o novo centro comercial abrange uma área bruta locável de 17.500 m² distribuídos por 3 pisos, contando ainda com outros três pisos para estacionamento coberto e gratuito com capacidade para 1.100 lugares.
Entre as insígnias presentes, o Arena Shopping conta com lojas da Sport Zone, Box e Berska, um health club e cinco salas de cinema Lusomundo, posicionando-se como centro de moda, design, lazer e serviços, que estima um universo aproximado de seis milhões de visitantes por ano. Refira-se que o Grupo Auchan é uma das principais presenças no novo centro comercial, contando com uma loja Jumbo com uma área de vendas de 4.650 m² e com uma loja Box com cerca de 750 m². O investimento do Grupo na nova loja Jumbo, 19ª em Portugal, ascende a 11 milhões de euros. O Arena Shopping será responsável pela criação de cerca de 1.000 postos de trabalho, dos quais 250 directos estarão a cargo do grupo Auchan.

Fonte: Vida Imobiliaria

III - A Quinta do Paço em Paranhos

O Sr. Horácio Marçal, paixonado investigador de velharias, perguntava outro dia em O Tripeiro se alguémlhe poderia dizer onde está ou esteve localizada a Quinta do Paço, em Paranhos.
Não sei onde fica essa quinta, nem mesmo se ainda existe, mas posso dizer alguma coisa dos seus possuidores desde princípios do século XV.
A propriedade era do senhorio directo do Cabido do Porto, e na primeira metade da era de quatrocentos trazia-a aforada um Afonso Martins, almocreve, passando deste para certa Maria Afonso, que devia ser sua filha.
Foi esta Maria Afonso, mãe de Margarida Afonso, mulher do do cidadão Egas Vasques, mercador; a ambos renovou o Cabido o prazo da Quinta do Paço, por escritura de 17 de Janeiro de 1490.
Egas Vasques e sua mulher viveram na Rua Chã, em umas casas que ela onerou com censo a favor do mesmo Cabido, obrigando-se este a dar-lhes sepultura na Sé e a rezar-lhes certas missas por suas almas. Lavrou deste contrato escritura o tabelião Rui de Couros, em 14 de Outubro de 1504.
Baltasar Delgado de Abreu, vereador e cidadão do Porto, homem nobre, era neto do Egas Vasques e da Margarida Afonso, e sucedeu-lhes no direito à renovação do prazo da Quinta do Paço. Por isso, e atendendo, segundo dizem, a ser homem tão devoto que rezava todas as horas canónicas com os cónegos da Sé, estes fizeram-lhe novo prazo da propriedade, por escritura de 18 de Junho de 1533. Baltasar Delgado viveu nas suas casas da Rua das Flores, onde morreu a 26 de Setembro de 1593; foi casado com Isabel Anes de Brito, de quem teve, entre outros filhos, Baltasar Delgado de Abreu, o moço.
Como seu pai, foi este cidadão da governança do Porto e serviu nas armadas das Ilhas e da Costa; vivia alternadamente na Rua das Flores e em uma quinta que possuía em S. Tiago de Piães. Tinha 63 anos em 1623 e era casado com Susana Soares, de Entre-os-Rios, de quem teve, além do cónego João Soares de Abreu, o Dr. Luís Delgado de Abreu, magistrado e jurisconsulto, de quem me ocupei já nas páginas de O Tripeiro

Fonte: «Notícias do Velho Porto» de Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas